Capítulo 49

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A vampira que fingiu ser hipnotizada pela Cyllian e que tinha seguido Nicolau observava de longe a construção onde o vampiro havia entrado que ficava localizado em um dos piores lugares, cheio de pessoas desagradáveis, hostis e mal cuidadas

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A vampira que fingiu ser hipnotizada pela Cyllian e que tinha seguido Nicolau observava de longe a construção onde o vampiro havia entrado que ficava localizado em um dos piores lugares, cheio de pessoas desagradáveis, hostis e mal cuidadas. O próprio lugar em si não era grande coisa com casas antigas, talvez a face da noite encobria a maioria das imperfeições aos olhos humanos, mas não de uma vampira, nem mesmo a escuridão era suficiente para isso.

Suas roupas não era o que se poderia chamar de discreta, com um vestido rosa que era elegante demais para aquele lugar tão medíocre, mas se mantinha a sombra das construções o máximo que conseguia, esperou um bom tempo até que teve a ideia de fazer uma busca em volta do lugar. Sua intenção era achar algum ponto fraco alguma abertura que permitisse entrar, mas tudo que conseguiu achar foi uma pequena janela, não era grande o bastante para entrar, mas serviria para escutar o que acontecia do lado de dentro, escutou toda a conversa de Nicolau com a vampira chamada Lucinda.

Saber que o mesmo havia pegado Lucinda fora uma surpresa, por um instante teve medo que o vampiro notasse sua presença, não havia nada que dissesse que valeria o risco, por isso se afastou a uma distância que julgou segura onde conseguia observar quem entrava ou saia. Abrindo a pequena bolsa que havia trazido consigo, pegou um pegou um celular, fazendo uma discagem rápida, o número chamou, uma, duas na terceira vez a pessoa do outro lado atendeu, mas nada disse.

―Acho que encontrei sua donzela, e acredite isso vai ser um problema... ― a voz do outro lado respondeu fazendo a vampira se surpreender. ― Serio? Você tem certeza disso? ― parecia não acreditar. ― Francamente, você não se importa nem um pouco com ela?

Viu a porta de ferro se abrir novamente, dela saiu Nicolau que passou algumas instruções para o homem, e depois partiu, a vampira deduzira que o vampiro deveria estar voltando para o hotel, mas não tinha como ter certeza.

― Tenho que desligar. ― foi tudo que disse guardando o aparelho e seguindo o vampiro, percebeu que suas deduções estavam corretas, assim que teve certeza que Nicolau havia seguido para o quatro, a vampira caminhou até a recepção.

― Boa noite Senhorita. ― cumprimentou a recepcionista.

― Boa noite. ― sorriu com seus olhos já brilhando diretamente nos dela, sem ter tempo a perder.— Preciso do cartão reserva de acesso ao quarto de Evandra Evans.

A vampira já havia chegado ao hotel muito antes de Lucinda e viu quando deu este nome na recepção, a moça não discutiu ou rebateu o pedido dela, de forma automática, pegou o cartão é entregou sem resistência, informando o número exato do quarto dela. Sem perder tempo seguiu até os aposentos de Lucinda, ao passar o cartão à porta destravou liberando o acesso, do lado de dentro fechou a porta e começou a vasculhar tudo, olhou cada parte do quarto, recolhendo tudo que pertencia a ela, não poderia deixar nenhum rastro, em seguida foi para o seu próprio quarto fazendo o mesmo que havia feito no de Lucinda, mas antes de sair decidiu trocar de roupa.

Enquanto o fazia resmungava, por não ter toda a informação que precisava para estar preparada para situações como aquelas, soltando os cabelos se sentou na cama, pegando o telefone do quarto ligou para a recepção.

― Poderia me mandar um funcionário para me ajudar com as malas. ― minutos depois um homem surgiu em sua porta e a ajudou levar as coisas.

