Prelúdio - ARCO 1: A CASA DE DOCE

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ERA UMA VEZ uma doce garota conhecida como Chapeuzinho Vermelho. Inocente, vivia em uma bela casa em um belo bosque. Um dia, sua mãe pediu para entregar bolinhos para sua vó, e disse:

— Vai pela estrada, é um caminho longo, mas seguro. Nada de atalhos, ok?

Durante sua jornada, Chapeuzinho não entendia o porquê de ir pela estrada: O caminho é muito longo e cansativo. Chapéu não pensou duas vezes quando viu um atalho passando pela floresta; “Cortará a caminhada pela metade e ainda poderei passar o dia com a. vovó” pensou a adorável chapeuzinho.

Passando pela floresta, ela viu uma beleza sem igual; O cantar dos pássaros e a curiosidade dos esquilos encantava a jovem Chapeuzinho, que continuava se perguntando do porquê de sua mãe não deixá-la ir por esse caminho.

Com toda sua atenção direcionada para a beleza da floresta, seria impossível não perceber os vários troncos cortados pelo chão, de forma organizada no atual local onde estava. Logo a sua frente, ela viu um lenhador: forte, ele estava cortando as belas árvores que chapeuzinho estava admirando. Se aproximando, ela perguntou pro lenhador:

— Por que está cortando essas belas árvores?

Ao perceber o surgimento de uma criança, o lenhador parou por um momento o seu trabalho. Com um sorriso amigável, ele então respondeu:

— Meus filhos sentem frio, e precisam de madeira para ficarem confortáveis.

Chapeuzinho compreendeu o lado do lenhador, e achou ele um homem muito gentil.

— O que está fazendo sozinha nesta floresta? — Lenhador questionou.

— Estou indo para casa da minha vovozinha, levando deliciosos bolinhos para ela.

— Compreendo. Boa sorte em sua jornada, jovem garota. Mas tenha cuidado, criaturas estão aparecendo com mais frequência aqui. Volte para a estrada, é mais seguro.
Feliz com a preocupação do lenhador, mas Chapeuzinho continuou sua caminhada pela floresta, continuando sua admiração.

Como previsto, Chapeuzinho chegou rápido na casa de sua avó. O belo e cheiroso jardim de sua vó sempre alegrava o dia de Vermelho, que gostava de flores. A disposição de sua avó em cuidar das plantas deixava a jovem garota animada para a velhice; ela amaria viver só regando plantas.
Após observar as novas habitantes verdes que a velha senhora havia plantado, Chapeuzinho estava pronta para ver sua querida vovozinha. Ela empurrou a porta da casa, que fez um barulho alto pela falta de óleo. Chapeuzinho finalmente veria ela após muito tempo, e quando a porta se abria, ela deu um belo sorriso para complementar a senhora:

— Vovó!

Após entrar, chapeuzinho larga sua cesta no chão devido o choque. Ambas suas mãos vão direto para a boca, querendo evitar o grito. Ela deu passos para trás, mas a porta havia fechado sozinha: culpa da casa, que era levemente torta.

A cama de sua avó estava ensanguentada, com o corpo da velha já falecido em cima. Seu pescoço estava rasgado, com marcas de grandes dentes que havia dilacerado a pobre coitada. A criatura ainda estava se alimentando dos restos mortais da senhora, e era um enorme lobo. Uma fera sem igual, que Chapeuzinho nunca havia visto; E nunca ouviu falar. Chapeuzinho não sabia da existência de tal fera, porque ela viveu repleto pela inocência, de acreditar que tal mundo que esperava por ela quando crescesse, seria algo maravilhoso:

— Você chegou mais cedo do que eu previa — Disse o lobo, que desviou sua atenção para a jovem — Graças a Deus! Sabe o que eu estava pensando? Pensei em me disfarçar, usando as roupas dessa velha. Acredito que sua aparição surpresa me poupou desse mico.

DINASTIA GRIMM: A PRESA DE LOBO MAU (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora