Thirty seven

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E então, outros dois tiros são disparados na S/n, arregalei os olhos e ela cai no chão fechando os olhos.

— NÃO! S/N NÃO! — gritei o mais alto possível, na intenção dela me olhar como me olhava a segundos atrás.

— Se afasta dela moça! — sinto uma mão me puxando pra trás com grosseria.

— NÃO S/N! ME SOLTA! — gritava e tentava me soltar da policial e chorava descontroladamente. Até eu sentir minha mãe me abraçando, chorei mais ainda e segurei forte nos braços dela.

A S/n não meu Deus!

E a culpa é toda minha!

O tanto que ela me ajudou não tá escrito, eu fui burra de não ouvir, quando a gente namorava em segredo ela tentava me afastar dele, eu não ouvia! QUE ÓDIO DE MIM MESMA!

Olhei pra S/n sendo colocada em uma maca, os médicos colocava rapidamente um negócio no rosto dela pra ela respirar.

Meu desespero tomou conta de mim e fui correndo até ela, segurei na mão dela. Não ouvia mais nada, só conseguia olhar pra ela, senti a culpa, o desespero, e só quero que ela abra os olhos e diz que vai ficar tudo bem.

Depois da gente ir ao hospital, ligar pra família da S/n, a gente ficou horas no hospital esperam uma notícia do que estava acontecendo com ela.

Eu estou dês de quando chegamos sem comer, com os meus sentimentos sucumbindo minha mente, quase todas essas pessoas desse hospital já me perguntou se eu estou bem e só conseguia dizer que não.

Isso é uma coisa nova pra mim, sempre dizia que sim, por razões de insegurança e não queria ter que repetir o que eu sinto se não iria piorar.

Mas agora, eu não queria falar com ninguém, vários policiais já vieram fazer perguntas sobre o que aconteceu, respondi tantas vezes a mesma coisa que eles se cansaram de vim perguntar.

Mas nem eu sei a real resposta, o Phil deve ter me drogado, eu ainda sinto uma certa alegria em minha mente.

Em fim, cheguei a tomar um café de tarde e toda vez que uma pessoa de jaleco branco aparece nesse corredor, eu levanto minha cabeça desesperada, querendo uma notícia do amor da minha vida.

É isso, o amor da minha vida!

Se alguma coisa acontecer com ela... eu nunca me perdoaria, me encontrava chorando baixinho mais uma vez no mesmo dia.

E pensar que estava saindo da reabilitação, depois de todas essas situação, estou me segurando pra não ir me drogar descontroladamente, pra não ir beber loucamente.

Se a a S/n... não! Ela não vai! Ela é forte, eu sei disso!

Depois de uns segundos chorando, um médico para em nossa frente e nos olha sério. Levantei rapidamente junto com a Sra. Vandergeld.

— Diz doutor! — ela fala, nada conseguia sair da minha boca.

— Se acalmem, as balas não foram em lugares de risco, só uma bala foi perto do coração, porém não atingiu nenhuma aveia importante, mas ela perdeu muito sangue e ela terá que entrar pra uma lista de doação de sangue. Pois ela está muito fraca, não conseguiria andar sem ter um problema na preção, ou dores de cabeça, ou dores no corpo, pela falta de sangue.

— Eu posso doar doutor! Eu não bebo, não tenho tatuagens... — Sra. Vandergeld diz desesperada.

— Só iremos ver alguns papéis — o doutor interrompe de uma maneira educada — e convocar alguém da família que tenha o mesmo tipo de sangue do dela. Se não ela entrará para a fila e seria mais difícil a recuperação senhorita.

~•~

I love me • Demi with you [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora