Forty

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— Como está a S/n? — estava começando a sentir calor.

Mas calma, que dia é hoje? Lembro que eu fiquei no hospital até de noite.

— Ela está se recuperando ainda, acho que consegui alguém da família do mesmo sangue... — ele fala.

— Sério! Eu quero ver ela! — disse animada me levantando.

— Calma! Primeiro você come, depois a gente vai ver ela. — ele disse.

— Por favor Max. — insisto e ele nega novamente, me sentei — Depois que a gente comer, a gente e foda - se!

— Calma apaixonadinha. — ele diz e faço uma cara de birra.

Eu estou mesmo apaixonada.

— Tem outra coisa, não muito boa. — ele diz e olho atentamente. — Ela matou uma pessoa, na frente da polícia... Então quando ela estiver melhor, ela será presa e depois haverá uma audiência pra decidir se será ou não condenada.

— Por favor, vamos agora no hospital! — imploro mais uma vez e ele nega.

— Comer primeiro!

A S/n não pode ser presa! Nada pode acontecer com ela. Estava ficando nervosa e agoniada.

— Á, que dia é hoje? — pergunto confusa com os meus pensamentos anteriores.

— Quarta feira, dia um de dezembro. Você dormiu de mais Demetria, a gente saiu do hospital, você estava tão grogue por conta dos remédios, que nem lembra. Você entrou no carro animada, quando entrou em casa dormiu. Aí a Selena e sua mãe, te acordaram e te deram banho. Depois tentou fazer você comer, mas você não queria, só queria dormir. E então eu te coloquei no carro, pra te trazer pra cá, pra você comer um pouco. Quando entrou no carro, você dormiu.

— Eu não me lembro de nada. — digo tentando me lembrar de alguma coisa.

— Tudo bem Demi, você está viva! É o que mais importa agora. — ele diz colocando a mão em cima da minha.

— É verdade — digo e sorri com a boca fechada. — Mas, eu vou ficar bem melhor quando ela estiver aqui.

— O meu Deus Demi, é bom que você esteja apaixonada por alguém, que eu acho que é, a melhor pessoa que você já namorou... Mas você não pode depender dela tanto assim. — ele diz, parecia uma terapia isso aqui.

— Virou meu psicólogo? — pergunto, ele está certo mas, depois de tanto tempo com o Phil é muito difícil eu reconquistar a minha autoestima.

Até isso foi artificial no meu trabalho, nada era natural. Nem minha vida pessoal eu podia viver... O que realmente aconteceu quando eu quis beber e me drogar, foi que eu estava cansada de viver uma vida que eu não estava sendo eu.

— Só quero ajudar. — ele diz.

— Desculpa, eu realmente não estou cem por cento, mesmo depois da reabilitação, parece que tudo voltou.... Eu literalmente estou dependente da S/n, mas é por que eu amo tanto ela. — disse e em seguida Dety chega com uma bandeja na mesa.

Ela colocou o meu prato na minha frente e quando vi, aquele hambúrguer, minha barriga começou a doer de fome.

Era como se eu estivesse com cólica, com muita dor na barriga. E então nem esperei ela terminar de colocar o resto das comida, comecei a comer.

Fazia três anos, que eu não podia comer uma comida gordurosa. Era só comida saudável, tomava remédios dos nutrientes que faltavam no meu corpo.

Então esse momento é meu!

— Calma Demi. — Max diz, nem percebi que estava comendo rapidamente.

A última vez que comi rapidamente desse jeito, estava sozinha, na casa da minha mãe, estava comendo escondida. Então ninguém tinha me visto, comendo desse jeito.

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Demorei, mas postei. Não sei por que eu prometo as coisas...

I love me • Demi with you [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora