Capítulo 74

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Em seguida soltou Ivanov, dando as costas para o mesmo enquanto ajeitava sua gravata, uma coisa que não se podia negar era que a maioria dos vampiros possuía uma elegância própria, fosse qual roupa estivessem trajando

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Em seguida soltou Ivanov, dando as costas para o mesmo enquanto ajeitava sua gravata, uma coisa que não se podia negar era que a maioria dos vampiros possuía uma elegância própria, fosse qual roupa estivessem trajando.

— Sobre sua estadia aqui, poderá ficar mais tenha em mente que será observado, já suas "amigas", antes de oferecer a mesma estadia precisarei conhecê-las.

Já no hall do grande salão Sebastian havia retornado a presença das duas vampira, dispensando o homem que havia ficado em seu lugar, Lucinda o encarou com certo desdém em sua voz quando falou:

— Presumo que neste teatro você deva ser o vassalo. — Os olhos de Sebastian a fitaram afiados. — Ou seria o "mordomo"? Não sei qual o termo tem sido usado atualmente. — suas palavras morreram como se estivesse realmente com dúvida, mas era apenas uma provocação proposital.

Usando a velocidade humana, se levantou vagarosamente, caminhando pelo salão, apesar da indiferença o castelo era belo, com seu ambiente claro, piso lustroso e com um grande lustre de cristal, além da escadaria que levava ao segundo andar.

— A qual deles você serve com tanta devoção? — Apesar da pergunta direta, não estava realmente querendo saber à resposta, e completou a perguntou. — Ou melhor dizendo qual deles está aqui? Lucinda estava começando a juntar os pontos, apesar de sua curiosidade a fazer vasculhar pistas que a preparasse para o que estava por vim.

O vampiro não gostava do tom da acompanhante de Uriel, a mesma parecia possuir a mesmo mau hábito e personalidade que Ivanov, mas o que precisavam entender era que para serem assim precisavam possuir o poder para sustentar tal postura, porém não se deixou levar pelas palavras dela, mas não a deixou sem resposta.

— Meça suas palavras, você vem à casa do meu soberano, e se acha no direito de falar o que bem entende? Sou Sebastian um dos guardas reais, e quem sirvo não lhe diz respeito, se for necessário que saiba descobrirá no momento certo, não no meu tempo e muito menos no seu! —as palavras do homem eram afiadas.

Passando os dedos sobre o contorno do sofá aonde a ruiva ainda se mantinha sentada caminhou atrás dele, se apoiando nas costas do estofado, seu semblante estava atento ao vampiro que parecia comê-la com os olhos. Mais Lucinda não se importava com aquilo, se nem mesmo Nicolau conseguira intimidá-la, não seria um cão de guarda que iria conseguir, não importava quantos séculos a mais tivesse vivido, ou quão mais forte fosse.

Por alguma razão seus pensamentos foram arrastados para Uriel, esperava que tivesse uma chance de conversar com ele a sós, para entender o que faziam exatamente ali, embora formasse suposições não significava que era o que de fato estava acontecendo, em seu mais íntimo temia que a obsessão de Ivanov pudesse acabar resultando em consequências irreversíveis, se arriscar por ele não era o que Lucinda estava querendo fazer.

Anabelle por sua vez, apenas observava o desenrolar daquela troca de farpas entre Lucinda e o homem de terno, mas sua mente se perdia em pensamentos, se focando em um futuro que poderia não chegar, pegando uma mecha de seus cabelos e mexendo-o de forma automática.

— Vocês não possuem nada que possa servir aos convidados? — Anabelle se levantou atraindo a atenção para sí, caminhou na direção de Sebastian, não muito longe havia um pequeno pilar com uma bandeja com algumas garrafas, mordendo o lábio inferior com se quisesse provocar parecendo inocente, pegou uma garrafa de whisky nas mãos.

Preencheu o copo com o líquido, devolvendo a garrafa para seu lugar, se virando para Lucinda olhou pelo canto de olho para Sebastian que a observava com atenção.

— Está servida? — ergueu o copo na direção da outra vampira.

Um sorriso se desenhou nos lábios de Lucinda, que caminhou em velocidade sobre humana, pegando o copo das mãos da ruiva deixando o líquido escorrer por sua garganta.

— Não é dos piores... — Provocou devolvendo o copo para Anabelle.

Voltando para o sofá decidiu ignorar o Sebastian, aquela conversa a fez se recordar do tempo que ficou confinada em posse de Nicolau, se lembrou dos sonhos que tivera e um nome surgiu daquelas lembranças.

"— Luchska..."— repetiu o nome em seus pensamentos, enquanto a imagem do homem que chamava por ele se desenhava em sua memória.

Nem todos os detalhes estavam nítidos, eram fragmentos partidos sem conexão aparente, apenas borrões turvos de memória, o estranho parecia desesperado enquanto procurava a dona daquele nome.

Nem todos os detalhes estavam nítidos, eram fragmentos partidos sem conexão aparente, apenas borrões turvos de memória, o estranho parecia desesperado enquanto procurava a dona daquele nome

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Este capitulo tem: 739 palavras

Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

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