Capítulo 36

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HOTEL ROYAL CRESCENT

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HOTEL ROYAL CRESCENT

As peças continuavam se movendo lentamente... No "Hotel Royal Crescent" uma rua de trinta casas geminadas dispostas em uma varredura crescente na cidade de Bath. Projetado pelo arquiteto John Wood, foi construída entre os anos de 1767 e 1774, era uma dos maiores exemplos de arquitetura Georgina encontrada no Reino Unido.

Apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, a entrada de pedra continuava a ser imponente, tanto quanto era na época em que fora construída, muitas pessoas notáveis já haviam hospedado naquele hotel, sua historia de vida já se seguia por mais de 230 anos de existência. Sendo um dos hotéis mais luxuosos da Inglaterra sempre tem hospedes das mais diversas classes, uma construção que carregava as cicatrizes e marcas quem nem mesmo o próprio lugar se recordava.

O sol começava a se esconder no horizonte atrás das montanhas, deixando um rastro no céu com vários tons, uma mistura entre laranja, vermelho, azul e cinza, parecia até uma pintura vitoriana, mas logo o negro da noite consumiu todas as cores. Em um quarto distante uma mulher olhava pela grossa cortina que impedia que os raios de sol a tocasse, aguardava pacientemente o dia dar lugar a noite para enfim se libertar, em seus pensamentos uma das poucas coisas que talvez sentisse falta quando era uma mortal seria poder sentir o calor do sol em sua pele, sem que este a consumisse por completo.

Não demorou para que a lua tomasse seu lugar no céu, iluminando tudo com sua luz pálida e prateada, com poucas estrelas no céu que piscavam com fracos momentos de intensidade. Para alguns, aquele era o momento para fazerem tudo que quisessem sem repreensão, ou punições, onde as criaturas das sombras assumiam o seu domínio, e podiam caminhar livremente entre os mortais.

― Está na hora. ― disse a mulher para si mesmo, enquanto saia para a noite fria.

Muitos que a olhassem diria que era uma mulher no auge da idade, mas o que desconheciam era que muito mais antiga do que suas próprias existências, sendo uma imortal. A vampira seguiu para o Hotel Royal Crescent, sabia que aquele lugar seria palco de muitos acontecimentos que se fundiriam a vários outros que já ocorreram no passado.

Sem pressa e com tranquilidade seguiu seu caminho até o hotel, passando por ruas movimentadas, becos escuros, e florestas sombrias, mas nenhuma criatura ali seria tão mortal é perigosa como ela. Gostava de caminhar sentir que estava seguindo para algum lugar, usava um vestido azul turquesa, não demorou para avistar a majestosa construção, sem demora passou pela porta dupla de vidro que foi aberta por um funcionário.

O requinte do lugar era visível nos detalhes, estavam na parede, nos lustres de cristal, no tapete vermelho que guiava os hospedes até um enorme salão na recepção, um restaurante completo ao fundo, além de criados para servir a todos os caprichos. Uma vez no imenso salão vários olhares pousaram sobre ela, chamando a atenção, cada um por seus próprios motivos, enquanto caminhava de forma elegante que mais parecia flutuar, seguiu para uma das mesas próximas ao restaurante, cruzou as pernas revelando uma fenda lateral em seu vestido, mostrando a pele firme e alva que possuía, enquanto chamo o garçom com um gesto discreto.

Rapidamente um jovem surgiu em sua frente trajando um uniforme com cores neutras e escuras para não chamar muita atenção, não deveria ter mais que vinte e poucos anos, uma barba aparada e bem cuidada, seus olhos verdes acinzentados, e uma pequena cicatriz em sua sobrancelha.

― Boa noite Senhorita. Deseja alguma coisa para beber? ―perguntou em um tom cordial enquanto olhava para a mulher com atenção.

A vampira por sua vez, o filmou por completo com apenas uma olhada, viu o pequeno broche preso em sua camisa, revelando o seu nome.

― Pode me trazer uma taça de vinho branco, Morgan. ― sorriu para o garçom que retribuiu o gesto ao ver que ela o chamou pelo nome.

Não demorou para que o mesmo voltasse com a bebida pedida, enquanto saboreava a bebida lamentava não ser afetada pelo álcool, foi quando ouviu uma voz masculina se direcionar a ela.

― Com licença. ― mesmo sabendo que o homem falava com ela, não se deu o trabalho de se virar.

Ignorando o dono da voz, tomou outro gole de sua bebida, sabia que seria mais um humano querendo conquistá-la, o cheiro de loção pós barba, e o coração batendo eram fatos inegáveis de qual espécie pertencia, o wisky em sua mão era apenas um lembrete de como os mortais ficavam ao ingerir muito álcool... Completamente idiotas!

Este capitulo tem: 768 palavras

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Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

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