Mesmo esqueminha do ponto de partida, só que agora narrado por outra pessoa.
Votem e comentem.
Sem revisão!
Oliveira
Ouvi baterem no portão de novo e levantei puto, nego não pode mais nem dormir nesse caralho.
Assim que eu abri a Larissa apareceu na minha frente com o rosto todo vermelho e inchado, ergui a sobrancelha em confusão e senti uma pontada forte no peito.
Larissa: Eu não tô achando o Renan, João, porra, aonde ele tá? - perguntou desesperada.
Abri o bagulho e sai pra fora puxando ela pelo braço e levando pra dentro de casa, a mina tava se tremendo toda e já tinha um zé povinho fazendo hora ali fora.
Fiz a garota se sentar no sofá e busquei um copo de água entregando pra ela, depois de um tempo ela se acalmou e já tava respirando melhor.
Oliveira: O que aconteceu? Renan deve tá ocupado com as merda dele, mas se quiser eu posso te ajudar pô. - disse calmo.
Larissa levantou do sofá que nem um furacão e começou a andar em circulos pela casa, murmurando "porra" toda hora.
Oliveira: Quebra meu chão logo, caramba. O que deu em tu ô garota? Tá doidona de loló, só pode!
Larissa: A Vitória sofreu um acidente! - gritou, voltando a chorar.
Escutei um barulho vindo do portão e passei a mão na cama procurando por ela, mas nada. Senti meu corpo ficar tenso e a possibilidade de ter acontecido tudo de novo se apossou da minha mente.
Levantei rápido pegando a primeira camisa que eu vi e assim que eu abri o portão e vi a Larissa chorando tive certeza que tudo que eu temia aconteceu novamente.
Dei um murro na porta me xingando de qualquer nome possível, eu prometi ao pai dela e acima de tudo a mim mesma que isso não ia acontecer, e olha só aonde estamos.
Larissa: João...
Oliveira: Foi dessa vez? - perguntei sentindo o peso das minhas palavras.
** minutos mais tarde. **
Oliveira: Cade ela? Cadê ela porra?! - gritei com alguns enfermeiros que passavam.
Todos que estavam naquele hospital olhavam pra mim com um pouco de medo, eu não ligava se chegassem até a chamar a polícia, a única coisa que me fazia continuar isso era ela.
Enfermeira: Senhor eu preciso que se acalme, tem alguns pacientes que não podem passar por estresse e esse comportamento do senhor está causando isso a eles.
Oliveira: Foda-se eles, eu quero saber aonde a minha mulher tá! - disse alto.
Ela perguntou o nome e eu passei os trem tudo, ela me fez seguir ela por um corredor e parou enfrente a uma porta branca com o número 333, o que me fez rir ironicamente, porque a anos atrás foi nesse mesmo quarto em que ela ficou.
Assim que a porta se abriu, tive a visão da Vitória deitada em uma cama enquanto estava ligada a fios, seu corpo tinha alguns machucados e sua perna direita estava com gesso.
Enfermeira: O estado dela é muito crítico, tivemos que a colocar em coma induzido por conta dos machucados, a batida foi muito feia e isso causou muitos danos internos quanto externos. Não sabemos se ela irá acordar, mas caso isso aconteça seria um milagre se ela lembrasse de algo. Devido a pancada forte que ela sofreu na cabeça lobu frontal dela sofreu alguns danos, e isso pode causar a perda de memória, como também da fala e algumas outras coisas. - explicou enquanto ajeitava alguns fios. - Eu sinto muito. - completou antes de sair e me deixar ali sozinho.
Naquele momento, eu senti meu mundo desabando aos poucos, olhando para ela em cima daquela cama de hospital pude ver como flashes todos os nossos momentos se passando em minha frente, e com tudo eu tive a única certeza de toda a minha vida: eu não posso perder a mulher da minha vida.
****
E ai galerinha do YouTube, vocês tão gostando da história? Eu tô meio assim com a minha escrita, sei lá, tem algo me incomodando. Enfim, espero que estejam gostando, votem e comentem, beijinhos!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑀emórias - 𝐴𝑄𝑈𝐴𝑅𝐼𝐴𝑁𝐴 - CONCLUÍDA
Non-Fiction𝑺𝑨𝑮𝑨 𝑯.𝑹💅🏼 As memórias amargas não podem nos aprisionar. Elas fazem parte da vida - como o sorriso, o por do sol, o instante de oração. Curioso é que esquecemos rápido nossas alegrias, embora sempre façamos com que o sofrimento dure mais do...