Faz duas semanas que estou na clínica, minha rotina é simples, eu leio muito, escrevo músicas, tenho terapia na terça e na quarta, fazemos reuniões todos os dias pra contar nossas histórias, pra ver a nossa evolução mental, tenho visitas todos os dias de tarde até a noite, da minha família, da S/n e dos meus amigos, ainda estou em acompanhamento médico, tomo remédios ainda pra minha saúde, não me sinto bem com isso, mas é bom pra minha saúde.
Eu não estou totalmente sóbria, nem totalmente bem mas eu estou melhor, hoje vou falar com a terapeuta
sobre o que aconteceu na quela festa, acho eu consigo dizer o que eu lembro sem me sentir mal.Passei por uns processos médicos antes de ir pra sala de terapia, a terapeuta diz que eu ainda estou sobre carregada com tudo que aconteceu e é verdade. Entrei na sala e me sentei no sofá, ela já estava lá.
— Oi Demetria. — ela diz animada e sorri.
— Olá. — respondi.
— O que você fez hoje? Qual foi sua rotina? — ela perfunta mexendo em uns papeis.
— Hoje eu acordei, comi bem pouco, ainda estou com o problema da alimentação, continuei lendo um livro fo Harry Potter, fiz o processo de medicamentos, tomei os mesmos remédios de todos os dias e vim pra cá. — disse.
— Quer conversar sobre o que hoje, sobre a sua alimentação ou sobre o que realmente aconteceu na noite da overdose? — ela diz calma, me olhando mais ainda arrumando os papeis.
— Sobre a noite da overdose, não estou bem ainda pra falar sobre minha alimentação. — disse por fim.
— Então tudo bem, como está se sentido? — ela pergunta e senta na minha frente.
— Melhor do que antes, mas não bem cem porcento. — disse olhando pra ela.
— Você se sente avontade pra me contar o que aconteceu?
— Acho que sim
— Se não conseguir tudo bem, a gente conversa sobre outra coisa. — ela diz.
— Eu consigo.
— Então ok, pode começar. — ela diz me olhando.
— Eu fiz mais um show da minha turnê, a gente foi comemorar porque nos dois dias seguintes não ia ter show, nem ensaio, ia ser uma folga. Eu queria ver minha família, mas o meu ex agente, que é o Phil, não quis deixar. Não sei porque ele não queria, então a única coisa que eu pensei é usar drogas, eu queria que todos se fudessem eu só queria usar drogas. Eu lembro de empurrar meu antigo amigo... — dei uma pausa.
— Por que ele era seu amigo?
— Porque ele não me ajudou quando eu precisei de verdade, ele passou pano pra tudo que o Phil fez comigo. Mas eu não queria ver isso, uma parte de mim amava ele muito, porquê ele sempre esteve ali,
mas quando eu precisei de verdade, não. — suspirei.— Em fim, — continuei a historia — entrei no banheiro e achei um potinho comprimido, acho que era afetamina, virei o copinho de comprimidos na minha boca, bebi um pouco de água na pia, engoli os comprimidos de uma vez. Senti minha garganta arde até, depois de quase uma hora acho, chorando e berrado de ódio da minha vida, eu já não estava mais bem, estava muito tonta, e queria mais e mais. — eu queria chorar, mas sentia raiva de tudo que saia da minha boca.
— Depois disso, sai do banheiro muito chapada, estava tudo girando, lembro de pegar o microfone que tinha lá e chingar o Phil, sai dali e sentei na escada cansada, muito cansada, liguei pra umas pessoas que eu sei que tem drogas, elas vieram me buscar e me levar pra uma festa, acho que era uma boate, não me lembro direito, só sei que ali não volto mais, com essas pessoas não falo mais. Lembro que eles pedia muita bebida pra mim, muita mesmo, eu paguei tudo e me entupia de álcool e droga, lembro de ter cheirado pó três vezes e usado heroina muitas vezes! Depois não consigo me lembrar de mais nada, nem quando eu estava no hospital eu me lembro.
— Como você se sente me contado tudo isso? — ela diz.
— Com raiva de mim mesma, por ter deixado a chegar a esse ponto. Sei que teve pessoas "erradas" ao meu lado, mas eu que decidia viver assim.
— Bom, pelo que me contou sobre esse Phil, não acho que você decidia as coisas por conta própria, acho que ele não te dava uma escolha, ele te dava um ultimato e jogava coisas que, ele sabia que te fazia mal, jogava isso na sua cara. Não acho que ele pensava diretamente na sua saúde mental ou física, ele queria que você trabalhasse pra ele ganhar o dele. O que você acha? — ela diz e algumas lagrimas cairam.
— Que é verdade tudo isso que você disse, mas é culpa minha ainda, por ter chegado a esse nível, eu percebi isso tarde de mais.
— Quando que você achou, que isso acontecia?
— Quando eu estava no hospital, a Ariana que é, ex namorada do meu ex que é o Joe, ela foi me visitar e disse pra mim não confiar no Phil, porque ele causo essa overdose, pra ter mais audiencia no meu trabalho. Confesso que não queria acreditar nesse absurdo, mas quando fui conversar, ele não perguntou uma vez se eu eatava bem. — disse chorando um pouco, mas sentia raiva e ódio.
— Mas hoje, o que você sente em relação a ele?
—————————
Ou vcs leiam a fanfic nova "VENDIDA", ou o Phil vai aparecer na sua vida pra te asombrar....
Kakakakk eu mó, não gente é sério, da uma moral😩
VOCÊ ESTÁ LENDO
I love me • Demi with you [CONCLUIDA]
FanfictionDemétria Devone Lovato é uma cantora famosa com milhões de fãs e uma vida pessoal, que parecia boa. Mas na verdade não era, tinha problemas psicológico, problemas com a alimentação e se sentia sempre sozinha. Ainda tinha um empresário chamado Phil...