Capítulo 15

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Grã Bretanha

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Grã Bretanha

Em seu auge, o Império Britânico estendeu-se por um quarto da terra, mas durante a primeira metade do século XX o Reino Unido viu-se seriamente enfraquecido após as duas grandes Guerras Mundiais. Estas guerras que acreditavam serem de homens contra homens não eram reais, na verdade nunca fora, tudo não passava de um confronto entre o bem e o mal.

Entre vampiros e caçadores que travavam por séculos uma luta pela sobrevivência das espécies, deixando um rastro de sangue por onde quer que passassem, espalhando o terror e horror entre os humanos.

Por um lado os vampiros eram fortes e ágeis, por outro lado os humanos eram muitos. Nem todo humano sobrevivia às transformações vampirescas, o que ocasionava em uma linhagem limitada da raça, enfraquecendo-a em número comparado os mortais.

No princípio do século XX deram-se avanços na ciência e tecnologia inimagináveis em eras anteriores. Entre as realizações mais inovadoras deste período estiveram o conhecimento da estrutura do átomo, que levou ao desenvolvimento da energia e armas nucleares.

Armas criadas para diversos fins até mesmo exterminar serem imortais que precisavam ter seu corpo completamente incinerado, ou a cabeça e coração arrancados.

Atualmente os humanos acabaram esquecendo-se do passado oculto sobre um véu de desculpas do que realmente aconteceu. Poucos humanos seguiram com as tradições de linhagem e treinamento de "caçadores", estes poucos sabiam que os vampiros retornariam e quando isso ocorresse estariam preparados, pelo menos os poucos que entendiam o seu destino.

Seria na Grã Bretanha o início de mais uma era de confrontos? Seria neste lugar que estaria oculto o sobrenatural entre os humanos?

Em uma das paredes antiga da cidade apenas um trecho esculpido permaneceria, era um lembrete físico que remontava um tempo antigo.

"E quando tranquila dormires

De tuas formosas face

Sorver o purpúreo.

E enquanto te amedrontares

Conforme eu te for beijando

Tal qual um vampiro beija

E quando enfim tu tremeres

Enfraquecida em meus braços

Caíres quais foras morta;

Então te perguntarei;

Não são minhas lições

Melhores que as de tua boa mãe?"

Era apenas mais um dia comum é frio na Grã-Bretanha, o sol já havia se escondido enquanto a lua começava a surgir no horizonte enquanto o céu assumia um tom azulado, quase se tornando negro, o vento soprava gélido, em uma praça coberta pela neve uma mulher se encontrava sentada, coberta com longos trajes de inverno, ela observava o interior de um bar a metro de onde estava seus olhos percorria de forma analisadora o lugar como se procurasse algo que lhe chamasse a atenção.

Apesar dos seus traços revelarem que ela não era daquele lugar conseguia chamar atenção de uma forma atrativa, não apenas aos homens mais as mulheres também, possuía longos cabelos castanhos, bastante comum o que lhe conferia passar um pouco despercebida se não chamasse muita atenção para si mesma.

Conseguia ver com clareza as pessoas bebendo e se divertindo no pequeno estabelecimento, alguns riam de forma escandalosa, gargalhando, outros de forma mais discreta sobre a luz opaca e sombria das velas e pequenos lustres que pareciam bastante desgastados e sujos.

No balcão de madeirado empoeirado e envelhecido pelo tempo, duas figuras chamavam a atenção de alguns presentes, eles bebiam em silêncio analisando o ambiente de forma discreta é quase imperceptível, como se estivessem à procura de alguma coisa, o cheiro forte de bebida, misturado com os diversos perfumes deixava o ambiente carregado de vários odores. Apesar de sua cautela um deles se mostrava mais emotivo que o outro, demonstrando ate certa preocupação.

A mulher continuava na praça vendo a neve cair sem demonstrar sentir frio, estendeu a mão é pegou um pequeno floco que se derreteu em sua mão, a fazendo parecer pensativa.

― Essas crianças... Não sabem brincar de pique-esconde?

  Não sabem brincar de pique-esconde?

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Este capitulo tem: 624 palavras

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