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Olhei pra ele enquanto ainda fumava o cigarro, por alguma coisa maior que eu, fui mais pra perto dele jogando o resto do meu cigarro no chão e pisando em cima.
Quando ele ia colocar o cigarro novamente na boca, bati na mão dele e o beijei, aos poucos ele foi retribuindo e começou a passar as mãos sobre meu corpo, apertando cada local da maneira que eu gostava, como se realmente me conhecesse, e ó, já tô acreditando nisso.
Larguei da boca dele sem aviso algum, qur ficou por um mínimo espaço de tempo com ela entre aberta.
Vitória: Você diz que me conhece tão bem, então prova. - ele ergueu as sobrancelhas, deixando um sorriso de lado aparecer.
Oliveira: E porque eu deveria, mesmo? - perguntou rouco.
Vitória: Porque isso agora faz parte do jogo.
Oliveira: E de qual jogo estaríamos falando?
Vitória: Do meu jogo! - respondi firme, deixando um sorriso maléfico aparecer e atacando a boca dele novamente.
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Paramos em frente aquela casa, que por algum motivo me faz querer sorrir, subimos uma escadinha que tinha alí e ele colocou a mão no bolso, retirando uma chave.
Abriu a porta e me deu um espaço pra mim passar primeiro, a primeira visão que eu tive foi da sala, onde tinha um sofá com uma mesinha de vidro na frente, e um pouco mais pra frente uma estante com uma televisão.
Ele entrou, fechou a porta e pegou na minha mão me puxando, fomos direto pra cozinha onde ele abriu a geladeira e jogou uma latinha de coca pra mim e pegou uma de cerveja pra ele.
Vitória: Beber a essa hora do dia? - ergui uma sobrancelha.
Oliveira: Não tem horário certo pra beber, gata. - piscou um olho, caminhando novamente pra sala.
Fiquei um tempo olhando para aquela pequena cozinha americana, e como um déjá vu, tive uma visão dessa mesma cozinha. Balancei minha cabeça afastando esses pensamentos, tô parecendo louca real.
Andei até a sala e encontrei o outro jogado no sofá assistindo Bob Esponja , neguei com a cabeça e me joguei do lado dele, amo de paixão esse desenho.
Oliveira: Ainda com o sonho de ser uma Sandy da vida? - perguntou do nada, ainda vidrado na tv.
Olhei pra ele meio assustada, como ele sabia disso? Eu tinha esse sonho real desde criança, de ser inteligente que nem ela e ainda de quebra virar um esquilo, sei que parece meio tosco, mas pô, eu era criança. Quase ninguém sabia disso, tô cogitando mesmo a ideia desse cara me conhecer e só eu não lembrar dele, mas isso seria uma completa loucura.
Vitória: Você me persegue? É isso né, tu deve me perseguir desde criança porque não é possível!
Ele só deu um sorriso de lado sem desviar a atenção da tv em nenhum momento.
Oliveira: Eu te conheço aquariana, simples.
Vitória: Mas eu não te conheço! Véi, qual teu nome? - ele só deu de ombros e murmurou um adivinha. Eu tava com raiva? Tava, mas não um joguinho, de todos os nomes possíveis, apenas um mais chamou minha atenção. - Renan.
Na hora ele me olhou ficando assim por um tempo, depois só abriu aquele sorriso de lado que eu estou aprendendo a odiar e balançou de leve a cabeça.
Oliveira: Não sei pô, me fala você. É esse meu nome? - ergueu uma sobrancelha.
Do nada mesmo uma tensão se formou no lugar, mas de uma forma boa. Por algum motivo esse mistério dele está me dando uma coisa, sabe?
E já sei bem o que. Tesão.
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Desculpa a demora gente, eu tava sem criatividade real, e ainda por cima tô achando que tudo que eu faço tá uma bosta.
Obrigada luxury_bourgeois, por me dizer ao contrário❤
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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Non-Fiction𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...