THE ORIGINS - A sede de Sangue

Capítulo 68

Mesmo ainda no andar de cima se conseguia ouvir a música abafada à tocada sentia o cansaço que se abatia sobre seu corpo, nunca havia exigido tanto de seus poderes e nem ficado tanto tempo perto de vampiros com auras tão sombrias como estava acontecendo. Caminhou até o banheiro jogando um pouco de água no rosto, a fraqueza em seu corpo quase a fazia desmaiar, mas lutou contra este impulso.

Ao voltar para o quarto se sentou na cama pegando a caixa de cartas de tarô, retirou o baralho, enquanto misturava as cartas como já havia jeito milhares de vezes, seus olhos se fixaram em um ponto qualquer da parede, como se entrasse em uma espécie de transe, guiada por alguma força misteriosa retirou uma carta do monte e olhou para a mesma com atenção a carta que havia saído era um "cachorro".

"— Onde conseguirei um aliado aqui?" — pensou consigo mesma enquanto olhava para a carta.

A carta do cachorro no tarô poderia significar muitas coisas, tendo várias interpretações, em sua maioria representavam amizade, harmonia e fidelidade

"— Será que Nicolau estava dizendo a verdade? Ele vai mesmo me libertar se ajudá-lo?" — sentiu um calafrio subir a espinha. "— Ou talvez um dos humanos desta casa... Acho difícil ser isso, se não estão aqui por sua vontade estão hipnotizados. Já Noah se mostrou ser um servo que segue as ordens de Nicolau, não tem como trair seu mestre."

A mente de Rhiannon pensava nas mais diversas possibilidades, apenas uma coisa não podia esquecer, o futuro não era uma linha reta é que cada ação poderia abalar o rumo dos acontecimentos, que mesmo aquela carta poderia ser apenas uma das faces de como tudo poderia se desenrolar. Sabia que jogar as cartas, para si mesma era um risco, ainda mais quando todas as suas emoções estavam tão descontroladas.

Sua cabeça sentiu uma forte pontada, informando a aproximação de um vampiro, sem seu remédio aquela habilidade estava mais sensível é instável uma vez que antes a dor só vinha com vampiros com auras muito sombrias. Ouviu passos se aproximarem a medida que uma sombra surgiu pela fresta da porta, ainda segurando as cartas pensou que se tratava novamente de Nicolau, mas a dor não era tão intensa como havia sido antes, então apenas esperou a porta se abrir é revelar quem entraria por ela.

No escritório Nicolau continuava a se divertir com as garotas, agora seria a vez de experimentar o que a ruiva tinha a oferecer, a puxou pela mão que girou uma vez até se aproximar dele, sem aviso ou barreiras tocou seus lábios nos dela, no mesmo momento a garota correspondeu, deixando que seus lábios se unissem em um beijo forte e profundo, suas línguas pareciam dançar dentro de suas bocas. A ruiva era alta, magra e de pele clara possuía uma tatuagem em seu ombro esquerdo, um pequeno coração com asas com traços finos, colorido de vermelho, o perfume de rosas que parecia emanar de sua pele despertava a luxuria no vampiro.

Enquanto a loira se juntava a morena no sofá, as duas sorriam como se tivessem embriagadas, tocavam os cabelos uma da outra é sorriam. Nicolau agarrou a cintura da ruiva, que se segurou no pescoço dele prendendo em seguida suas pernas em volta da cintura dele, com ela erguida a colocou sobre a mesa do escritório ficando entre suas pernas, quando seus lábios se separaram traçou um caminho de beijos até o pescoço dela, que gemia diante aquela sensação.

Com a ponta de seu dedo indicador foi arrancando cada um dos botões que prendia a blusa rosa de seda que estava sobre o corpo da ruiva, mordiscava a orelha dela fazendo todo o seu corpo se arrepiar, sem a blusa rasgou a regata que a garota tinha por baixo da blusa como se fosse papel, revelando a lingerie preta que tinha um lindo contraste com o tom de sua pele. Seus lábios continuaram traçando um caminho naquele corpo quente, passando por entre os seios dela chegou até a saia de algodão azul escuro seu movimento foi tão rápido que a moça sequer sentiu a saia sair de seu corpo.

Quase nua a ruiva estava apenas com suas roupas intimas, o vampiro sorriu diante do que via, derrubando o que tinha sobre a mesa a deitou, é começou a beijá-la novamente só que desta vez de baixo para cima, seus lábios tocava cada parte do corpo dela, mas cada beijo deixava consigo pequenas linhas vermelhas que eram produzidas pelas presas de Nicolau.

No quarto a porta se abriu lentamente revelando se tratar de Noah, o vampiro trazia consigo uma bandeja, a comida estava quente é cheirava muito bem, uma jarra pequena acompanhava o prato, fechando a porta se virou para a garota que o observava com atenção ainda sentada na cama segurava cartas de baralho. Caminhou em silêncio passando ao lado dela colocando a bandeira sobre a pequena escrivaninha, para em seguida se virar para a tocada.

— Como foi seu encontro com seu "admirador"? — sorriu para ela, apesar de ter ouvido toda a conversa queria saber do ponto de vista dela o que achava de tudo aquilo.

Este capitulo tem: 861 palavras

Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.