Thirty six

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P.O.V. Demi

Senti uma batida forte contra meu corpo, parecia um banco de um carro, ouvi gritos meio abafado, minha cabeça girava muito, parecia que eu estava na nuvem mas ao mesmo tempo não, minha perna doía muito, minha garganta estava ardendo e minha cabeça não parava de rodar.

— Demi! — ouço uma voz conhecida de longe, me chamar baixinho. —Demetria! — tentei abrir os olhos, mas a claridade não deixava.

— DEMETRIA!! — ouvi o grito mais alto e parecia ser a voz da S/n, me lembro atentamente o que houve horas atrás e penso logo em pedir socorro.

— Socorro... — minha voz sai fraca, eu estava dentro de um carro, Phil estava colocando bala em uma arma atrás da porta do carro, eu estava começando a entender as coisa.

Eu estava fraca, minha respiração fraca, não parava de suar, Phil me drogou? Olhei para a outra porta ao meu lado, apertei o botão de abaixar o vidro, sentia um ar gelado em meu rosto, conseguia respirar melhor.

— Socorro... — tentei gritar, mas foi em vão, respirei fundo. — Socorro S/n! — falei um pouco mais alto — S/n! S/n me ajuda! Por favor eu estou aqui!! ALGU...

— Cala a boca porra! — Phil diz enquanto puxa meu cabelo pra trás.

— Me solta... Por favor... — minha cabeça doía, estava fraca, levantei minha mão pra empedir ele de puxar meu cabelo mais forte e vi que estava amarrado meus pulsos, assim como meus pés.

— Dorme que eu te solto. — ele diz e eu só concordei, eu queria deitar mesmo, ele pode me soltar quando eu acordar. —Shi. — ele põe um dedo na boca e vejo sua arma na mão. — Dorme Demetria!

Meus olhos estavam pesado, se fechavam devagar até pegar no sono em seguida.

[...]

Acordo assustada, sentindo um peso enorme sobre mim, meus braços doíam muito, talvez por eu estar deitada em cima dele. Em fim, onde eu estou, isso é um carro, tentei levantar mais ainda sentia esse peso em mim, mas não tinha nada em cima.

Ouvi uns gritos conhecido, parecia a voz da S/n, dizia que o Phil não precisa fazer alguma coisa. Levantei com dificuldade e olhei pra frente.

A gente estava em uma estrada eu acho, era parecido com uma avenida, e tinha duas pessoas, uma apontando a arma, essa pessoa estava de costas e a outra era uma garota, não consigo ver quem era.

Olhei no banco da frente, tinha uma jaqueta, fui tentar pegar e minhas mãos estavam amarrada. Que porra que tá acontecendo?! Eu estava meio tonta, minha garganta doía muito, ardia toda vez que eu respirava.

Olhei em volta e esses carro, parece ser do Phil! Eu estou presa então vou gritar pra alguém me soltar.

— Alguém! — minha voz falha — ALGUÉM! — tento de novo mais alto e fico um pouco mais tonta.

Minha cabeça gira um pouco, olho pra frente e vejo um celular vibrando, tento pegar, mas esqueço que estou amarrada. Meus pulsos dói, a corda estava apertada de mais.

Tinha que pensar em alguma coisa útil, mas eu não lembro nem o que aconteceu antes de parar aqui.

Procurei alguma coisa pra tentar cortar a corda, mas estava difícil, eu não conseguia nem enxergar direito. Olhei na porta do carro, tinha uns sacos transparente e uma tesoura, me virei de costas pra porta e tento pegar a tesoura, senti uma ponta e peguei nessa ponta.

Puxei a tesoura e ela cai no banco, tento pegar de novo e tentei cortar a corda, não sei como mas consegui e senti um alívio nós pulsos, olhei meus cortes e tive uma lembrança de que eu estava em uma clínica, tentando sobreviver.

O celular começa a vibrar novamente e peguei antes que alguém perceba. Vi que quem ligava era um homem que eu não reconhecia. Desliguei rapidamente e disquei o número da polícia.

— Socorro, eu estou presa em um carro, tem duas pessoas brigando e uma está com uma arma, não sei te dizer quem é, não consigo indentificar. — digo assim que a mulher atende.

— Pode me dizer onde é senhorita?

— É em uma rodoviária. — fui até a janela ver alguma placa. — Estrada Jacareí! — disse assim que vi a placa. — Moça socorro por favor.... Acho que estou meio tonta....

— Já estamos a caminho, mantenha a calma. — a mulher diz.

Ouvi um disparo e me joguei pra trás imediatamente, ficou em silêncio por uns segundos, joguei o celular no banco da frente novamente, ainda abaixada e rezando pra mulher vir logo.

Depois de um tempo, eu estava encolhida atrás do banco do carro, ouvi uns disparos, ouvi seis barulhos de tiro, não me controlei e comecei a chorar desesperadamente, minha respiração estava cansada, meus olhos ardiam e minha garganta doía para um caralho!

Ouvi passos voltando para o carro e voltei ao lugar que eu tava, pequei a corda e esperei ver quem podia ser. Quando a pessoa abriu a porta da frente, vi que era o Phil, senti uma raiva imensa.

— O que você fez? — perguntei fraca.

— Sua filha da puta, PORQUE VOCÊ SE SOLTOU?! — ele diz e imediatamente vai pra porta de trás e abre.

Quando ele ia encostar em mim, chutei a barriga dele e coloquei a corda no pescoço e puxei.

— O QUE VOCÊ FEZ PHIL! — gritei ainda chorando de raiva.

— Me solta sua.... — ele tentava dizer.

— DEMI! — ouvi a S/n e ela estava com uma arma na mão, me assustei e acabei soltando o Phil.

S/n apontou a arma pra ele imediatamente, que se jogou no chão com as mãos pra cima.

— S/n não faz isso! — disse e começo a chorar novamente, ela me olha diretamente nós olhos, os olhos dela estão vermelhos de raiva, mas a expressão dela muda para uma cara de choro, vi uma lágrima cai. — Desculpa não vim antes....

— POLÍCIA ABAIXA A ARMA!!!!! — um homem alto grita, apontando a arma pra S/n e ela muda sua expressão pra raiva rapidamente.

Levantei do banco rapidamente, eu já sabia o que ela ia fazer, ela podia morrer por isso e ela sabe, fui na intenção de impedir, mas não deu tempo. Ela atirou duas vezes no Phil... Me assustei e fechei os olhos, ouvi mais um disparo e quando olhei, a S/n estava sangrando muito no braço.

~•~

Voltei amores, agora voltei de verdade!

A explicação é que eu fiquei sem celular.

E é isso bjs.

I love me • Demi with you [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora