Capítulo 55

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Enquanto Uriel terminava sua luta, olhava para a direção que Anabelle tinha corrido atrás do outro vampiro

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Enquanto Uriel terminava sua luta, olhava para a direção que Anabelle tinha corrido atrás do outro vampiro.

"— Belle... Espero que consiga dar fim no vampiro que correu, caso contrário teremos problemas logo em breve." — apesar de pensar em vários possibilidades Ivanov não conseguia prever todas os caminhos, precisou fazer uma escolha e agora precisava arcar com as consequências dela, teria que acreditar nas capacidades da ruiva.

No subsolo daquela construção ainda aprisionada Lucinda tinha seus pulsos e tornozelos machucados constantemente pela prata, sua pele ficava vermelha pelo ferimento que se curava e feria repetidas vezes, sangue escorria pela sua pele sempre que estava fresco, arrancando o pouco de energia que ainda possuía. "— Maldito humano desgraçado!".

Seu peito ardia como fogo em brasa, sua consciência parecia transitar entre a lucidez e inconsciência, não conseguia dizer quanto tempo ficou apagada, mas parecia se passar horas, ou dias. A orientação da vampira está completamente desnorteada.

Lembrou-se de ouvir o humano subir as escadas apressado, deixando para trás apenas seu cheiro fedido no ar. Puxou as correntes com brutalidade, na vã tentativa de conseguir arrancá-las, ou apenas afrouxar aquele aperto que parecia pior a cada instante. Seus pés quase tocavam o chão, sua pálida pele apresentava algumas escoriações que não se curavam mais.

Ouviu o homem descer apressado, se aproximou da cela, como se tentasse passar um cadeado na cela, o tilintar do movimento denunciava que estava tremendo, a respiração estava acelerada, alguma coisa estava acontecendo na parte de cima.

— O que foi... Algum contratempo, maldito? — falou se esforçando para fazer sua voz ser ouvida por ele. — Quem está fazendo se sentir assim. — o homem ignorou a pergunta da vampira, apenas correndo escada a cima.

Um forte barulho ecoou vindo da parte superior, algo pesado havia caído ao chão fazendo vibrar toda a estrutura, Lucinda cerrou os dentes em preocupação, tentava conter a dor que parecia ainda mais intensa, afetava até mesmo sua audição, sem poder fazer nada apenas sentiu sua consciência se apagar mais uma vez.

Tudo estava acontecendo rápido demais, Anabelle corria atrás do vampiro fugitivo, enquanto xingava a vampira que a havia acertado, seguia-o a vários metros de distância, mas não o perdia de vista, ele parecia ser mais rápido que ruiva, os dois estavam correndo por entre uma vasta floresta, enquanto desviava de árvores e galhos com bastante destreza e agilidade, por uma fração de segundo e distração o mesmo desapareceu do campo de visão dela. Não conseguia achá-lo pelo menos não com os olhos, nariz, ou ouvido, mas continuou correndo na direção que o tinha visto seguir, e se continuasse naquele caminho seguiria direto para o Hotel Royal.

Alguns minutos depois parou abruptamente, ao encontrá-lo escorado em uma das árvores como se a tivesse esperando, havia um sorriso de vitória em seus lábios, como se soubesse que poderia acabar com ela a qualquer momento, a cobertura das árvores tornava todo aquele lugar ainda mais escuro e sombrio, mais os olhos dos dois brilhavam como pedras preciosas, os permitindo ver um ao outro com muita facilidade.

— Ouvi você se aproximar, então resolvi esperar, mesmo que não tivesse ouvido, conseguiria sentir o cheiro deste perfume. — apontou para ela.

O frasco de perfume que estava no casaco da ruiva havia quebrado com o impacto do golpe da vampira, nem tinha percebido isso, pois estava preocupada em ir atrás dele, o mesmo não parecia assustado, ou com pressa parecia que o seu intuito era afastá-la de Ivanov, a velha tática de dividir para conquistar.

— Sabe acho que Maquiavel vai ficar satisfeito, quando te levar a ele, e contar que você tem feito visitinhas a prisioneira dele. — passou a mão nos cabelos negros.

— Você não terá esta chance! — disse antes de ser surpreendida.

Com um movimento rápido avançou contra ela, com suas presas a mostra pronto parar arrancar um pedaço de sua garganta com o punho fechado tentou fazer uma finta, buscando acertar as costelas da ruiva, mas antecipando os movimentos do ataque desviou para o lado, encostando suas costas contra o tronco de uma árvore para impedir que o mesmo a atacasse por trás. Sem dar tempo para que avançasse novamente, usou o impulso oferecido pela árvore para se lançar com mais velocidade contra o vampiro que fora pego de surpresa. O acertando em cheio no meio do peito o fez cair para trás em uma cambalhota e caindo de costas no chão úmido coberto por folhas mortas.

Antes que pudesse se recompor a vampira saltou sobre ele, impedindo o mesmo de se levantar, enfiou a mão no peito dele perfurando a caixa torácica, o vampiro deu um gemido baixo quase como um suspiro, antes dela arrancar seu coração.

— Não posso deixar que avise Maquiavel. — com o coração na mão, manchada de sangue, viu o corpo do vampiro mudar de cor, em seguida murchar, escurecer e se transformar em pó, quase ao mesmo tempo que o coração em sua mão.

Se colocando de pé limpou sua mão, assim como sua roupa, e sem perder tempo retornou até onde estava Uriel, percebeu que se o vampiro não tivesse a subestimado, poderia ter sido ela a ter se transformado em pó.

Se colocando de pé limpou sua mão, assim como sua roupa, e sem perder tempo retornou até onde estava Uriel, percebeu que se o vampiro não tivesse a subestimado, poderia ter sido ela a ter se transformado em pó

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Este capitulo tem: 858 palavras

Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

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