Mesmo esqueminha dos outros capítulos.
Vitória
Abri meus olhos aos poucos por conta da claridade, estava meio confusa sobre tudo ainda. Senti uma pontada forte na cabeça e resmunguei baixinho.
No mesmo momento duas pessoas entraram no quarto e assim que me viram a menina deu um grito tão alto que a minha dor triplicou.
Vitória: Grita mais baixo, caralho. - murmurei com raiva.
Larissa: Fiquei tão preucupada prima, com medo de te perder, não faz mais isso cara!
Encarei ela com deboche e me ajeitei na cama melhor olhando pra outra pessoa presente na sala. Ele ficou maior tempão me encarando, penso que para se certificar que era verdade que eu estava bem.
O cara me olhava sem desviar por um momento, eu já estava ficando incomodada e quando ele me abraçou ficou pior ainda.
Fiz uma careta que ficou bem mais visível assim que ele me soltou, resmunguei algumas coisas enquanto me ajeitava e olhei pra ele confusa.
Vitória: Quem é você mesmo, meu querido? - perguntei receosa.
Xx: Para de brincar com coisa séria, Vitória.
Vitória: Desculpa moço, mas eu não te conheço. - Larissa me encarava com uma expressão de confusa e logo se meteu no meio da minha conversa.
Lari: Qual é seu nome? - me perguntou enquanto avaliava meu rosto.
Vitória: Larissa, por favor né. - frisei o Larissa e ela soltou o ar parecendo aliviada.
Xx: Sou eu, João pô. Como tu não se lembra? - virou meu rosto pra ele.
Me afastei com um pouco de medo e franzi minha sobrancelha.
Vitória: Não lembrando! Não sei quem é você e sinceramente? Não tô afim de saber. - disse meio alto.
Ele se afastou negando com a cabeça e pude ver seus olhos enchendo d'água. Respirei fundo e virei o rosto esperando o mesmo sair do quarto. E assim que ele se foi, minha mãe entrou me puxando para um abraço.
Vitória: Quem é você mesmo, meu querido? - perguntei o olhando com atenção.
Sua sobrancelha se juntou quando ele franziu a testa, um brilho de medo se apossava de seu olhar.
Oliveira: Para de brincar com coisa séria, Vitória.
Vitória: Desculpa moço, mas eu não te conheço. - repeti tais palavras, fazendo fazendo rir com deboche.
Oliveira: Tudo de novo, sério isso? - perguntou olhando para cima.
Deixei uma risada escapar e não me contive quando um barulho estranho soou com ela, estava rindo pra caramba da cara de espanto não só do João como a da Larissa.
Os dois me olharam com raiva e a única coisa que eu conseguia fazer era rir.
Vitória: Sério, vocês deviam ter visto a cara de vocês! - disse entre um suspiro e outro.
Larissa: Ha-ha-ha, tá com patati e patata enfiado no cu, porra? - resmungou puxando a cadeira pra sentar.
Vitória: Qual é, até que foi engraçado.
Oliveira: Engraçado vai ser a bala que tu vai ganhar bem na testa, otária. - disse enquanto vinha na minha direção.
Ele me deu um tapa na testa e eu xinguei ele reclamando da dor.
Vitória: Me ama e tá aí. Não vive sem mim, pode admitir que eu sei.
Oliveira: Tu quer morrer, mas agora de verdade? Eu ajudo pô. - cruzou os braços.
Cruzei também o olhando com deboche, garoto insolente, eu em.
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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Não Ficção𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...