Roman narrando
Ouvir cada palavra que ela disse me deixou tão excitado, tão afim dela, a minha mente perturbada já foi capaz de imaginar a cena perfeita: Isabella de quatro numa cama, a marca perfeita das minhas mãos decorando sua bunda lisinha, e logo eu por trás, tirando toda e qualquer pureza que ainda existisse nela. Ela voltou com a boca na minha, eu conseguia sentir seu tesão no beijo, na forma quente e sexy que ela movia a língua, na forma que se movia no meu colo. Eu só pensava em foder ela de todas as maneiras possíveis.
– Tem certeza do que tá dizendo? – questionei, com os lábios correndo até o decote dela.
Beijava seus seios cobertos pelo vestido vermelho, chupava a parte a mostra dos mesmos e sentia ela se contorcer apenas com isso no meu colo. Virgens se excitam num nível delicioso. O que me lembrou desse mesmo detalhe, ela era virgem, estava bêbada se esfregando em mim e totalmente disposta a abrir essas pernas. Eu seria o que se cedesse?
– Isabella, melhor parar com isso – avisei, a tirando do meu colo e voltando pro banco ao lado – você tá bêbada, não vou tocar em você.
Ela riu, tirando as alças do vestido e deixando seus seios completamente de fora pra mim ver. Já havia os visto no dia da festa em que entrei no banheiro, mas agora, naquela pouca luz, eles pareciam ainda mais deliciosos. Chupei meu lábio inferior, a assistindo apertar um dos seus seios e descer a mão pelo vestido.– Isabella – A repreendi – para.
– Caralho Roman, estou toda molhada... – disse, se tocando por cima da calcinha – posso tentar aquilo que me ensinou sozinha, mas queria que participasse.
Bati a mão contra o volante, meu pau latejava dentro da calça jeans. Se ela soubesse o quanto estava me deixando a beira de fazer uma loucura. Se fosse qualquer outra garota da face terrestre eu já teria dirigido até o primeiro motel e feito do meu jeito. Mas era a Isabella cara, minha prima, lembro dela com 7 anos banguela e brincando de boneca. Não podia simplesmente me aproveitar desse momento. Liguei o carro, a ouvindo bufar e me encarar séria. Ela arrumou seu vestido, passando a mão nos cabelos e os jogando pra um só lado. Entrei na avenida pra ir embora pra casa, evitando até de olhar pra ela.
– Achei que fosse sua intenção, me levar pra cama, me foder... – falou, indo com a mão na minha nuca e acariciando meu cabelo – se não é isso que quer, o que você quer comigo, Roman?
Tinha algo no jeito dela pronunciar meu nome, algo que me arrepiava só de ouvir, a olhei sério.
– Você é minha prima, e é virgem, não vou te estuprar.
– Eu estava quase implorando – sorriu, afundando os dedos nos meus cabelos – você disse que eu imploraria, lembra?
Neguei com a cabeça. Respirando fundo.
– Mas não assim, Isabella – falei, me sentindo um idiota por negar ela – acha que eu não quero? Só que sou homem, não sou um moleque, você, você... Você é diferente porra.
– Sério? – riu, negando com a cabeça e depois molhando a boca com a língua – Você gosta de mim?
– Você é minha prima.
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Quase Um Pecado - CONCLUÍDA
RomanceA paixão não escolhe por etnia ou religião, cor ou sexualidade, quando ela vem, em grande peso, ela sempre vence as barreiras criadas pelo ser humano através dos anos.