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Foram três mãos, e por incrível que pareça, duas vencidas por mim, sem empate, nem nada.

O Jota tá puto pra caralho falando que eu tava roubando e tudo, fico apenas rindo da cara dele. O Oliveira não disse uma palavra, do jeito quieto que ele estava um pouco antes do jogo, ele ficou.

Realmente a bebida tava fazendo efeito, eu nunca iria fazer umas coisas dessas sóbria, perder cinco mil? Opai, tô ficando maluca.

Levantei da mesa com a promessa que falaria com eles depois só pra pegar minha parte do dinheiro. Andei até o freezer cheio de bebida e peguei uma brahma, retornar aos trabalhos, mais aos poucos.

Com o tempo, o pagode foi acabando dando espaço pro funk, as xota das mina até piscaram, tão se esbaldando todas no meio dos da firma.

Você olha pra umas e até pergunta cadê o pai e a mãe da felizarda, maioria com cara de criança, mas fazer o que se esses cara é apaixonado por mucilon.

Tava apertada pra ir no banheiro, só terminei minha latinha e levantei, perguntando pra Lari na onde que era.

Entrei dentro da casa e subiu as escadas pro segundo andar, entrei na terceira porta da esquerda, como ela disse e me deparei com um quarto, simples, com cores claras, alguns móveis e a cama, olhei pro lado avistando uma porta de madeira e entrei me deparando com o banheiro.

Fiz tudo que tinha de fazer, me limpei, e quando eu tava lavando a mão, escutei a porta do quarto bater.

Já fiquei meio assim, mas resolvi relevar, deve ser o vento, até porque deixei a porta aberta. Sai do banheiro e a figura de um moreno todo tatuado de costas para mim, é a primeira coisa que eu vejo.

O barulho da porta rangendo fez com que ele se voltasse pra mim, encarei seus olhos que pareciam um pouco mais escuros que o normal e desci meu olhar pro seu pescoço, a tatuagem novamente a vista, me fazia ter sensações de já ter a visto, apenas não sei o lugar.

Voltei meu olhar outra vez para seu rosto, a tempo de o ver passar a língua entre os lábios, de uma forma lenta e sexy, só aquele simples movimento dele, me fez ter gatilhos, como flashes rápidos passando pela minha mente.

Vitória: Tá fazendo o que aqui? - perguntei por fim, erguendo uma sobrancelha e cruzando os braços.

Oliveira: Continua curiosa, pelo visto, isso também não mudou, não é Vitória? - olhei pra ele sem entender. - O gosto por desafios. Sabia que assim que sentasse naquela cadeira, só sairia dali se fosse ganhadora, como sempre. - disse em um tom moderado, me encarando fixamente.

Vitória: Desculpa, eu realmente não sei do que você está falando, mas se me der licença, tenho mais o que fazer.

Comecei a andar em direção a porta, e assim que a abri, ele colocou uma mão nela e a fechou com força, fazendo meu corpo dar um solavanco para frente, e consequentemente meu rosto bater contra a porta.

Ele colocou a outra mão, me prendendo completamente entre ele e a porta, a respiração dele no meu pescoço já estava começando a me incomodar, mas por algum motivo, era um incômodo bom.

Vitória: O que você quer? - perguntei, tentando falhamente sair do aperto dele.

Oliveria: Um jogo. - murmurou baixo, com a voz rouca.

Um arrepio subiu pela minha espinha, junto com uma corrente elétrica, assim que ele terminou de falar.

Vitória: T-ta doido? Que jogo? Eu n-nem te conheço - gaguejei, mesmo não querendo, era impossível não ficar assim perto desse cara.

Por incrível que pareça, ele tirou os braços da porta e se afastou um pouco, mas só me virou pra ele e me empurrou novamente contra a parede.

Oliveria: Um aí - se aproximou, roçando seus lábios nos meus. - Tenho certeza que vai gostar!

Assim que terminou de dizer, ele me beijou com fervor, me fazendo delirar, e ir literalmente, do céu ao inferno.

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Fiz um insta literário para interagir com vocês, se puderem seguir, o link na bio.

Vou sempre fazer brincadeiras por , quem sabe até alguns spoilers, melhor não perder né.


Interajam comigo, pleasss!!!

𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora