Fifteen

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P.O.V S/n Vandergeld

Entrei no avião, estava certa disso, Phil conseguiu me convencer, de que a Demétria precisa, de um tempo só pra ela, talvez eu realmente esteja atrapalhando, a carreira dela, todos os procedimentos do novo álbum dela, com Phil disse.

Vou tentar uma vida nova no Brasil, promover meu trabalho, em fim, nada de Demi! Tenho que tirar ela dos meus pensamentos, ela tem que entender que é melhor assim, pelo que eu entendi do que Phil disse, a gente nunca daria certo, por causa das crítica, ela perderia a carreira dela, não seria mais tão famosa assim, e teria o famoso cancelamento.

E não quero fazer mal a ela, nem machucar-la, isso seria muito. Não quero que ela perda, algo tão importando pra ela desse jeito, por causa de mim. Phil estava certo, em dizer que se eu ficasse, seria egoísmo meu, e é verdade, seria mesmo. Ela com certeza agora, deve estar aliviada de eu ter vindo, deve estar calma e concentrada, já que seu álbum lança amanhã a tarde.

Suspirei, me sentando na poltrona do lado de uma mulher, que aparentava ser muito fresca, percebi sua cara de nojo ao meu ver. Coloquei meus fones, me aconcheguei, e coloquei uma música aleatória.

E começou a tocar, uma música do álbum novo da Demi, que me fez sentir bem, quando estava triste naquele dia, e ela não podia mostrar a música, mas mesmo assim mostrou, pra me distrair com seus profissionalismo vocal, e me fez sentir bem naquele momento... Para S/n, para de pensar na Demi!

[...]

P.O.V Demi Lovato

— [...] ai eu falei pra ela, que nunca mais ia beber, nunca mais ia precisar disso... — digo fumando, acho que já é o terceiro cigarro, isso é tipo, saciar a sede, é muito bom! — E aqui estou eu, fumando cigarro.

Ficou em silêncio por um tempo, Joe se deitou no chão e eu me mantive sentada, olhando o mar, já estava um vento gelado, deve ser umas três horas da manhã.

— Você não vai ir embora não? — disse pro Joe.

— E deixar você aqui? — ele diz calmo.

— Quem vê, pensa que você se importa! — disse e me levantei, joguei o cigarro no chão, calcei meu tênis.

— Onde você vai? — Joe pergunta, me olhando estranho.

Ignorei a pergunta dele, e caminhei até a rua de volta, andei um pouco procurando uma adega, eu estava sem cartão, mas provavelmente deve ter um caixa eletrônico lá também. Andei um pouco, rua vazia, olhei pra trás, Joe estava me seguindo. Finalmente vi uma loja, que tinha um caixa eletrônico na porta, fui até lá, encontrando com um homem alto.

Fui primeiro no caixa, segui as instruções com a digital, pra sacar o dinheiro. E fui até o balcão, me encontrando com dois homens.

— Me da duas garrafas de whisky, por favor. — disse e o homem, me olhou com a sombrancelha franzida, eu devo estar com o rosto inchado de tanto chorar, deve ser por isso.

— Deu 100,00$. — o homem diz, entrego a ele uma nota de cem.

—  Obrigada. — peguei a sacola com as garrafas de whisky e me virei pra sair.

Passei pela porta, Joe estava encostado em um corrimão, atravessei a rua ignorando ele, e fui até a praia novamente. Caminhei pela areia, tirei uma garrafa de whisky da sacola, abri e virei na minha boca, o líquido descia rasgando minha garganta, mas sentia que estava bebendo água.

— Você esta louca? — Joe diz me alcançando.

— Me deixa. — disse e voltei a beber.

— Para com isso Demétria, se não parar vou ligar pro Phil!

— Pode ligar. — disse calma , e continuei bebendo.

— Hoje, mais tarde, é um grande dia na sua carreira, não estraga!  Isso que estar na sua mão, vai acabar com tudo, você não pode fazer isso! — ele diz parando na minha frente.

— Aé? E quem vai me impedir? —  virei a garrafa mais uma vez, olhando pra ele esperando uma resposta.

— Eu, eu vou! — comecei a rir com deboche.

— Faz um favor pra mim Joe? — cheguei mais perto do ouvido dele — para de fingir que se importa comigo, que eu sei muito bem, que você estar aqui, só por que o Phil, pediu. —sussurrei impaciente, me afastei dele e continuei bebendo.

Continuei caminhando pela praia deserta, só ouvindo o barulho do mar, quanto mais eu andava, mas bebia, mas tonta eu ficava, mas eu bebia, mas embriagada eu ficava, comecei a cambalear, até cai no chão.

Senti meu corpo doer, ao cair no chão, de barriga pra baixo, relaxei o corpo, mas não fechei os olhos, fiquei olhando o mar, se movimentar. Não quero dormi, se não vou sonhar com a S/n, só vou fechar um pouco aqui, os olhos...

I love me • Demi with you [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora