Era possível não sentir à terra tremer. Os habitantes da pequena cidade de Vincent não conseguiram nem imaginar que estava acontecendo uma épica batalha um pouco distante entre bruxas e um feiticeiro. As pessoas levantavam a cabeça, tentando ver se podiam observar algo no horizonte, mas sem sucesso.
Foi nesse momento que Brígida acordou, deitada em uma cama, sentido dor de cabeça. O chão tremia logo abaixo dela. "O que é isso?" ela se perguntava, "Onde estou?". A barda se levantou zonza. Parecia não se aguenta de pé. Sua mão esquerda estava voltado em um pano e mantida na altura de seu peito. Naquela sala escura, ela foi se lembrando, não só de seus amigos em perigo, mas também daquela ferida feita por um deles. "Nero... preciso te encontrar de novo!".
Foi correndo na direção da porta e a chutou com a força de sua determinação. Ao abrir, ela se deparou com outras pessoas em uma sala. Uma dezena de pessoas olharam assustadas na direção da barda, e se aliviaram ao perceber que era só ela e nada perigoso.
- Ana? - disse Isaac, o homem que havia resgatado ela.
Brígida estava desorientada, olhando para todos os lados como se fosse um bicho encurralado. Ela não aguentou e desmaiou.
Quando acordou mais uma vez, estava na cama novamente, mas dessa vez tinha Isaac ao seu lado, sentado numa cadeira. Ele ficou feliz dela ao menos abrir seus olhos.
- Ai, meu Deus - ela disse, tentando se sentar - Preciso ajudar Nero.
Isaac a empurrava para deitar na cama novamente.
- Você precisa descansar. Você não conseguira salvar ninguém nesse estado.
De fato. Ela ainda sentia sua carne separada devido à arranhada de lobo que recebeu. Qualquer movimento bobo poderia abrir novamente. Mas não conseguia resistir, precisava fazer algo para ajudar seus amigos!
- Isaac... o que você está fazendo aqui?
O padre negro ficou pensativo, bastante melancólico também.
- Então... não vieram aqui por causa da carta?
- Que carta?
- Alguns fieis e eu acabamos ficando preso nessa cidade. Ezequiel não deixa ninguém sair, ninguém!
- Eu e meus amigos fomos emboscados. Estamos presos aqui também.
- E acredito que aquele lobo seja um deles, né? - ele questionou, com desprezo na voz, já que aquele lobo feriu sua amiga.
- Sim... mas ele não me feriu por querer - a barda com desespero tentava convencer o padre da inocência do lobo - Nero nunca faria isso!
O padre foi compreensível, então decidiu ignorar, pelo menos por enquanto. Nunca se sabe o que esperar de um lobo, ou pelo menos era como ele pensava.
- Então? O que você pretende fazer?
- Libertarei ele ué. Nero é forte suficiente.
- Não é seguro. Não tem aqueles homens encapuzados que cercaram ele?
Brígida lembrava sim de seres encapuzados cercando a gaiola.
- Eram fadas - ele afirmou - Eles sempre andam juntos. Cinco no total. São poderosos e agora estão de olho no seu amigo.
Ela já ouviu historias sobre. Por causa dessas fadas que a raça ganhou a fama de terroristas. Eram poderosas e implacáveis.
Brígida repensou tudo. Havia estragado o plano? Não! Teria que ter algum meio de libertar ele, só precisava pensar mais um pouco.
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DINASTIA GRIMM: A PRESA DE LOBO MAU (Não Revisado)
Fantasy(Não Revisado. Entre no perfil para ler a versão revisada desse livro) Felizes, mas não para sempre... O mundo de Contos De Fadas possuem finais felizes, mas a felicidade é algo que precisa ser mantida mesmo após o fim dos contos. Para isso que exi...