A vampira poderia levar tudo sozinha, mas precisava passar a imagem de uma mulher frágil, e que todos a vissem indo embora, isso não iria levantar nenhum tipo de suspeita criando um álibi, em seguida se dirigiu ao balcão de recepção.

― Gostaria de encerrar minha conta, meu nome é Genevieve Flench. ― entregou o cartão do quarto junto com o de crédito.

Fechou as contas tanto dela quanto de Lucinda que havia se hospedado com o nome de Evandra Evans, usou seu poder hipnótico, para fazerem acreditar que a própria Lucinda havia acertado sua estadia no hotel. Do lado de fora do hotel havia um táxi esperando, precisava ser rápida o sol logo iria nascer, entrando no veículo entregou um endereço ao motorista, não era muito longe dali, apenas longe o suficiente, fechando os olhos e recostando a cabeça no assento, esperou até chegar ao seu destino.

Assim que o táxi parou na entrada de um pequeno hotel, após receber o homem seguiu seu caminho deixando a vampira ruiva com as malas na entrada, aquele lugar era uma visão completamente diferente do Hotel Royal Crescent, as paredes estavam descascadas, e bem desbotadas, mas para ela estava bom o bastante, após pagar a hospedagem subiu para o quarto. Uma vez dentro largou as malas no chão, pegou as grossas cobertas e usou como cortina, precisava impedir que o sol invadisse aquele lugar.

― Sei que é arriscado ficar longe do meu alvo, mas não tenho escolha... Amanha irei até o Royal Crescent observar Nicolau, assim que a noite cair, por hora vou descansar.

O dia demorou a passar, para muitos vampiros dormir enquanto o sol estava no céu era uma maneira de esperar o cair da noite, pois não podiam fazer nada enquanto era dia. A vampira que usou o nome falso de Genevieve, havia descansado algumas horas apenas, em seguida leu um livro em velocidade humana, para ver se assim o tempo passava, mas não estava dando muito certo.

Para aqueles que possuíam a eternidade a frente ela estava muito impaciente, assim que os últimos raios de sol deram lugar, ao tom cinza claro, a vampira se sentiu livre para agir. Havia vasculhado as coisas da Lucinda para encontrar alguma coisa que contasse mais da ligação com Uriel, mas nada havia ali além de roupas e perfumes, foi neste momento que pensou em algo, pegou um dos frascos de perfume é colocou no casaco que pegara para sair.

Arrumou seus cabelos ruivos, fazendo uma trança frouxa, trancando o quarto saiu para noite se colocando a caminhar.

"― Antes de qualquer coisa, preciso fazer uma coisa." ― tirou o celular do outro bolso do casaco, e mais uma vez ligou na discagem rápida, mas desta vez chamou até cair na caixa postal.

Não queria deixar uma mensagem, mas não sabia se teria outra chance para falar com ele.

― Uriel, sou eu... Só queria dizer que ainda estou em Bath, e parece que Nicolau também está, ele continua mantendo Lucinda presa, mas não sei até quando. Qualquer coisa me liga.

Sem dizer mais nada desligou guardando o aparelho acelerando o ritmo, alguns quilômetros depois estava diante do Hotel Royal Crescent, pensou em confirmar se Nicolau ainda estava lá, mas decidiu tomar outro caminho, tinha seus próprios planos, que eram diferentes do que Ivanov tinha passado a ela. No meio do caminho encontrou um homem, a quem se serviu de seu sangue, mas não ao ponto de matá-lo, não queria levantar suspeitas, assim que terminou, lambeu o pescoço do homem, fazendo os furos desaparecem, em seguida o hipnotizou, para que não se lembrasse dela.

 No meio do caminho encontrou um homem, a quem se serviu de seu sangue, mas não ao ponto de matá-lo, não queria levantar suspeitas, assim que terminou, lambeu o pescoço do homem, fazendo os furos desaparecem, em seguida o hipnotizou, para que não ...

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