Vitória
Desci a escadaria correndo, não tava mesmo afim de dar chances pro Oliveria vir atrás de mim, isso se ele viesse né.
Tenho a plena consciência de que estou errada em certos pontos dessa história toda, mas porra, o Santos foi o único que se disponibilizou a me contar a verdade sobre mim, o único que realmente quis ser sincero comigo!
Entendo a raiva do João por ele ser estranho e eu não o conhecer muito, mas mesmo assim Oliveira gostando ou não, eu não vou quebrar o contato com o Santos.
Tava subindo a rua que dava no beco da Larissa quando avistei uma mulher, não me parecia estranha. Ela tava sentada no meio fio bem na entrada do beco, assim que eu estava a alguns passos longe dela, a mesma levantou a cabeça.
Era aquela mulher que me disse sobre o meu futuro, a mesma que passei semanas procurando e nunca mais achei.
Corri até ela afobada, a senhora se levantou com calma e esperou eu chegar, deu um sorriso sereno e balançou a cabeça.
Xx: Pra que tanta pressa, querida? - perguntou calma.
Vitória: A senhora..eu.. meu Deus! Eu procurei a senhora em todo canto, fui na onde era a sua casa e agora só tem mato lá! - disse rápido.
Xx: Respire, expire. - fiz o que ela pediu, sentindo meu peito mais leve. - Porque tanta aflição minha querida?
Vitória: E-eu tava atrás da senhora! Rodei esse morro todo, perguntei, e nada. Meu Deus, agora a senhora aparece assim do nada?
Xx: Quando precisava de mim, eu estava lá. Já quando não precisava, eu não estava lá. - disse calma.
Vitória: Mas eu precisava da senhora sim, e você não tava lá! - indaguei nervosa.
Xx: Não minha querida, você achava que precisava, mas na realidade não precisava. - ela pegou em meu braço e me puxou para continuar caminhando.
Vitória: Estamos indo pra onde? - perguntei olhando ao redor.
Xx: Para sua casa, não reconhece o caminho?
Franzi o cenho quando ela virou em uma rua e logo paramos em frente à uma casa de dois andares na cor azul clara com detalhes brancos. Fiquei um tempo olhando para frente daquela casa e como um dejavu várias memórias passaram pela minha cabeça.
Vitória: Papai. - murmurei baixo, sentindo meus olhos queimarem pela vontade de chorar.
Não sabia exatamente o porque disso, mas uma coisa mais forte me dizia que eu o conhecia, e que precisava dele aqui.
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Vou ver se solto um de memórias hoje em, prometo nada mas me atormentem lá no grupo se quiserem msm, beijinhos de luz!
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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Non-Fiction𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...