CAPITULO 01

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Apenas uma coisa estava definida para os Volkers, toda e qualquer prole ligada a Maquiavel chamada por eles como "sangue ruim" deveria ser erradicada, mas sem fazer barulho ou chamar atenção agindo nas sombras, seriam capazes de concluir este obje...

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Apenas uma coisa estava definida para os Volkers, toda e qualquer prole ligada a Maquiavel chamada por eles como "sangue ruim" deveria ser erradicada, mas sem fazer barulho ou chamar atenção agindo nas sombras, seriam capazes de concluir este objetivo? Sendo da primeira linhagem Maquiavel e os outros três originais poderiam ser chamado de os quatro cavaleiros, o despertar do desespero cada um com sua fome insaciável e seus próprios desejos, que acabavam por trazer morte por onde passavam, seus nomes ecoavam nas sombras causando medo e terror, eles querendo isso ou não traziam consigo o legado de Caim a maldição do imortal.

O tão aguardado dia se aproximava a passos rápido, o momento de obter o poder, e a oportunidade que Maquiavel esperava não parecia mais apenas um sonho. A chance de superar seu criador e se tornar a criatura mais poderosa parecia ser possível.

Maquiavel sempre fora um apreciador das guerras e matanças pelo simples fato de ser ele a conduzir tal deleite a seu ego, possuir poder era tudo que almejava e este desejo foi tão grande que ao ver uma chance de conseguir isso, se lançou de forma apressada sem perceber que era uma emboscada... Ainda quando era mortal levou um pequeno pelotão para um desfiladeiro onde havia recebido informações que dois grupos rebeldes estavam se reunindo, querendo pegá-los de surpresa montou um pequeno destacamento com apenas vinte soldados e rumou para aquela área rochosa durante a noite, a lua era encoberta por grossas nuvens cinzentas, que dispersava sua luz em várias direções permitindo uma visão baixa e sem muito foco, na mensagem que recebeu dizia que uma possível aliança de dois clãs estava sendo feita com o intuito de acabar com os soldados que lutavam na guerra pelo reino.

Uma chama forte e vibrante dançava como uma donzela sedutora, fazendo a madeira estalar enquanto faíscas subiam ao céu antes de se apagarem. Não muito longe dali Maquiavel observava dois homens conversando, sem fazer barulho, passou instruções rápidas e precisas com gestos dividindo sua tropa em dois grupos, fazendo uma parte deles seguissem pela direita enquanto o outro contornava o desfiladeiro que mais parecia um rasgo em uma montanha feito por um machado gigante, para embosca-los pelo outro lado sem serem visto.

Junto aos dois havia quinze homens, aquele que parecia o líder se exaltou com alguma coisa que o outro havia falado, mas não teve tempo para questionar, em seguida teve seu pescoço agarrado por daquele diante seus olhos, o erguendo do chão como se não fosse nada. Maquiavel não conseguia ver com clareza o que estava acontecendo de sua posição, viu o homem trazer o outro para perto, em seguida o mesmo ficou quase imóvel, instantes depois deixou o corpo cair no chão batido.

A surpresa invadiu a face dos outros que assustados avançaram contra o estranho, que não possuía nenhuma arma em mãos, com movimentos rápidos e fluidos desarmou todos com extrema facilidade, era como se todos estivessem em câmera lenta, confusos com aquela situação movimentaram-se por instinto apenas para terem seus pescoços quebrados, o ultimo teve seu corpo arremessado contra a fogueira fazendo brasas se espalharem enquanto o cheiro de carne queimada preenchia o ar antes de se dissipar pelo vento.

Por uma fração de segundos Maquiavel sentiu medo, o homem parecia olhar diretamente em seus olhos, como se conseguisse ouvir os seus batimentos, com um movimento Maquiavel ordenou o ataque contra o que quer que fosse aquele homem, porém seus soldados sequer tiveram chance de fazer três movimentos com suas armas antes de terem suas cabeças decepadas, em um piscar de olhos o homem estava bem em sua frente no exato momento que uma grossa nuvem cobriu a lua impedindo de ver sua face, apenas seus olhos se podia ver, assim como o líquido que escorria de sua mão enquanto pingava no chão, o cheiro revelava ser sangue, um cheiro forte de ferrugem.

Um medo sem sentido dominava Maquiavel, paralisando seu corpo, diante daquela criatura, segurava a espada com firmeza apertando o cabo da arma, fazendo os nós dos dedos ficarem brancos, era o único que ainda estava vivo, todos os outros haviam sido mortos, o segundo grupo demoraria alguns minutos para concluir o percurso. Notando o brilho vermelho escarlate na face daquela criatura que poderia ser qualquer coisa menos humano, os olhos pareciam dois rubis, as nuvens espessas se moviam lentamente emitindo brevemente um brilho pálido da noite.

Respirando fundo Maquiavel reuniu toda a sua coragem, mordendo a língua, enquanto o gosto de sangue preenchia sua boca, sentiu os movimentos voltarem, sem perder tempo ergueu a espada e avançou contra aquele diante seus olhos com movimentos rápidos e precisos que cortariam qualquer homem ao meio sem dificuldade, mas nem mesmo toda sua força era bastante. A criatura em forma de homem parecia brincar com ele, apenas desviava dos golpes sem dificuldades, minutos depois sentindo o ar lhe faltar os pulmões abaixou a espada, seu oponente não demonstrava nenhuma fadiga ou cansaço, Maquiavel começava a sucumbir ao poder esmagador do sobrenatural daquele ser.

 A criatura em forma de homem parecia brincar com ele, apenas desviava dos golpes sem dificuldades, minutos depois sentindo o ar lhe faltar os pulmões abaixou a espada, seu oponente não demonstrava nenhuma fadiga ou cansaço, Maquiavel começava a s...

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Este capitulo tem: 842 palavras

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