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Vitória🦋

Cheguei em casa cansada real, coloquei minha bolsa no sofá e segui pra dentro de casa, indo direito pra cozinha.

O cheiro de comida estava pela casa toda, e só de sentir, meu estômago deu uma reviravolta, tava morrendo de fome. Desde manhã sem comer nada, aí tem que pegar ônibus lotado e andar nesse sol quente, sei nem como eu ainda não cai dura em um chão desse.

Larissa: Eai prima, como foi lá? Conseguiu a vaga? - me olhou, deixando o garfo de lado.

Vitória: Com muito custo, mais sim! Aff cara, tô muito feliz sabe? Vou conseguir realizar meu sonho e de quebra dar orgulho pra mãe.

Larissa: Você merece isso, e muito mais! Aí, fiz carne com batata, do jeito que tu gosta!

Dei um sorriso enorme e já corri direito pra panela, se tem uma coisa que eu amo é carne com batata, meu Deus!

Vitória: K7 me chamou pra ir na casa dele. - disse, enquanto pegava comida.

Larissa: Hummmm, já tá de rolo, Vitória? Super achei que ia ficar com o Oliveria.

Caminhei até a mesa colocando meu prato em cima e sentando na cadeira.

Vitória: Mas eu fiquei.

Larissa: QUÊ? Como assim você ficou? - arregalou os olhos.

Vitória: Foi no pagode, quando eu fui no banheiro. - respondi simples, entre uma garfada e outra.

Larissa: Por isso você demorou, nossa, nem cheguei a pensar nisso, mas eai, como foi?

Olhei pra ela por um tempo pensando na resposta, foi bom, na verdade, foi muito bom, eu tive a sensação de já ter beijado aquela boca antes, ou até estado nos braços dele antes, só que isso parece loucura ser dito em voz alta.

Vitória: Foi bom.

Larissa: Como assim bom? Foi bom, bom, bom, ou bom? - perguntou afobada.

Vitória: Bom, foi bom. - olhei pra ela óbvia.

Larissa: Você fica com um dos cara mais gostoso desse morro, e só fala, foi bom. - resmungou, tentando imitar minha voz.

Vitória: Olha, foi bom, ele tem uma ótima pegada, mas por mim, não vai se repetir.

Larissa: E porque não?

Respirei fundo, tentando encontrar o melhor jeito de falar que aquele cara é estranho.

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Oliveira🚩

Jota: Vi a aquariana de papo com o K7, pensei que já estivesse no seu porte. - murmurou, enquanto fumava um cigarro.

Oliveira: E tá, mas deixa ela pensar que não.

Jota: Não entendi, pensei que tu fosse apaixonadão na mina, agora vai deixar ela aí falando com terceiros? Tá doidão, tu.

Oliveira: Ela é minha. - disse convicto. - Ninguém vai fazer mudar isso aí não, muito menos K7.

Jota: Se tu diz, tá dizido né. - brincou, jogando a pituca de cigarro no chão e pisando em cima. - Fé pra tu, vou atrás das nega.

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𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora