No quarto do lado Lucian ainda estava com sono, mas precisava se levantar caminhou até a janela de seu quarto olhando para fora, o sol começava a aparecer de forma tímida ainda, a pouca neve que havia caído em algumas regiões começava a derreter, seguiu para o banho.
No corredor Rhiannon ajeitava sua mochila, sua mente voltava na noite anterior, lembrando do homem que havia chegado na pensão, algo nele a atraia, mas ela não sabia o que exatamente era, não estava acostumada a ser surpreendida, aquela intensidade na aura dele, a fez ficar atordoada. Desceu as escadas ainda pensando na noite passada, se aproximou da recepção encontrando a dona da pensão, que já estava de pé, estava organizando alguns papeis.
― Bom dia Megg― cumprimentou a senhora tentando soar mais animada do que se sentia.
― Bom dia, me parece animada hoje... ― comentou a mulher olhando para Rhiannon.
A garota sorriu, e sem dizer mais nada seguiu em direção a porta, segurando a maçaneta olhou para escada, lembrando que o homem estava no lugar que se encontrava e que aquela era a visão que ele tinha dela, balançou a cabeça afastando aqueles pensamentos e saiu porta a fora.
Algo que parecia estar virando rotina para ela, era tomar um café quente logo pela manhã, com seu copo em mão seguia para a biblioteca enquanto se servia de sua bebida, ao entrar se encontrou com a bibliotecária, deveria ter seus quase trinta anos. Conhecia os vários corredores e seções que formavam aquela vasta biblioteca, conseguia instruir Rhiannon onde ir, ali a garota buscava alguma coisa em especial mais que não conseguia encontrar em nenhum daqueles livros.
Algumas horas depois resolveu que era hora de dar um tempo, devolve o livro que segurava, mas pegou dois outros que iria ler depois, seguiu até o balcão onde informaria a bibliotecária que iria ficar com aqueles livros por um tempo, assim que assinou o recibo, saiu de forma distraída enquanto os guardava em sua bolsa, acabou batendo de frente com alguém, a fazendo cair de bunda no chão, fazendo os livros caírem.
Ajudando a recolher os livros, Rhiannon não havia olhado em quem tinha esbarrado, assim que seus olhos se encontraram tudo que disse foi:
― Você... ― A voz saiu quase como um sussurro sua surpresa estava estampada em seu roto.
Diante dela, estava o homem que havia encontrado na pensão na noite anterior, estava com um conjunto de malhar, com calça e camiseta de manga longa cinza que definia bem seus músculos, ele sorriu entregando os livros que havia recolhido.
― Me desculpe, você está bem, se machucou? ― o tom de voz de Lucian era preocupado.
Ergueu a mão para ela para ajudá-la a se levantar, seus olhos se cruzaram, era quase se alguma coisa os unia, Rhiannon não tinha certeza se queria ter algum contato com ele, mas não podia deixa-lo ali no vácuo enquanto só queria ajudá-la.
― Acabamos no encontrando novamente, acho que não fomos devidamente apresentados, me permita me apresentar, me chamo Lucian Daiki, creio que tenha lhe assustado noite passada, peço desculpas por isso, mas você me parece tão familiar... Já nos conhecemos de algum lugar? ― a pergunta era estranha, mas Rhiannon estava com a mesma estranha sensação.
― Obrigada por me ajudar, me chamo Rhiannon é um prazer conhece-lo, não me recordo de você... Talvez seja apenas parecida com alguém que conheceu. ― soltou a mão dele enquanto guardava os livros na mochila desviando dos olhos atentos dele.
― Acho que tem razão. ― Sorriu para ela.
Enquanto conversava com a garota ia perdendo aquele receio que sentia, Lucian a convidou para tomar alguma coisa, como forma de se desculpar por ter derrubado ela, mesmo receosa ela sentia que ele não era uma má pessoa, então acabou aceitando o convite, assim os dois conversaram por longas horas sem perceber a hora, quando se deram conta a parte da manhã havia passado.
Este capitulo tem: 659 palavras
Pessoal aqui termina este capitulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.
VOCÊ ESTÁ LENDO
THE ORIGINS - A sede de Sangue
FantasyO mal esta presente, em suas mais diversas formas. Muitos não a enxergam, ou apenas não querem ver. Acreditando que desta forma, ele deixará de existir. Uriel Ivanov, tem um desejo, uma meta perigosa que poderá levar ao seu fim, porém ele não se imp...