Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— O que eu estou fazendo aqui ? — indago assustada com o coração descompassado ao acordar, e me deparar com Oliver me observando atentamente. Me levanto da cama confusa sob seu olhar indecifrável. Caminho até porta forçando a maçaneta agitada. — Abre essa porta, eu quero sair! — Peço forçando a maçaneta por diversas vezes. Eu só queria manter uma distância segura dele.
— Você desmaiou, eu te trouxe para o meu quarto para que se recuperasse. — diz cínico como se não soubesse o real motivo de meu mal estar.
— Passei mal por sua culpa, seu idiota! — Acuso com raiva. Eu tinha ficado desesperada trancada naquele quarto escuro no meio de tantos ratos. — Por que me deixou trancada daquela maneira? — indago furiosa com os olhos faiscando de raiva. Entretanto, perco o foco ao abaixar meu olhar para o seu corpo. Oliver era um Imbecil, cruel e tinha atitudes covardes que me inojavam profundamente, Mas era um gostoso! — minha mente estupidamente trançoera me trai por poucos segundos, me fazendo lembrar dos momentos de intimidade que dividimos. Logo consigo me recuperar voltando minha atenção novamente para o seu rosto.
— Quem trocou minha roupa? — questiono apreensiva ao me dar conta que eu estava vestida com um minúsculo Baby Doll.
— Rose, a responsável pela cozinha, ela trocou sua roupa. — diz secando minhas pernas com um sorriso cafajeste.
— O que está olhando? — indago incomodada pegando um lençol de cima da cama, enrolando em meu corpo. Eu não permitiria que ele nunca mais me tocasse muito menos me olhasse com aqueles olhos ruins. Eu tinha desenvolvido uma espécie de ranço por Oliver e só queria sair de sua presença o mais rápido possível.
Em seguida ele insiste para que eu tome café da manhã, o que acaba me deixando confusa com a relação que tínhamos desenvolvido. Muitas vezes ele era gentil e até cavalheiro comigo. No entanto, havia momentos que ele era o oposto e agia com estupidez, fazendo coisas ruins e sem sentido.
— Pelo que vejo gosta realmente de waffles? Parece um morto de fome comendo. — questiono me sentado na borda da cama o encarando.
— Gostar? — inquire de boca cheia. — Gostar é pouco, eu adoro! — assente chupando os dedos faminto. Ele me parecia leve e desarmado, muito diferente do Oliver cruel que me demostrava ser a todo momento.
— Gosto com pasta de amendoim é uma pena não ter. — fala com simplicidade dando uma generosa mordida.
— Que mal gosto você tem. — digo em negação. — É horrível com pasta de amendoim, já provei. — digo abaixando meu olhar para o waffles em minhas mãos. Logo sou tomada pelas lembranças de Mark, meu amigo e grande amor de infância. Pois ele era o único em sã consciência que amava waffles com pasta de amendoim. O garoto que me ajudou de todas as formas possíveis e impossíveis, com Mark aprendi a nunca me envergonhar de quem eu era, e jamais desistir de meus sonhos. — Um sorriso singelo brota de meus lábios com a melhor e mais doce lembrança de minha vida. — Eu só conheci uma pessoa no mundo que amava waffles com pasta de amendoim. — falo sendo transportada para os momentos maravilhosos de minha adolescência. Quando derrepente tudo se encaixa em minha mente e o reconheço de imediato. Levanto o olhar devagar me perdendo na imensidão dos olhos azuis já conhecidos tão bem por mim que me encaravam intensamente. — Não pode ser! — balbucio com coração acelerado e respiração descompassada.
