Suas palavras eram como ordens para o meu corpo. Então agarrei seu pulso e o puxei para a parede o afastando um pouco da pista de dança. Colei minhas costas na parede e puxei ele para mim, me esfregando de novo nele.
Agarrei os cabelos de sua nuca com uma mão e o puxei colando nossos lábios. Nathaniel se assustou no início, já que não tínhamos assumido nada em público, mas logo passou as mãos pelo meu quadril me puxando para ele.
Um beijo ardente e desesperado fez meu corpo sofrer um espasmo contra o dele, arrancando gemidos entre nosso beijo. Descolamos nossos lábios por falta de ar.
-Merda! - eu arfei.
-Você.. Vai.. Me matar.. - ele falou buscando ar e separando nossos corpos apenas o suficiente para olharmos sua ereção estrangulada por sua calça, implorando por liberdade.
Nate tombou a cabeça para trás, apertando os olhos e entortando a boca em uma expressão de êxtase dolorido. Aquela ereção mantida por um bom tempo e ainda por cima sendo provocada sem nenhum alívio deveria doer. Eu não podia deixá-lo assim, ele teria que correr para o banheiro para se aliviar se eu não fizesse algo para ajudá-lo com sua imensa ereção. Sem falar que eu também precisava de um alívio, nem que isso viesse da parte dele.
-Nate, faça exatamente como eu falar – falei olhando em seus olhos.
-Coloque suas mãos em meu quadril – ele obedeceu.
Eu me afastei o suficiente para abrir sua calça. Seus olhos se arregalaram quando ele percebeu o que eu estava fazendo.
-Calma, está bem escuro e eu estou lançando uma névoa para impedir que nos vejam direito – falei o tranquilizando.
Como ele não reagiu eu agarrei o elástico de sua box e o olhei pedindo permissão.
-Tudo bem? - perguntei – Eu posso deixar você ir ao banheiro se aliviar sozinho. Não tem problema nenhum Nate, vou entender se..
Ele me interrompeu me beijando desesperado, me deixando tonta novamente. Mas ele logo separou nossos lábios e abaixou a cabeça para falar em meu ouvido.
-Eu sou todo seu Jay, você não tem que pedir permissão para tocar no que é seu – ele falou com uma voz rouca que me fez arfar em resposta.
Eu puxei o elástico de sua box para baixo, libertando sua ereção, fazendo Nate respirar aliviado e descansar a cabeça em meu ombro. Ele ajeitou o corpo para que eu tivesse espaço para acariciar sua ereção e ao mesmo tempo impedir que outros pudessem ver.
Eu lambi uma de minhas mãos e agarrei sua ereção sem dó.
-Porra – ele não conseguiu evitar de gritar.
-Mais baixo - Sussurrei.
Comecei a movimentar minha mão em um movimento de vai e vem lento, mas firme.
-Baby.. Eu não vou aguentar muito.. Tempo. Já quase.. gozei só.. De você encostar.. Nele – Nate falou com falta de ar.
Percebi que seu corpo tremia forte contra o meu, seu cheiro preenchia todo o meu corpo, sua ereção queimava pesada em minha mão, enquanto eu o torturava devagar. Nate começou a gemer enquanto se controlava.
-Baby.. Por favor.. - ele implorou alto, sua ereção pulsou liberando mais um pouco de líquido em minha mão.
-Shh baby, eu vou te aliviar – gemi próximo ao seu ouvido.
Percebi de longe uma dor em meu quadril, percebendo que era pela força que ele se agarrava a mim.
Acelerei meus movimentos e mordi seu pescoço ao mesmo tempo. Ele gritou e mordeu minha clavícula em seguida, para evitar que todos o escutassem. O corpo de Nate retesou e seu membro começou a pulsar descontroladamente em minha mão, enquanto ele começava a gozar muito, então usei a outra mão para agarrar suas bolas e prolongar seu orgasmo. Nate soltou um grito abafado e soltou minha clavícula, buscando ar enquanto apoiava a cabeça em meu ombro terminando de gozar. Seu corpo pesou contra o meu, suas mãos soltaram minha cintura e caíram inertes ao lado de nossos corpos. Eu passei o polegar pela cabeça de seu membro apenas para arrancar um arrepio de seu corpo, e depois o abracei deixando que ele se apoiasse totalmente em mim enquanto se recuperava.
Nathaniel gemeu tentando levantar seus braços pesados para tirar seu peso de cima de mim, mas não conseguiu.
-Shh.. Eu estou bem, fique assim mais um pouco – falei o reconfortando.
Ele soltou seu peso novamente sobre meu corpo e ajeitou a cabeça em meu pescoço, me provocando arrepio.
Depois de algum tempo e algumas respirações pesadas ele se ergueu e me olhou profundamente antes de beijar minha testa.
-Um dia você vai me matar assim – ele falou sorrindo enquanto me olhava nos olhos.
Eu corei completamente com o gesto.
Nate sorriu mais uma vez e olhou a bagunça entre nossos corpos.
-Merda – exclamou.
-Eu resolvo – falei.
Fechei os olhos e me esforcei para nos limparmos com a mente. Minha cabeça doeu e eu percebi que tinha de parar de usar meus poderes se não quisesse desmaiar, mas não demonstrei isso a Nate.
Nathaniel ajeitou o membro dentro da calça e depois olhou para mim intrigado.
-Está tudo bem? - perguntei.
-Sim, mas acho que precisamos conversar quando chegarmos em casa – ele falou com uma expressão neutra.
Meu coração parou por um minuto. Será que eu o forcei demais? Que idiota eu era, me sentia uma pervertida que o havia atacado. Eu tinha acabado com nosso relacionamento que mal havia começado.
Nate deve ter percebido minha expressão, porque me olhou assustado e limpou uma lágrima que eu não havia percebido que tinha deixado escapar. Ele pegou minha mão e fomos para uma sala tranquila que criaturas conversavam e uma música menos pesada tocava ao fundo. Ele sentou em uma das poltronas e me puxou para seu colo.
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Meu Lobo
RomanceSuas asas negras me envolviam tanto quanto seu corpo quente. Seus olhos diferentes me penetravam me fazendo mergulhar neles.. obs: conteúdo adulto, sexual