Ele matou o anjo

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Roman narrando.

Discrição faltava por aqui, a alguns instantes atrás Tom teve a brilhante ideia de desafiar as meninas a se beijarem. E bem, elas levaram o desafio bem a sério, o beijo já durava mais de minutos e a cena era até bonita de se ver, mas claro que não era só eu que as olhava, meu amigo também, acredito que pensando as mesmas coisas sujas que eu. Tentei fingir uma tosse só para elas se separarem mas não rolou, Isabella e Karine seguiam naquele amasso delicioso.

Tentei ignorar, dando uma olhada no meu celular, até me levantei e troquei a música

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Tentei ignorar, dando uma olhada no meu celular, até me levantei e troquei a música. Mas elas continuavam ali, se paravam era apenas para se olharem e retomar o fôlego, e logo uma puxava a outra pelo cabelo naquela cena praticamente erótica pra nós dois. Respirei fundo, me servindo com o whisky que roubei da cozinha agora a pouco. Acendi um cigarro, o levanto a boca.

– Com todo respeito, mas, cara... – o olhei, esperando ele terminar a frase – Essas duas juntas devem ser...

– Só imagina e se mata na masturbação – falei, o vendo rir – É sério.

– Eu sei, relaxa!

Ele me acompanhou no whisky, diferente de mim ele não estava nenhum pouco incomodado com as meninas praticamente se comendo ali no sofá. Aquilo me deixava louco, de tesão e de raiva também. Então descontava na nicotina, minha velha amiga.

Isabella narrando.

Nem me importava dos outros dois estarem bem ali na sala, eu e ela nós beijavamos incansavelmente. Sua mão no meu cabelo, sua língua pequena e delicada explorava minha boca enquanto eu mergulhava em seus lábios grossos e extremamente sensuais. Passei a mão pela cintura dela, a apertando minimamente, sentia o olhar dos rapazes em nós mas isso não nós atrapalhava em nada, pelo contrário. O ar veio a nos faltar novamente e separei nossos lábios a encarando fixamente, Karine era bonita demais e isso era indiscutível.

– Quero um vinho – ela disse, suspirando enquanto encarava minha boca.

E se levantou, indo em direção a cozinha. Me levantei, disposta a seguir ela, mas fui parada pelo Roman que me segurou pela cintura, me impedindo de continuar a andar. Ficou em pé, continuando a me segurar. O encarei séria, e depois olhei pro Tom esperando algum tipo de ajuda que não veio. Respirei fundo. Encarando ele com sua típica expressão de ódio por mim, estava próximo demais, o que me incomodou e eu dei um passo pra trás.

– No carro você disse que não havia problema eu e ela ficarmos! O que foi agora?

– A Karine ama sexo tanto quanto eu, ela vai querer mais do que uns amassos – disse, me olhando limpar o batom borrado do canto da boca.

– Eu topo, adoro experiências novas – sorri, animada com a ideia e tentando passar por ele – Me solta!

– Não tem graça Isabella.

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