OliveiraEu não sabia se ficava feliz por ver pela primeira vez meu filho, ou triste por saber que nesse momento minha mulher estava em uma maca sendo operada.
Eu tava com uma dor do caralho no peito e só sabia chorar enquanto estava agarrado ao João Vitor. Papo reto, eu não sei o que vai ser de mim sem essa mulher, o que eu vou fazer porque porra, ela que colocava as rédeas em tudo.
Como eu, um vagabundo vou cuidar de uma criança recém nascida? Porra, na moral, gosto nem de pensar no errado, e tudo aconteceu tão rápido que, eu nem acreditei na hora.
Quando menos percebi minha mulher estava sendo amparada por mim após ter levado um tiro nas costas, de primeira eu fiquei estático, sem saber o que fazer, mas depois de um grito vindo da Brenda eu voltei ao normal pegando minha mulher no colo indo direto pra van, e indo o mais rápido possível ao postinho mais próximo.
Precisei descer uma grana do caralho nas mãos dos médicos pra geral ficar calado, mas não me arrependo de porra nenhuma, se for pra ver minha mulher bem eu vou até no inferno.
***
Me mexi meio desconfortável na poltrona que disponibilizaram em um quarto pra mim, em momento algum tirei meu filho do colo e o mesmo dormiu com a cabeça em meu ombro enquanto eu o segurava da maneira certa.
Assim que abri meus olhos de vez e tive aquela visão, meu coração errou uma batida, achei que tava sonhando mesmo mané, papo reto.
Levantei meio apreçado tomando todo cuidado do mundo e fui em passos rápidos até a cama aonde ela estava. Geral vem com esse papo de que homem não chora e esses caralhos todos, mas falar pra vocês, assim que eu vi minha mulher me olhar e dar o sorriso que eu mais amo na vida não teve outra. Chorei, chorei pra porra.
Vitória: Ei, eu tô bem precisa dessa cena toda não. - murmurou baixo, fazendo careta.
Oliveira: Porra, eu sou o homem mais feliz do mundo, puta que pariu! - sorri grandão, deixando um beijo na testa dela. - Coé JV, essa aqui é sua mãe pô, a mulher das nossas vidas, se liga. - afastei o corpo dele do meu o colocando com cuidado nos braços da Vitória.
Assim que ela olhou pro nosso filho seus olhos brilharam e não demorou muito para as lágrimas caírem também.
Vitoria: Ele é tão lindo amor. - passou o dedo sobre seus rosto pequeno. - Nosso João Vitor. - sussurrou beijando sua mão.
Me aproximei mais deles e beijei as testas de ambos, me sentindo o cara mais sortudo do mundo por ter esses dois ao meu lado. Sem eles eu não sou nada, eles não meu começo e meu fim e por eles a minha vida, sempre!
Oliveira: A partir de hoje vair ser sempre nós por nós, eu amo vocês pra caralho e nunca vou deixar algo acontecer! - prometi, olhando firme nos olhos da minha mulher. Da minha aquariana.
Vitória: Nós por nós sempre!
++++
Bom, eu pensei em matar a vitória e tals, mas vou deixar isso pra outro livro, hahahahhaha.
Perai que ainda não acabou, falta o Epílogo! Aliás, pra quem quer conhecer a Brenda melhor, o livro dela está disponível no meu perfil "Doce Vingança", espero vocês lá para mais uma aventura!!
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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
No Ficción𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...