Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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Tulla
— NÃO, OUSE ME TOCAR! — caminho de fasto com coração descompassado, diante do olhar colérico de Oliver.
Minhas costas batem de encontro a parede e me dou conta que não havia mas escapatória para mim. Oliver se aproxima furioso e sem dizer uma única palavra pega em meu braço de maneira brusca.
— Não quero ouvir uma única palavra ou será pior para você. — diz enfurecido, encarando - me com olhar psicótico.
Eu nunca o temi, mas hoje pela primeira vez, estava sentindo uma sensação de medo. Era como está de frente a uma fera que poderia me atacar a qualquer momento.
Caminhamos em direção a cozinha e fico apavorada quando me dou conta que Oliver pretendia deixar o interior do cassino pela entrada dos fundos e com toda certeza sua intenção era me deixar naquele quarto horrível novamente.
— Solte - me, não quero ir para aquele quarto. — Falei tentando me livrar do seu aperto.
Eu iria lutar e não desistiria fácil.
— Você me desafia pra caralho e agora tem medo do que posso fazer com voce? — Rosna furioso sem me dar chances de defesa.
O homem era enorme e somente usando uma de suas mãos conseguia me manter sobre controle.
— Eu não fiz nada, estava trabalhando como você mesmo mandou. — falei tensa, mas logo respiro aliviada ao perceber que havíamos atravessado o jardim e agora estávamos prestes a passar pelos portões. Por tanto, ele não iria me trancar naquele quarto horroroso.
— Para onde está me levando? — Perguntei olhando para todos os lados, confusa.
— Você pergunta de mais, faz merda de mais e me tira do sério a cada respirar, mas hoje vai aprender uma lição. — diz enquanto ganhamos a rua e caminhamos por poucos metros até um carro de luxo de modelo Sport preto. Oliver, abriu a porta do carona impaciente sobe meu olhar amedrontado.
Eu não entraria naquele carro de jeito nenhum.
— Entra. — Ordenou autoritário.
— Pra que? — indago com os olhos arregalados. — Não pretendo ir para lugar nenhum. — falei elevando meus pensamentos, procurando uma saída.
— Entra logo nessa porra de carro! — vocifera o troglodita praticamente forçando - me a entrar.
Em seguida ele assume a direção e trava as portas de imediato me deixando acuada dentro daquele carro.
— O que você vai fazer comigo? — inquiro colocando o cinto de segurança.
Ele era louco, pelo menos era uma garantia.
— Pretende me matar? — indaguei receosa, engolindo em seco minha pergunta. Ele nem mesmo se dar o trabalha de responder, recebo um olhar mortal acompanhado de uma longa lufada de ar como se eu tivesse falado uma merda gigantesca.
