Capítulo 13

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Porém antes de encerrar aquela pequena reunião, Uriel achou por bem dar um alerta a todos ali presente, enquanto respondia à pergunta do velho homem

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Porém antes de encerrar aquela pequena reunião, Uriel achou por bem dar um alerta a todos ali presente, enquanto respondia à pergunta do velho homem.

― O tempo que temos é indeterminado, não tem como sabermos ao certo. Tudo vai depender da nossa sorte e das ações que iremos tomar, Maquiavel e muito volúvel, não temos descobrir o que se passa na cabeça dele, ou o que está planejando fazer, por isso a cautela é nossa melhor aliada, jamais citem meu nome, busquem fatos sem que se espalhe demais. Estão dispensados.

Assim que encerrou a conversa, Cyllian deu as costas aos dois, seguindo para as escadarias, deixando os dois no escritório.

― Me diga cachorro velho, tem conseguido o que busca em sua jornada? Sei que Maquiavel também causou males em seu tempo. Mas este cara terá o que merece no momento certo... O que tem feito todo este tempo? Faz quanto desde a última vez que nos cruzamos, uns vinte talvez?

Tomou mais um gole de sua bebida, mesmo que parecesse não se importar, gostava de ter aquele habito, pois uma das poucas coisas que os mortais haviam criado bem, foram as bebidas e sua grande diversidade. Ivanov gostava de provocar Darwin, afinal talvez fosse uma das poucas pessoas que conseguia entender o que o vampiro havia passado, o que também o incomodava era a imortalidade que tornava tudo sem vida.

Isso fazia o próprio Uriel se perguntar o que tanto Maquiavel almejava, o que mais poder faria com aquele vazio, para ele tudo que queria era descansar, ter o verdadeiro repouso para encontrar aquela que lhe foi prometida, mesmo tantos anos depois o sentimento não havia mudado, mesmo quando deixou de ser um humano, era como se aquele sentimento tivesse sido incrustado em seu corpo, para que ele jamais esquecesse, mesmo que seu coração não batesse mais, era este mesmo sentimento que o fazia não desistir do que queria nem do que não poderia mais ter!

Em seus aposentos Cyllian tentava digerir tudo aquilo que tinha acontecido, tantas perguntas se formavam em sua mente, mas não tinha como responde-las, teria que se contentar com a pouca informação dada por Uriel, pior que isso seria ter que obedecê-lo, se quisesse ter um futuro. O que sabia que com certeza era que o vampiro poderia matá-la com uma facilidade assustadora. Em silêncio se deixou cair na cama, fechando os olhos se concentrou em ouvir a conversa de Uriel no escritório, sua voz estava serena, com uma pitada de severidade, aquilo despertou estranhos sentimos em Cyllian havia ódio, fascínio não havia qualquer laço com ele, nem sequer confiava no mesmo, mas admirava a determinação que demonstrava.

No escritório foi a vez da voz rouca de Darwin se fazer escutar, parecia como se houvesse uma lixa raspando em sua garganta. Na cama Cyllian sentia o cansaço se abater sobre seu corpo, como se uma nuvem de algodão a envolvesse, como se tivesse entrando em uma espécie de transe, é sido teletransportada para outro ponto no tempo.

Era noite e chovia muito, mais do que aquela noite em que havia se encontrado com Uriel e Darwin, no castelo encontrou rastros de sangue, mais a frente duas sombras se revelavam no hall, diante deles havia o corpo estirado no chão, enquanto uma poça de sangue se formava em volta. Lentamente sua visão foi se aproximando, afastou os dois vultos vendo que aquele caído diante seus olhos era o seu irmão!

Desesperada olhou em volta procurando as sombras que haviam desaparecido, estava prestes a correr em busca de ajuda, quando sentiu uma pressão em seu tornozelo a segurando...Olhou por reflexo para baixo e viu que quem a segurança era seu irmão, percebeu que ele mexia os lábios, mas não conseguiu entender o que estava falando, porém a expressão no rosto dele era de terror, parte de seu rosto estava manchado de vermelho com o seu próprio sangue, tudo que conseguiu traduzir de seus lábios foi a palavra. CORRA!

Despertou assustada, sentando na cama, enquanto o seu celular vibrava no exato momento, o alerta era uma notificação de e-mail, clicou no ícone abrindo a mensagem, olhou as horas e percebeu que havia passado apenas uma hora, na pequena tela viu uma propaganda.

"GANHE MIL MILHAS PARA VIAJAR ATÉ O LAS VEGAS. A PROMOÇÃO É VALIDA..."

A mensagem era uma das várias companhias áreas que tentavam convencer os clientes a fazerem viagens, olhou sem interesse, faltava menos de duas horas para amanhecer, desceu as escadas na esperança que suas visitas tivessem se recolhido. Não se deu o trabalho de passar pela sala, seguiu para a cozinha aquela inquietação acabou despertando sua "fome."

Abriu a geladeira é para seu desgosto, encontrou apenas três bolsas de sangue, seu estoque estava acabando.

No escritório a conversa ainda acontecia à voz de Darwin permeava o lugar com seu tom mediano, enquanto lembrava de algumas coisas, Uriel estava cansado é precisava se preparar então falou para o velho homem.

― Darwin, sabe que não posso sair a luz do dia, por isso logo irei me recolher, você pode descansar o quanto precisar, em seguida recolha informações com outros clãs de lobos qualquer movimento suspeito é bom sabermos, Cyllian terá uma missão diferente a mandarei para um hotel onde soube que alguns vampiros estarão, deixaremos este castelo apenas como um refugio de segurança.

Enquanto isso na Cozinha a vampira se servia de uma das bolsas de sangue enquanto ouvia a conversa dos dois a poucos metros de distância.

― Não poderei aparecer no hotel, terá alguns conhecidos, e muitos que talvez queiram me matar, por isso enviarei além de Cyllian, uma conhecida de longa data. ― Sorriu para o velho lobo, sabendo que Cyllian estava ouvido a conversa, ao tê-la ouvido descer as escadas.

Se levantando, virou o resto de sua bebida, havia secado uma garrafa inteira, colocou o copo sobre a mesa, caminhou até a porta parando antes de sair.

― Meu velho, você sabe que tem muitos quartos aqui não é mesmo? Não seja um tolo e durma no chão, ou no sofá não seja um cão, você é um lobo e não é nenhum jovem, mantenha o celular ligado qualquer coisa me contate. ― Com um aceno saiu do escritório se dirigindo a escadaria que levava para o segundo piso.

A vampira ainda ficou na cozinha tomando o liquido rubro, silenciosamente seguiu para seu quarto, sem saber se Darwin ainda se encontrava no escritório, seus olhos não precisavam de luz para enxergar no escuro, deitada na cama conseguia ouvi o tique-taque do relógio de madeira que ficava no andar debaixo.

A vampira ainda ficou na cozinha tomando o liquido rubro, silenciosamente seguiu para seu quarto, sem saber se Darwin ainda se encontrava no escritório, seus olhos não precisavam de luz para enxergar no escuro, deitada na cama conseguia ouvi o tiq...

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