Capítulo 29

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Oh, então lembre-se dos sacrifícios que eu estou fazendo
Para te manter do meu lado
....
Se eu te perder, amor
Não haverá céu limpo
Se eu te perder, amor
Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo
Se você for embora
Todo dia irá chover, chover, chover

》》》》》》

Alyssa Santiago P.O.V

– Oi meu amor, achei que já estava dormindo. -digo sorrindo vendo meu pequeno deitado em minha cama.
– Onde você estava? -perguntou com uma carinha triste. Tiro os sapatos e me deito na cama ao seu lado.
– Mamãe estava resolvendo algumas coisas com o papai. -digo sorrindo fraco passando a mão em seus cabelos.
– Eu estou com saudades de casa mamãe. -disse triste me olhando com os olhinhos cheio de lágrimas.
– O meu amor, você lembra que o papai te contava que quando você nasceu, esse aqui era o seu reino. Então, estamos aqui no seu Reino e você sempre quis morar aqui filho. -digo acariciando seus cabelos.
– Onde o papai está? -perguntou se ajeitando na cama para dormir.
– Está terminando de resolver algumas coisas. -digo sorrindo fraco.

Não demorou muito para ele dormir enquanto eu fazia carinho em sua cabeça, o tempo passava muito rápido e ele crescia tão depressa. Durante esses cinco anos foi muito difícil para mim manter ele tão longe daqui, vínhamos nos seus aniversários. E Niklaus ia até nós para os natais e anos novos.

Esse foi o tempo para colocar tudo no eixo, meus sentimentos por Niklaus não mudaram ou sumiram, eles simplesmente aumentaram. Eu não consegui esquecer o fato que ele beijou Caroline, mas eu consegui lidar com esse fato. Eu consegui liberar o perdão.

Levo da cama e pego Henrik no colo caminhando em direção ao seu quarto, coloco o mesmo em sua cama e dou um beijo na sua testa. Na volta acabo encontrando Elijah na varanda da biblioteca e caminho em sua direção, o ar fresco e a noite linda que está em Nova Orleans, eu finalm estou em casa novamente.

– Pretende ficar dessa vez? -perguntou Elijah me olhando com um sorriso no rosto.
– Sim! -digo me aproximando dele.
– É muito bom ter você de volta. -disse me abraçando e eu sorrio.
– Finalmente em casa. -suspiro aliviada.
– Conseguiu fazer o que queria durante esse tempo?
– Sim. Foi bom, sabia? Como sempre eu preciso me retirar para colocar as coisas em ordem para depois voltar. -digo sorrindo fraco cruzando os braços me apoiando na grade da varanda.
– Isso é bom. Você sabe que seu lugar sempre foi aqui com a gente, você é uma Mikaelson também. -disse Elijah sorrindo me olhando.
– Você é incrível Lijah. -sorrio também.

Ficamos alguns minutos em silêncio olhando a vista, a cidade é extremamente encantadora, toda iluminanda e decorada. Eu conheci tantos lugares nesse mundo que nenhum chega aos pés desse.

– Foi difícil para você? -perguntou Elijah quebrando o silêncio me olhando de canto de olho.
– Foi. -respondo sabendo o que seria sua pergunta o olhando. – Mas é uma coisa irrelevante quando se trata de ficar longe de quem você ama, não beijar, não dormir juntos, não ter a pessoa do seu lado todos os dias que você acorda ou vai dormir.
– As vezes não é tão bom ser vulnerável assim. Acredito que depois temos dores maiores para lidar quando perdemos essas pessoas. -disse Elijah encarando o nada com as mãos no bolso.
– É besteira pensar assim.
– Acho que Niklaus chegou. -disse Elijah escutando a porta do andar de baixo se abrir. – Vou ver se Hayley já está dormindo.
– E eu vou descer lá embaixo. -digo andando para fora da biblioteca.

Desço as escadas e encontro Nik encostado no sofá com um copo de Bourbon na mão. Ele tinha os cabelos grande, a barba também grande e usava uma blusa verde. Já não estava mais como algumas horas atrás usando sua clássica jaqueta de couro e seu olhar de híbrido mal.

– Você está aqui. -disse surpreso.
– E onde mais eu estaria? -pergunto comfusa me aproximando.
– Bem longe daqui? -perguntou como se fosse óbvio.
– A gente se viu algumas horas atrás, não teria tempo o suficiente para mim fugir assim. -brinco fazendo ele rir.
– Achei que tinha te expulsado por te tratar daquele jeito. -disse Nik bebendo um gole do uísque.
– Acontece, emoções desligadas não obedecem de primeira. -digo sorrindo para ele.
– Você não deveria confiar em mim ao ponto de deixar eu controlar sua humanidade. Se eu não consigo te trazer de volta, nessas horas estaria tendo que te procurar. -disparou Nik preocupado com o semblante triste.
– Xiiii -digo colocando o dedo sobre seu lábio bem próximo dele. – Não tem outra pessoa nesse mundo que não seja você para mim confiar isso.
– Você vai ficar? -perguntou receoso com a resposta.
– É claro que sim baby. Eu sempre volto para você. -digo sorrindo e ele me abraça.
– Como eu senti sua falta em casa. -disse Nik suspirando aliviado.
– Eu também senti. -digo sorrindo olhando em seus olhos sem sair do seu braço.
– Você me perdoa? -perguntou
– Sim, eu te perdoou. -digo ainda sorrindo e ele me beija, um beijo totalmente cheio de vontade, tinha muita saudades, paixão e vontade.

