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Maratona| 03 de 03.
Viramos juntos pra pessoa que nos atrapalhou dando de cara com o Jota, de braços cruzados e cara fechada.
Agora vejamos, devemos algo pra ele?
K7: Tô de serviço não pô, passei a noite ontem na contenção do chefe, tô susu agora. - se ajeitou no banco, cruzando os braços também.
Jota: Tem certeza, pô? Pra mim tu tava de serviço lá na cinco.
K7: Ma...
Jota: Nem fala nada, não. Não tava? Agora tá, bora que tu tem cinco minutos pra chegar lá.
K7: Qual que é, Jota? Tô com a minha filha pô, tenho que levar ela em casa. - se levantou.
Jota: Aí ca..
Vitória: Eu levo ela, Kauê. Deboinha pra mim, aliás, ela pode ir lá pra casa? Queria levar ela pra sair mais tarde. - levantei, passando minha mão no seu braço.
K7: Obrigado aí pô, passa lá em casa só pra ela banhar e tals, mais tarde eu pego ela lá na tua casa.
Vitória: Amanhã, amanhã você pega ela.
K7: Beleza, valeu mermo Vita! - beijou minha bochecha e foi atrás da Yara pra se despedir.
Enquanto isso, fiquei encarando o Jota com a sobrancelha erguida.
Vitória: Qual seu poblema? O cara não disse que não tava de serviço?
Jota: Querendo tirar autoridade de bandido, Vitória? Tem certeza, pô? - deu um sorriso presunçoso.
Vitória: Ah claro, o bandidãão do momento! - debochei.
Ele fechou a cara e chegou mais perto, levantando a mão e apontou um dedo na minha cara.
Jota: Se tu não quiser ficar careca, acho até melhor ficar quietinha. Não vai ser K7, nem Oliveira que vai te salvar do desenrolo não.
Vitória: Ah, sério? Então me manda pro desenrolo, porque cabeça pra tu que eu não vou abaixar!
Quando ele ia falar mais alguma coisa, outra voz nos atrapalhou.
Povo agora tá assim, chegando do nada e atrapalhando as coisas, mas essa eu acho que me salvou mesmo, ele podia muito bem ter me dado uns belos de uns tapa ali.
Oliveira: Atrapalho?
Olhei pra ele de cima abaixo, e quando eu ia abrir a boca, outra pessoa me interrompe, bufei frustrada.
K7: Tá tudo bem aí?
Olhei pra ele que carregava a Yara no colo, que olhava tudo atônita, sem saber de nada.
Apenas peguei ela no colo, murmurei pro K7 me mandar mensagem mais tarde, olhei pro Jota com cara de nojo e me virei pro Oliveira, que mantinha uma cara de paisagem.
Fiquei olhando seu rosto por um tempo, e sinceramente? Me perco facinho ali, ainda mais naquela boca, ou a tatuagem que ele carrega, já disse que eu tô apaixonada nela? Porque assim, eu tô!
Sai de lá com a Yara no colo e nem dei satisfação pra ninguém além do K7, até porque tô com a filha dele né.
Desci primeiro na casa da dona Helena, dei um banho na Yara, e enquanto arrumava uma mochilinha pra ela, fiquei conversando coisas aleatórias com dona Helena.
Sai de lá tava no finalzinho da tarde, ela quis que eu parasse pra tomar um café, e eu nem ia recusar né.
Cheguei em casa, abri e fechei o portão e porta com a Yara ainda no colo, a primeira coisa que eu vi, foi Larissa jogada no sofá com as pernas pra cima.
Vitória: Se arruma, vamo no shopping!
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Lembrando que: próximos capítulos, apenas quando todos da maratona baterem as metas.
Dois beijos, fiquem com Deus!
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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Non-Fiction𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...