Capítulo 43

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Puxou um dos garçons e usou seu poder, fazendo os olhos dele ficarem perdidos

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Puxou um dos garçons e usou seu poder, fazendo os olhos dele ficarem perdidos. — Não gosto de usar isso, mas estou com um pouco de pressa. — seus olhos estavam conectados. — Você por acaso viu, ouviu alguma coisa sobre uma mulher chamada Lucinda? Preciso encontrá-la.

— Nunca ouvi este nome, tem muitos hospedes no hotel, não consigo me lembrar de todos os nomes, mas algumas mulheres se hospedaram nos últimos dias, talvez quem procura esteja entre elas. — o jovem falava de forma apática.

— Você não vai se lembrar de nada, volte ao que estava fazendo. — desaparecendo da visão do garçom o deixando fazer o seu trabalho como se nada tivesse acontecido.

Se misturando as pessoas ficou atenta a movimentação das pessoas, não queria se demorar naquela tarefa, quanto menos tempo gastasse, menos iria se expor sem necessidade. Foi neste momento que viu um homem sentado em uma mesa próximo ao palco onde a banda tocava, várias mulheres o observa com desejo em seus olhos, mas ele parecia não se importar com aquilo, mas o homem a notou e sorriu enquanto se encaravam, apenas uma certeza Cyllian tinha, ele era um vampiro!

Em algumas mesas distante dali Anne estava surpresa com as palavras da mulher, o padre Marcus estava em silêncio, quando ela se separou da jovem disse:

— Então querida, não está surpresa? — Sorriu olhando para Anne, fazendo o mundo dela girar.

— Surpresa? Isso é impossível, isso sim. ― disse sem nenhuma emoção, e isso não passou despercebido aos olhos da mulher.

— Acho que devo explicar melhor. — Se separou dela. — Me chamo Margot, e fui casada com seu pai Seth...

— Não minta para mim! Não fale o nome do meu pai assim... — aumentou o tom de voz.

— Bem, querida... Não quero começar uma discussão aqui. — Margot deu as costas a menina, se sentando ao lado do padre que apenas ficou em silêncio.

— Você deve algumas explicações não acha? — sem desviar os olhos dela, se sentou diferente para os dois, olhando para o padre Marcus como se tivesse sido traída por ele.

— As explicações serão datas no momento certo, mas não aqui e não hoje. — foi tudo que ela disse enquanto pegava uma taça de vinho que um dos garçons dando um gole na bebida. — Estarei no quarto 115. — Padre Marcus em silêncio se remexeu em seu assento, atento em cada movimento da mulher.

— Anne poderia por favor, ir até o bar é me trazer um Bourbon. — seu tom de voz pareceu mais uma ordem do que um pedido, mesmo irritada com toda aquela situação, percebeu que ele queria falar com ela sozinho.

A contragosto Anne se levantou, seguindo em direção ao bar, ao olhar para a entrada teve estranhos flashes de lembranças em sua mente da noite passada, de um homem com um olhar penetrante, mas não conseguia se recordar o que tinha acontecido depois que começou a discutir com uma mulher vestida de vermelho. De longe a jovem de cabelos vermelhos percebia a conversa que Margot com Padre Marcus, não queria voltar ainda para a mesa, sabia que o pedido da bebida era apenas uma desculpa para que saísse da mesa.

Percebendo que o ambiente estava chato demais, resolveu ir para sacada pegar um ar puro, seu sangue ainda fervia por causa daquela mulher, mesmo com a noite fria não se importou de ter a brisa gélida tocando sua pele. A noite estava tranquila, era possível ver o céu estrelado, a lua brilhava de forma misteriosa quase mágica, soltou o coque que prendia seus cabelos.

Sentou em um banco de pedra, sentiu o vento passar por suas costas, a fazendo estremecer, pouco a pouco o salão ia enchendo, Anne distraída com seus pensamentos nem percebeu isso, tudo estava muito confuso em sua vida, as lembranças vinham em forma de flashbacks, do passado e presente. Afastando aquelas memórias se levantou erguendo a cabeça para evitar que as lágrimas a traísse, deixou um grande suspiro sair de seus pulmões, aquele simples ato clareou um pouco de seus pensamentos, assim como o pesar que parecia espremer seu coração.

"— Como ela me encontrou? Porque agora!" — eram as perguntas que flutuavam em sua mente.

Alguns minutos havia se passado, decidiu que era hora de retornar para o salão, onde o ambiente era mais quente e agradável, a alegria das pessoas eram superficiais demais, falando de mulheres, de jogos, apostas e dinheiro além de política.

Alguns minutos havia se passado, decidiu que era hora de retornar para o salão, onde o ambiente era mais quente e agradável, a alegria das pessoas eram superficiais demais, falando de mulheres, de jogos, apostas e dinheiro além de política

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Este capitulo tem: 1.654 palavras

Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

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