Capítulo 10

1K 90 8
                                    

-Eu finalmente vou te punir por morder esses lábios toda hora na minha frente.

-Eu não..

Alec se jogou em cima de mim me agarrando e me beijando. Ele agarrou minha nuca com uma mão e minha cintura com a outra, o que fez com que minha camisola subisse até minha cintura. Eu congelei por um momento, mas Alec me beijou de novo me fazendo esquecer. Ele começou a me beijar suavemente descendo pelo meu pescoço, chegando na minha clavícula e tirando a alça da minha camisola do caminho de seus beijos. Seus movimentos ficaram mais calmos, mas não menos firmes, e a cada beijo que ele me dava eu estremecia e arrepiava.

-Alec..

-Shh, tá tudo bem Alai.

Ele foi subindo mais as mãos levantando minha camisola enquanto me beijava. Eu me contorci.

-Posso tirá-la Alai? - ele falou no meu ouvido me provocando outro arrepio.

-Uhum.. - eu gemi em resposta.

Ele se sentou em cima de mim e me ajudou a tirar minha camisola. Eu estava sem sutiã e puxei o cobertor para me cobrir.

-Alai, por favor, me deixa te ver.

Eu pensei por um momento, mas nenhum protesto veio na minha mente. Então tirei o cobertor e olhei para o lado. Eu estava envergonhada e me sentindo exposta só de calcinha deitada embaixo dele. Um som saiu da garganta dele e eu o olhei. Ele estava me olhando com o maxilar cerrado e uma expressão faminta. O que fez com que eu me sentisse linda a seus olhos.

-P****... você é perfeita Alai – seus olhos brilharam enquanto ele falava e me olhava.

-Eu quero beijar cada centímetro do seu corpo, quero sentir seu gosto na minha boca..

Alec veio para cima de mim e me beijou, um beijo com carinho, me fazendo me sentir bem. Ele desceu traçando uma trilha de beijos pelo meu pescoço. Sua mão agarrou um de meus seios e eu arfei.

-Tão linda.. - ele sussurrou entre seus beijos.

Ele começou a descer até abocanhar um de meus mamilos com a boca, o sugando enquanto apertava a ponta do outro. Eu gemi e agarrei seus cabelos. Ele não parava, revezando meus seios entre mão e boca, os chupando, lambendo e apertando. Eu tremi embaixo dele puxando seus cabelos com mais força.

-Isso é bom Alai?

-Sim.. - eu tentei responder em meio a gemidos, mas minha voz não me obedecia mais.

Ele continuou com a tortura e com uma das mãos ele alcançou minha calcinha. Eu congelei.

-Shhh.. Está tudo bem Alai, sou eu.

Por alguma razão sua voz me acalmou. Era Alec, ele nunca me machucaria, nem nunca faria nada que eu não quisesse. Eu respirei fundo e soltei sua mão a qual eu tinha agarrado por reflexo.

-Abre mais as pernas por favor Alai.

Eu obedeci, ele voltou a me beijar, nossas línguas se acariciavam como se sempre se conhecessem. Ele me acariciou por cima do fino tecido da minha calcinha, o que me fez estremecer e gemer.

-Alai você está tão molhada que sua calcinha está encharcada.

Eu gemi em resposta enquanto ele me acariciava por cima da calcinha.

-Eu vou tirá-la Alai.

Alec se mexeu tirando também sua calça e ficando com sua cueca boxer preta.

-Posso tirá-la também?

Eu acenei em resposta. Ele se ergueu e tirou. Minha nossa!

Eu devia estar com os olhos arregalados. Era enorme, não era só impressão. Ele era grande e grosso, apesar de eu nunca ter visto outro para comparar. Aquilo não ia caber dentro de mim nunca.

-Você parece gostar do que vê.

Eu estava olhando para ele de boca aberta embasbacada. Eu virei minha cabeça rapidamente para o lado em uma tentativa fracassada de me esconder. Escutei ele rir.

Ele se aproximou de mim e me olhou quando foi tirar minha calcinha, como se me pedisse permissão novamente. Eu levantei meu quadril para ajudá-lo. Ele jogou minha calcinha em algum lugar e ficou me olhando.

-Eu preciso sentir seu gosto Alai, não consigo me segurar mais. Não se assuste.

Ele falou e agarrou minhas pernas colocando-as por cima de seus ombros e agarrando minha bunda. Ele se meteu de uma vez entre minhas pernas e me lambeu.

-Alec – minha voz saiu irreconhecível enquanto eu jogava minha cabeça para trás buscando ar.

Era uma sensação esmagadora, eu não conseguia descrever, podia sentir todas as minhas terminações nervosas.

Agarrei o lençol embaixo de mim para tentar não me contorcer tanto. Ele me lambia e me chupava, esfregando a língua no meu ponto mais sensível. Alguma coisa estava acontecendo, parecia que eu ia explodir.

-Alec.. Eu não sei o que.. - Alec olhou para mim.

-Está tudo bem Alai, só deixa vir, não tenta controlar, só relaxa. Vai ficar tudo bem.

De novo suas palavras me acalmaram. Ele continuou me lambendo, pressionando forte sua língua no meu ponto sensível. O nosso cheiro misturado a aquela sensação esmagadora me fez gritar seu nome enquanto eu explodia em sua boca.

Eu desabei e pude ver Alec gemer alto e se contorcer todo enquanto jogava a cabeça para trás. Ele veio tremendo desabando em cima de mim enfiando a cara no meu pescoço.

-Alai, eu podia ficar a minha vida toda lá embaixo. Eu nunca vou me cansar do seu gosto, é como se ao provar eu só quisesse cada vez mais e mais, como uma droga.

Eu beijei o topo de sua cabeça e me aninhei mais a ele o abraçando, apesar dos meus braços estarem pesados demais. Mas quando mexi minhas pernas encostei em algo molhado.

-O que é isso?

-Desculpa, quando você gozou eu não consegui mais segurar e gozei junto.

Fiquei em silêncio por um tempo, o que o fez levantar a cabeça e olhar para mim.

-O que foi?

-Acho que eu quem deveria te pedir desculpas, afinal eu não fiz nada além de ficar deitada.

Alec riu.

-Bobinha, você não tem ideia do que acabou de fazer comigo.

-Oi? - não entendi nada.

-Alai, você não tem noção do quanto eu esperei por isso, de todas as vezes que eu gozei por sonhar com você, de todas as vezes que me controlei para não te agarrar. Não fala isso mais, você não tem ideia do que fez comigo agora a pouco. Eu sou muito difícil de gozar, muito mesmo, e você conseguiu sem nem me tocar, sem nem eu precisar me tocar. Você não imagina o que é isso.

Ele tinha razão, eu não estava entendendo nada, ser virgem nesse momento me deixava burra.

Alec agarrou meu rosto e me puxou para me beijar, eu podia sentir o que eu imaginava ser meu gosto em sua boca. Algo se mexeu na altura do meu quadril e me cutucou. Não, não pode ser, isso já é outra ereção? Impossível, não se passaram nem 5 minutos que ele gozou.

-Surpresa? - ele esfregou a ereção em mim.

-Muito – eu falei o olhando.

-Culpa sua eu estar assim. Não consigo me controlar quando vejo você nua embaixo de mim.

-Agora a culpa é minha?

-Sim.

Meu LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora