No início da tarde Nathaniel bateu na porta do meu quarto.
-Entra – eu falei.
Ele entrou e fechou a porta atrás de si, caminhando em minha direção que estava deitada na cama. Nate parou do outro lado da cama e olhou para ela sem jeito. Percebi que ele estava envergonhado de subir na cama comigo.
-Nate? Não vai deitar? Pensei em assistirmos um filme agora, o que você acha?
-Tudo bem. Qual vamos ver?
Ele olhou mais uma vez para a cama, mas cedeu tirando os sapatos e deitando um pouco afastado de mim. Ele era tão fofo e ingênuo, e eu me sentia uma pervertida com o que iria fazer com ele agora.
Eu havia colocado o filme que assisti com Alec uma vez, aquele de ação que tem um casal que fazem um sexo selvagem no meio do filme. Nate precisava perder um pouco da inocência, precisava ficar um pouco mais à vontade já que iríamos para a república hoje à noite, com todos aqueles pervertidos e pervertidas lá. Afinal, as festas da república eram sempre bem insanas.
-Você gosta de ação? - eu perguntei.
-Sim.
-Ótimo, eu escolhi um então, tudo bem?
-Claro – ele sorriu.
Coloquei o filme e começamos a assistir. Depois de um tempinho eu me movi para perto dele, pegando um dos seus braços e passando por cima dos meus ombros, de modo que me escorei nele.
-Tudo bem assim? - perguntei.
-Perfeito – ele beijou minha bochecha.
Continuamos a assistir ao filme, até que começou a primeira cena quente. O corpo de Nate esquentou, ele começou a se remexer e puxou o cobertor tampando sua ereção já visível. Eu continuei quieta, até que a cena se intensificou e o homem na tela penetrou a mulher e os dois começaram a gemer. Nate se remexeu mais uma vez.
-Eu.. Vou ao banheiro.. - ele falou indo se levantar.
-Não - eu o puxei fazendo-o cair na cama de costas.
-Jay.. Eu preciso.. - ele falou rouco.
Deitei ao seu lado e passei uma de minhas pernas por cima de uma das dele, aproximando meu corpo do dele e sussurrando em seu ouvido.
-Está com calor Nate?
-Sim.. - ele quase gemeu junto ao homem no filme.
-O que você sente? - perguntei.
-Calor..
-O que mais? - eu insisti.
-Desejo.. - ele arfou.
-Por mim?
-Sim – ele falou virando a cabeça para me olhar.
Por um segundo perdi toda a coragem e paralisei, mas seu olhar ansioso cheio de desejo me fez criar coragem para continuar.
-Não esconda sua ereção de mim Nate, principalmente seu desejo por mim. Isso não é constrangedor, na verdade, é uma honra para mim ser desejada por você - falei acariciando seu rosto.
-Eu não estou acostumado a isso Jay, se eu não sair dessa cama agora, não sei se posso me controlar, e não quero fazer nada que você não queira – ele falou.
-Nathaniel, você me quer?
-Sim – ele falou em um gemido.
-Posso tentar te satisfazer?
Ele arregalou os olhos confusos.
-Eu paro se você não estiver gostando, e deixo você ir se aliviar no banheiro, pode ser? - perguntei.
-Sim. Mas o que você quer dizer com me satisfazer?
-Você vai ver.
Falei me aproximando mais dele e o puxando para um beijo quente. Nate gemeu em meus lábios enquanto nossas línguas se entrelaçavam desesperadas. Ele agarrou minha nuca com uma das mãos e intensificou o beijo. Eu gemi e aproveitei para começar a descer minha mão por seu corpo. Ele ficou tenso quando entendeu para onde eu estava indo, mas não parou de me beijar, mas quando agarrei sua ereção por cima de seu short cinza de moletom, ele arfou separando nossas bocas.
Seu membro estava duro e grande e cresceu mais ainda em minha mão, algo que me fez gemer aprovando.
-Jay.. Você não precisa.. Fazer isso.. - ele falou de olhos fechados.
-Eu quero Nate. Você vai me deixar fazer o que eu quero? - falei em seu ouvido com uma voz carregada de excitação.
-Sim – sua resposta saiu junto com um arfar quando eu comecei a mexer minha mão em um movimento de vai e vem.
-Aah – ele gemeu.
-Você tem que me guiar Nate, tem de me falar se está ruim.
Ele sacudiu a cabeça em negação.
-Muito... bom – ele conseguiu falar entre dentes.
-Você tem que relaxar e me deixar fazer isso. Deve me falar se quer que eu vá mais rápido ou mais devagar – falei acelerando e depois retesando meus movimentos, algo que o arrancou outro gemido estrangulado.
-Ou se quer que eu aperte mais ou encoste de leve – fiz de acordo com minhas palavras.
Nate arfou e abriu os olhos me olhando, seus olhos eram puro desejo e eu fiquei molhada na hora.
Ele respirou fundo e apertou o braço que estava na minha cintura.
-Seu.. Cheiro.. - falou.
-Você gosta? - perguntei.
-Muito. Ele vai.. Me fazer perder a concentração.
-Concentração?
-Sim.
-Qual concentração Nate?
-Eu quis dizer que eu não vou conseguir ficar.. Me segurando para não te agarrar também..
Ele também queria me tocar era óbvio, mas me respeitava demais para isso.
-Eu já te falei para fazer o que quiser Nate, para não se controlar. Eu vou falar se eu não quiser.
-Mas..
Eu tirei minha mão dele que reclamou. Peguei sua mão que estava agarrada com força ao lençol e levei ela até meus seios.
-Você quer me tocar?
-Eu não acho que..
-Nathaniel, eu te perguntei se você quer, não se acha certo ou sei lá o que. Te falei que sexo é instinto, então para de pensar muito e se lembre que eu também tenho muita pouca experiência.
Eu estava acostumada com Alec, que era experiente, então não sabia direito o que fazer com Nate.
-Certo. Eu quero te tocar – ele falou com a voz um pouco mais firme.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Lobo
RomantizmSuas asas negras me envolviam tanto quanto seu corpo quente. Seus olhos diferentes me penetravam me fazendo mergulhar neles.. obs: conteúdo adulto, sexual