Foram cinco anos sem encostar nossas bocas, se viamos todos dias por chamadas, nos aniversário de Henrik ficávamos próximos mas evitando o contato para não alterar as emoções a flor da pele. Nos natais e anos novos, passávamos juntos mas não como queríamos, era algo inexplicável não ter seus lábios no meu, seu corpo no meu. Eu senti tanta falta.

– Eu te amo tanto. -disse Nik assim que nos separamos do beijo.
– Eu te amo mais. -digo sorrindo.
– Eu espero nunca mais te perder, é uma sensação horrível não acordar todos os dias com você, não te ter por perto e nem poder te beijar. -disse com a voz embargada.
– Você não vai chorar né? -perguntei rindo para não cair na pilha e chorar junto.
– Eu já fiz muito isso enquanto você estava longe, não preciso mais. -disse sorrindo fraco e bebendo mais um gole do seu uísque.
– Não tem um dia que eu também não tenha sofrido com nossa separação Nik. -digo triste encarando o chão, ele ainda tinha um braço em volta da minha cintura me mantendo próxima ao seu corpo.
– Vamos mudar de assunto. Cadê o Henrik? -perguntou me olhando com um sorriso no rosto.
– Ele estava nos esperando, mas acabou dormindo quando eu cheguei e fiquei deitada com ele. -digo ajeitando minha cabeça em seu ombro.
– Meus filhos são incríveis. -disse Nik sorrindo bebendo outro gole de uísque.
– E o que você fez com Marcel?
– Ele teve o que mereceu. -disse bebendo mais um gole da bebida.
– Você o matou? -pergunto levantando a cabeça encarando o mesmo.
– Se eu não fizesse, você faria. -disse indiferente. – Pelo menos Rebekah não irá te odiar.
– Deveria. Eu matei ela. -digo indiferente voltando a mesma posição.
– Deveríamos estar fazendo outra coisa ao invés de discutir sobre mortos. -disse Nik me olhando com um sorriso malicioso, colocando o copo em cima da mesinha e me puxando pela mão.
– Você não vale nada! -digo rindo sendo puxada por ele pela a escada.
– E você ama tanto isso. -disse piscando o olho para mim.

Rapidamente estamos dentro do quarto com a porta fechada e Nik está sentado na cama enquanto eu estou de pé entre suas pernas. Colei nossos lábios de forma desesperada, colocando minhas mãos sobre sua nuca. Com a sua ajuda tirei sua camiseta arremessando do outro lado do quarto, me afasto tirando minha camiseta enquanto Nik tira sua calça, em menos de um minuto estávamos nos dois completamente sem roupa deitados na cama, Nik está por cima beijando meu pescoço enquanto sua mão percorre meu corpo, passei as mãos pelas suas costas fazendo o mesmo se arrepiar Ele me beijava com desejo enquanto meu corpo extraia cada sensação de prazer, me fazendo suspirar. Ele abre minhas pernas ficando entre as duas, me penetrando com seu pênis fazendo eu me contorcer na cama de prazer puxando os lençóis da cama apertando os mesmo com prazer. Nossas línguas se tocavam em perfeita sintonia. Ele penetrava com força enquanto me beijava com vontade, seu suor pingava em mim devido ao calor que havia entre a gente, os ares do quarto pareciam conter um toque a mais de calor. era tanto tempo longe que estava tudo acumulado, o tesão, a vontade, o prazer. mas mesmo assim não parávamos. O mundo parecia ter sumido. Estava apenas nós dois ali. Era algo incrível entre nós dois, a sintonia, o prazer, o contato, o beijo. Gemiamos e suspiravamos de prazer.
– Nunca mais sai de perto de mim. -implorou Nik me olhando nos olhos enquanto penetrava com força.
– Nunca mais irei sair. -prometo olhando em seus olhos suspirando.
Logo chegamos ao ápice juntos. Nik sai de dentro de mim se jogando ao meu lado, nós cobrimos e se ajeitamos na cama.

Se um dia você me deixar, amor, deixe um pouco de morfina na minha porta, porque irei precisar de muitos medicamentos. -disse Nik dando um beijo em minha testa.

Não demorou muito para pegarmos no sono juntos. Enquanto eu acariciava seus cabelos.

Back For You || Klaus Mikaelson [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora