Capítulo 37

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Para a vampira os mortais, eram seres bastante previsíveis, sabendo disso sabia que o homem não desistiria facilmente de sua investida, se achava um conquistador e queria ter mais uma conquista em sua vida, se virando para ele com sua face neutra ...

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Para a vampira os mortais, eram seres bastante previsíveis, sabendo disso sabia que o homem não desistiria facilmente de sua investida, se achava um conquistador e queria ter mais uma conquista em sua vida, se virando para ele com sua face neutra sorriu para o homem, quase parecia inocente e jovem, enquanto passava o dedo na porta da taça.

O homem sorria com arrogância, como se quisesse mostrar seu valor através do seu status, mas aquilo era inútil nem mesmo seu relógio dourado que estava em seu pulso seria o suficiente para seduzi-la, encurtando aquele pequeno jogo que não iria levar a nada, a não ser a morte dele, a vampira falou:

― Acho que está tentando iniciar uma conversa, mas meu tempo é muito valioso e não estou interessada e desperdiça-lo, então para evitar qualquer vergonha desnecessária para você, porque não segue o seu caminho?

Na entrada do hotel um carro luxuoso parou na porta, de dentro saiu uma bela mulher de cabelos castanhos e olhos azuis topázio, olhou as horas no relógio delicado em seu pulso, já passava das oito da noite, entrou no salão principal a procura de alguma coisa ou alguém. No restaurante a vampira xingava em outro idioma ao se lembrar da carta que recebera de Uriel, se levantou e seguiu para seu quarto que já estava reservado.

Sem saber o que esperava por ela naquele hotel, encontrou um funcionário que a guiou em meio tantos quartos, no elevador seguiram para os aposentos da vampira. Em um dos quartos uma jovem dormia tranquilamente, a fraca luz do lugar provinha de um pequeno abajur, instantes depois começou a se remexer na cama, como se seu sonho houvesse se transformado em um pesadelo.

Nele a jovem estava escondida em um guarda-roupa, vendo tudo por uma fresta da porta, a voz de seu pai podia ser ouvida com muita clareza, o homem pedia para que ela corresse e não olhasse para trás quando a porta fora aberta subitamente acordou assustada, ofegando como se estivesse tendo um ataque de pânico, seu coração batia acelerado olhando para todos os lados se dando conta que estava no quarto de hotel.

Se levantou descalça no chão frio, pegou o celular olhando as horas seu sonho havia desaparecido por completo após o pesadelo.

― Seria tão bom se este pesadelo tivesse sido apenas isso...— pensou caminhando até a janela puxando a cortina de leve para olhar para o lado de fora.

A escuridão da noite era profunda, as grossas nuvens escondiam o brilho da lua, olhando a paisagem sombria, se perdia nas lembranças do passado a muito vivido mais nunca esquecido. Seus olhos se focaram em um movimento suspeito na florestava que ficava atrás do hotel, foi quando viu um par de olhos vermelhos cruzar com os seus, sem pensar duas vezes fechou a cortina encostando sua cabeça na parede enquanto respirava fundo.

Se recompondo seguiu até o armário e pegou um casaco marrom escuro colocando sobre seu corpo, calçando uma sapatilha e se direcionou a porta para sair do quarto. A jovem parecia desesperada demais, se apressou até o elevador, talvez aquilo que ela viu fosse a chance que estava esperando, mesmo que o que queria fazer não fosse nem um pouco inteligente.

Enquanto caminhava pelo corredor se lembrava de seu pai, do abraço forte e seguro que tinha, sorriu ao se recordar de quando ele a levava a escola, seu sorriso desapareceu quando lembrou do internato de freiras e como as coisas mudaram tão rapidamente, mas nunca esperou que um padre poderia ajuda-la. Mais foi padre Marcus que conseguiu ganhar mais que sua simpatia e respeito, conquistando o posto de quase um segundo pai.

Diante do elevador apertou o botão, esperando até as portas se abrissem, mas dentro dela estava ninguém menos é ninguém mais que o próprio padre Marcus, o homem sorriu para ela.

― Ainda acordada Anne? Aonde está indo? ― perguntou saindo do elevador.

Padre Marcus não usava patina, possuía uma postura forte é séria, com porte mediano, possuía uma barba volumosa e cheia, dando um ar rústica a sua postura, além do sotaque carregado que possuía, a porta se fechou atrás dele.

Padre Marcus não usava patina, possuía uma postura forte é séria, com porte mediano, possuía uma barba volumosa e cheia, dando um ar rústica a sua postura, além do sotaque carregado que possuía, a porta se fechou atrás dele

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Este capitulo tem: 695 palavras

Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

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