"O nosso para sempre foi complicado, por muitas vezes achei que não aguentaria, que era o fim pra nós. Mas nunca foi, nós sempre dava um jeitinho de tá ali um pelo outro. E por isso foi tudo perfeito, talvez não pros outros mas pra nós sim, e é isso...
Já faz uma semana desde meu aniversário, tenho ficado com Foguete em cada um desses dias.
A saudade do Gustavo anda batendo mais forte, sempre me pego olhando este anel ou a foto que ainda está no mesmo lugar no meu quarto. Ele que pelo visto estava bem, anda ainda mais drogado pelos cantos e tendo alguns surtos de raiva pelo que tio Felipe conta a meu pai. Meu peito dói mas não tenho nada a ver com isso mais.
Hoje seria mais um dos dias em que eu sairia com Murilo, nós fomos até a hamburgueria aqui do morro e enquanto comiamos, nós conversamos sobre várias coisas que aconteciam. Independente de tudo, ele ainda é meu melhor amigo e sei que tá comigo pra tudo.
Índia: Quero conversar com você. - Disse assim que paramos no alto do morro tendo a vista de todo o Vidigal.
Foguete: O que aconteceu?
Índia: Só queria esclarecer algumas coisas. Está sendo incrível ficar com você Murilo mas as situações estão diferentes. Eu ainda sinto algo pelo Gustavo e você sente por mim, eu não queria que você acabasse se magoando sabe? Eu não tenho em cabeça de voltar com ele mas e se um dia acontecer? Eu não quero que você ache que eu te usei porque eu nunca faria isso, eu te juro.
Foguete: Eu sei de tudo isso e relaxa Luiza, eu vou diferenciar as coisas. Eu sei que foi ele que te deu esse anel, eu vi como você voltou do banheiro e mexendo nele frequentemente. Eu vejo a maneira que você ficava quando olhava e ainda olha pro Gustavo, eu quis por muito tempo que você me olhasse assim mas você não tem culpa disso tá ligado? Relaxa pô, sou emocionado não.
Seria tudo mais fácil se eu gostasse dele. Suspirei o olhando e o mesmo sorriu tentando me tranquilizar, deitei em seu colo e fiquei enquanto ele fazia carinho no meu cabelo.
Índia: Eu me sinto bem com você.
Foguete: Você me faz sentir umas parada que eu nunca vou entender, bagulho louco mermo, papo de sujeito homem. - Eu sorri enquanto olhava pro mesmo.
Índia: Eu sempre achei que você queria a Mirella, não eu.
Foguete: Tudo seu era o Fael, não queria ser o iludidão.
Eu ri dando um tapa no braço do mesmo que balançou a cabeça sorrindo.
Índia: Eu queria corresponder seu sentimento, sei que você seria incrível pra mim.
Foguete: Você pode fechar os olhos para as coisas que não quer ver mas não pode fechar o coração para as coisas que não quer sentir, Mirella sempre dizia isso pra nós, lembra? - Eu assenti o olhando - Então pô, cheguei tarde demais na sua vida mesmo estando nela a anos.
Ficamos nesse assunto por um grande tempo até irmos até minha casa quando deu a hora. Meu pai estava querendo duas pessoas pra jogar truco com ele e tio Pedrinho. Mesmo ele não gostando que eu me envolva com soldado, ele chamou Foguete e começamos a jogar enquanto escutávamos música na caixa de som.
TH: Luiza, posso conversar com você?
O olhei durante um grande tempo mas acabei indo até seu quarto, mesmo que meu orgulho não quisesse isso de maneira alguma.
TH: Me perdoa se te magoei, me perdoa se fui imaturo mas porra Luiza, a gente não conversa a meses, eu tô com saudade pra caralho de você. Não tem um dia que eu me arrependa, não tem um dia que eu não queira vim te ver como antes. Você era minha melhor amiga, você tava comigo pra tudo, eu não quero ficar sem você mais nenhum dia. Me perdoa por favor, até a Mirella me perdoou mas você não pô, tô ficando malucão sem tu do meu lado.
Eu o abracei com força sem dizer nada, escutei o mesmo respirando fundo e em alguns minutos senti minha blusa molhada e vi que o mesmo estava chorando.
Índia: Não faz mais isso, eu senti sua falta demais também.
TH: Eu te amo, foi tão difícil ficar sem conversar com você, papo reto. Não ter te abraçado no seu aniversário e não ter estado com você quando tomou o tiro ou quando terminou com o Guto
Índia: Eu te amo mais. E foi difícil igualmente, sempre disse isso pra mãe.
Nós descemos abraçados e meu pai olhou sorrindo, sei que doeu mais nele que na gente ver o quanto estávamos afastados.
Sentei no colo de Foguete e vi meu pai revirar os olhos, comecei a rir baixo e Murilo ficou todo sem graça enquanto olhava pro chão.
Índia: Relaxa. - Sussurrei em seu ouvido e ele sorriu me dando um beijo no meu rosto.
@foguetedovidigal: a mais gata tirou
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@foguetedovidigal: malucona mermo essa mandada
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@indialua: meu lindo
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