Capítulo 44

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-Pronto – falei.

-Obrigado – ele me deu um selinho de repente.

Eu o olhei mordendo o lábio inferior.

-Vai me agradecer só com esse beijinho?

Sua expressão de surpresa foi logo substituída por uma safada. Ele se atirou em mim, agarrando minha nuca e colando nossas bocas. Eu abracei seu abdome correspondendo ao beijo.

Puxei seu lábio inferior o mordendo, arrancando um gemido dele, o que o fez me empurrar mais forte contra a pia. Minhas mãos desceram até o cós de sua calça, e eu enganchei meus polegares ali o puxando para mim.

Nathaniel soltou minha boca e desceu para o meu pescoço o beijando e mordendo levemente. Eu arfei e levantei minhas mãos agarrando seus ombros. Ele aproveitou e passou as mãos por debaixo das minhas coxas me colocando em cima da pia. Eu entrelacei minhas pernas em volta de seu quadril o puxando para se encaixar em mim, arrancando um arfar de nós dois.

-Você me deixa louco baby – ele sussurrou em meu ouvido antes de morder meu pescoço com mais força.

Eu agarrei seus cabelos os puxando e empurrei meu quadril de encontro ao seu. Nate não hesitou dessa vez, ele investiu seu quadril contra o meu esfregando nossos sexos um no outro. Eu gemi pendendo a cabeça para trás, o que permitiu que ele tivesse mais acesso ao meu pescoço. Um barulho fez com que eu percebesse de longe que acertei o espelho atrás de mim.

Nathaniel me puxou para ele e me carregou até um sofá próximo, se sentando comigo em seu colo.

Eu me ajeitei em cima dele e o segurei pelo pescoço, apertando de leve e sorrindo para ele, que elevou um pouco o quadril encontrando meu sexo e agarrando meus cabelos os puxando. Eu gemi olhando para ele surpresa, que me deu um sorriso safado e me puxou para um beijo desesperado.

Eu me levantei apesar de seus protestos e arranquei sua calça o deixando com sua Calvin Klein branca. Ele me olhou faminto e eu me sentei em seu colo de novo levantando minha saia e arrancando minha blusa.

-Jay – ele gemeu meu nome alto quando nossos sexos se encontraram por cima de nossas roupas íntimas.

-Está tudo bem? - eu perguntei o olhando, que estava com o maxilar travado e os olhos apertados.

-Sim.. Muito.. Bem.. - ele ronronou praticamente.

-Me fala se eu estiver indo rápido demais, tudo bem? - avisei.

Ele me olhou sem reação por um momento, e apenas me puxou me beijando sem dizer nada. Seu quadril se ergueu raspando nossos sexos, e eu gemi em sua boca.

Comecei a rebolar em seu membro e ele separou nossas bocas buscando ar. Eu aproveitei e mordi com força seu pescoço, o fazendo agarrar forte minha cintura. Eu voltei para sua boca o beijando desesperadamente, que correspondeu ao meu fogo com a mesma intensidade.

Nossos corpos pareciam queimar, nossas bocas se revezavam para torturarem cada hora um de nós. Nosso cheiro se misturava e o meu aumentava de acordo com que eu ia ficando mais molhada. Seu corpo tremeu embaixo do meu quando eu me separei de sua boca e arfei em sua orelha. Nate desceu as mãos agarrando minha bunda, a qual eu empinei contra suas mãos aprovando.

-Porra babe – ele falou sem ar.

Seu corpo agora tremia sem parar e eu aumentei meu ritmo gemendo em seu ouvido.

-Não - ele praguejou.

-Se você.. Não for.. Mais.. Devagar.. Eu vou.. Gozar.. - ele falou tremendo e com a voz estrangulada.

Eu gemi mais alto em seu ouvido e aumentei ao máximo meus movimentos.

-Estou quase.. Lá.. - ele gritou apertando minha bunda.

Eu tirei minha cabeça de seu pescoço e fundi nossos olhos.

-Eu vou.. - ele não conseguiu falar, seu corpo começou a sofrer espasmos.

-Goza para mim babe – eu falei fraca, olhando em seus olhos, desesperada por ele

Seu corpo paralisou embaixo do meu, sua boca abriu, seus olhos bem abertos se fixaram nos meus, enquanto ele gozava e chamava meu nome. Minha testa se apoiou na nele enquanto eu explodia junto a ele, logo em seguida.

-Porra! - Nate gritou e mais alguns espasmos sacudiram seu corpo.

Meu orgasmo deve ter prolongado o dele.

Quando terminamos eu me larguei em cima dele descansando minha cabeça em seu ombro, esperando nossas respirações se acalmarem e nossos corpos pararem de tremer.

-Caralho – eu falei depois de um tempo.

-Você.. - ele começou.

-Não tem noção do quanto fica linda quando está gozando para mim – ele falou me abraçando.

Eu corei na hora, agradecendo por ele não poder ver meu rosto.

-Eu nunca vou esquecer seu rosto – ele falou.

-Nate – eu o repreendi envergonhada.

Ele riu de mim e me ergueu para beijar o topo da minha cabeça.

Eu me mexi erguendo meu corpo e paralisei.

-Acho que temos um problema – falei.

-Qual? - ele perguntou.

Eu rebolei em cima dele fazendo nós dois nos lambuzarmos mais ainda.

-Temos mesmo. Acho que minha cueca não aguentou o tanto que você me fez gozar – ele falou admirado.

-Não é só seu tudo isso – falei envergonhada.

Ele sorriu e acariciou meu rosto suavemente me fazendo inclinar a cabeça em direção a sua mão. Eu o olhei.

-Sei que eu falei que era melhor irmos devagar, mas acabei não me segurando – falei como se me desculpasse.

Ele sorriu e se aproximou para falar em meu ouvido.

-Que bom que você não se segurou baby, porque eu amei o que fizemos agora – ele falou em uma voz safada que fez meu corpo esquentar de novo.

-Eu pude perceber já que você tomou várias atitudes. Acho que você entendeu a questão do instinto – eu devolvi o comentário o fazendo corar. 

Meu LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora