Isabella narrando.
Como alguém pode ter tanto poder sobre outra pessoa? Bastava um toque, um único e maldito toque, e eu já estava nas mãos dele, tão vulnerável e entregue que nem se quisesse sairia de seus braços. Sua língua continha o gosto do whisky ainda, deliciosa no meu ver, o beijo ocorria enquanto minha mente girava pelo álcool e não poderia ficar mais perfeito.
Sua mão passeava tão lentamente pelas minhas pernas que me arrepiava completamente, me fazendo aproveitar ainda mais seus lábios nos meus, Roman amava brincar comigo, e ao tocar minha calcinha puxando o tecido fino eu não evitei gemer contra seus lábios, o que o fez sorrir e eu a morder a boca graças a reação do meu corpo inteiro com ele com a mão dentro da minha calcinha.
– Roman – o chamei, quase que ronronando seu nome – para.
– Quer que eu pare? – questionou, direcionando aqueles olhos nos meus — ela me diz outra coisa...
E adentrou o dedo do meio em mim, que fechei os olhos, entre abrindo os lábios e suspirando profundamente enquanto ele movia lentamente o dedo ali dentro, os olhos ainda em mim, em cada uma de minhas reações a ele, o filho da puta me desestabilizava e assistia isso.
– Aqui não – sussurrei, encarando seus lábios próximos aos meus.
– Porque não? – perguntou, tirando o dedo dali e introduzindo novamente só dois dessa vez – porra Isabella, que delícia.
Apenas suspirei o olhando fixamente, enquanto ele começou a mover aqueles dedos em mim sem muita pressa. Parecia se deliciar em me ver esquentar cada segundo mais, o puxei pela gola da camisa, beijando seu pescoço lisinho. Seu corpo reagiu ao sentir minha língua correr por sua pele clarinha, subi com os lábios até sua orelha, onde mordi o lóbulo exposto e sorri com a breve carinha de dor que ele fez.
Roman narrando.
Na manhã seguinte.
Agradeci mentalmente por ser sábado, e finalmente deixar a rotina, dar esse espaço e tempo para Drake retirar suas coisas do meu mais novo escritório também me parecia bom. Eu realmente precisava ficar longe da Empire durante esse final de semana, e como hoje era aniversário da Isabella havia planejado algo pra gente.
Tomei um banho demorado logo cedo, e desci para o café apenas quando o relógio já beirava as nove da manhã. Isabella estava junto da minha mãe, ambas tomando café da manhã e sorrindo de algo enquanto conversavam. Assim que me juntei a elas, Tom também chegou por ali, servindo uma xícara de café e me olhando como quem precisava dizer algo.
– O que foi?
– O apartamento finalmente ficou pronto, volto pra lá pela tarde – informou.
– Já?! – Isabella se intrometeu, olhando pro meu amigo – porque não me avisou antes?
Olhei para ele, esperando sua reação. Mas ele só sorriu da pergunta dela. Franzi a testa, me perguntando da onde vinha tamanha liberdade. Mas ignorei, estava decidido que nada me tiraria a paz logo pela manhã.
– Fiquei sabendo ontem a noite, acho que já aproveitei da hospitalidade da Denise o suficiente.
– Sabe que é como um terceiro filho pra mim – minha mãe disse, tocando a mão dele por cima da mesa – se precisar ficar mais tempo, será mais que bem vindo.
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Quase Um Pecado - CONCLUÍDA
Roman d'amourA paixão não escolhe por etnia ou religião, cor ou sexualidade, quando ela vem, em grande peso, ela sempre vence as barreiras criadas pelo ser humano através dos anos.