Inseguros?

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Isabella narrando.
 

Deixei aquela sala naquele mesmo fim de tarde saltitante, eu não poderia ter um sorriso ainda maior no meu rosto. Ainda estava em choque? Sim! Estava pasma na verdade, eu nunca esperei por isso. Mas a maior graça de ter algo com o meu primo é essa: ele é imprevisível. Me sentei novamente na minha mesa, fingindo mexer no notebook quando na verdade estava era no Instagram vendo o perfil de ~pasmem~ Roman Ramírez. Haviam pouquíssimas publicações, apenas algumas fotos dele em alguns eventos ou nas capas de revista. Ele era tão homem, tinha tanto aquela pegada de homem, e eu me sentia uma menina ainda, a insegurança pelo meu corpo veio e acompanhada.
 

– Oii, é Isabella seu nome né?
 

A mesma moça cuja a imagem dos imensos seios quase que na cara do meu primo estava estampada na minha mente ainda sorriu, se sentando na minha frente. Apenas sorri sem graça, a olhando cruzar as pernas. Me perguntava como uma mulher como ela podia trabalhar num lugar com o esse, tão rodeada de homens.
 

– Fiquei muito sem graça por ter me visto com seu primo, deve ter sido muito chato – falou, mexendo no cabelo enquanto me olhava – desculpa mesmo por aquilo, não quero que tenha uma imagem errada de mim.
 

O pior é que ela parecia falar sério, engoli em seco todo o incômodo e sorri novamente, mais sem graça do que isso impossível. Tentei disfarçar o incômodo observando o pequeno globo terrestre que enfeitava minha mesa.

– Tudo bem! Eu não costumo me meter na vida pessoal do Roman – falei, vendo que ficou meio estranha a frase, então a olhei – nem do Drake!  

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– Tudo bem! Eu não costumo me meter na vida pessoal do Roman – falei, vendo que ficou meio estranha a frase, então a olhei – nem do Drake!
 

Ela sorriu, me olhando e depois se levantou.
 

– Fiquei feliz que veio trabalhar conosco aqui, faltam meninas legais pela Empire! – disse, simpática.
 
– É, estou gostando do... ambiente.

 
– É meu horário de saída, até amanhã gatinha!
 

E mandou um beijo no ar, saindo do meu campo de visão. Levei a mão no rosto, completamente desconfortável com aquilo tudo, voltei ao meu celular que agora vibrava em mensagens do meu primo.
 

Roman: Me encontra agora no estacionamento.
 

Respirei fundo, ajeitando minhas coisas sobre a mesa e as guardando na minha bolsa. Logo fiz o que ele me pediu, entrando no elevador e descendo até o estacionamento o que não levou muito tempo. Segui no meio daquele mundo de carros pra poder chegar até o do Roman, haviam pouquíssimas pessoas saindo nesse horário. Fui pega de surpresa sendo puxada e encostada em um dos pilares de base do estacionamento, Roman sorriu me dando um selinho demorado.

Quase Um Pecado - CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora