10 votos e 15 comentários.
Maratona| 02 de 03.
Eu descobri sobre a filha do K7, quando eu finalmente decidi ir na casa dele, foi um almoço de domingo, e sério, nunca fui tão recebida em um lugar como na casa dele.
Pra uma menina de 2 anos e meio - segundo a mesma -, Yara é muito faladeira e animada, a verdadeira criança imperativa, mas de um modo bom.
A dona Helena - mãe dele -, mesmo parecendo fisicamente cansada, se animou, e animou todo mundo junto. O almoço foi simplesmente perfeito, ainda acabei a tarde de domingo assistindo filmes da barbie, e maquiado o K7 com algumas coisas que a Yara tinha.
No final, ele ficou parecendo literalmente a Gisele Bündchen, com uma make show de bola na cor rosa.
Yara: Eu quelo de chiquete!
Vitória: E eu de lacta! - olhamos juntas pro K7, com uma carinha de cachorro sem dono.
K7: Qual é? - fizemos um bico maior. - Porra cara, tu não pode sair de casa na paz não, que já tem que abrir a carteira, toma no cu! - resmungou, tirando uma nota de cinquenta da carteira e colocando sobre o vidro do freezer.
O sorveiro colocou meu sorvete na casquinha e o da Ya no copinho, e devolveu o troco.
Saímos da sorveteria e caminhamos até a pracinha que tinha em frente, e sentamos em um banco perto dos brinquedos.
A Yara tomou o sorvete que nem flash, porque o outro disse que ela só ia brincar depois que ela terminasse, e saiu correndo toda melecada em direção ao escorrega.
K7: Isso porque tu ia patrocinar, né. - resmungou.
Vitória: Titia ama, titia cuida, titia só não banca porque é pobre, e o pai dela tá aí pra isso! - dei meu melhor sorriso olhando pra ele.
Por ter virado a cabeça rápido demais para olhar pra ele, meu cabelo acabou trampando todo meu rosto.
O K7 levantou a mão, e colocou as mechas para trás da orelha, ficando com as mãos no meu rosto.
Encarei seus olhos escuros e suspirei, o rosto dele, ele, nossa são tão bonitos.
Eu não falei não é? No dia do almoço, quando ele me levou embora, acabou que demos um beijo no portão de casa, eu realmente não sei o que aquilo significou, na verdade, ultimamente eu tô sabendo mais de nada.
K7: Já te disseram, que tu é gata pra caralho? - murmurou, enquanto fazia carinho no meu rosto.
Só disse um "hurrum" baixinho, sem conseguir desviar nossos olhares.
Fomos os dois, tomando iniciativa e se aproximando aos poucos, roçamos nossos lábios uns nos outros, e assim que íamos iniciar um beijo, uma voz atrapalhou a gente.
Xx: Tem trabalho não, K7?
>>>><<<<
Me fala, quem esquece que tá fazendo uma maratona?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Non-Fiction𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...