Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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Tulla
Deixo o quarto de Oliver sem conseguir conter as lágrimas de decepção comigo mesma. Nunca em minha vida eu havia permitido que ninguém me humilhasse como ele havia acabado de fazer. Oliver Carter, era um idiota um completo imbecil, que se sentia o centro do universo. Um cafetão que achava que tudo girava em torno de dinheiro e de prazer carnal. Ele era sórdido, um nojento que tirava proveito das pessoas e sentia prazer em humilhar.
Chego ao dormitório rapidamente fechando a porta com tudo, tamanha agonia e decepção que eu estava sentido. Em seguida me sento na beirada de uma das camas e só então me permito por para fora toda tristeza que havia atingido meu coração.
Choro por meu pai, choro por mim e me sinto culpada por ter ido para cama com Oliver, o homem que havia mandado me sequestrar e queria destruir minha vida o único culpado por tudo de ruim que estava acontecendo com meu pai.
Quando derrepente escuto a porta se abrir bruscamente e Rosalinda entra me fitando preocupada.
— Tulla, o que aconteceu? — indaga amorosa se agachando a minha frente se pondo em meu campo de visão.
— Quero ir embora daqui, Rosalinda! Só desejo ir para casa. — digo com voz embargada pelo choro.
— Vai conseguir! Eu vou te ajudar tica, eu já disse! — diz Rosalinda se sentando ao meu lado me acolhendo em um abraço reconfortante.
— Eu sou uma idiota, Rosalinda! burra, burra! — digo sem conseguir conter a raiva que eu estava sentindo de mim mesma.
— Não quero que diga isso! Está aqui contra a sua vontade, unicamente pelo seu pai e vai conseguir se livrar de tudo isso. Eu sei que vai.
— Eu me entreguei a ele, amiga. — assumo sem jeito. Oliver e eu transamos e sabe o que é mais nojento em tudo isso? eu gostei. — completo chorosa dando de ombros.
— Por Dios! Dessa vez ele te obrigou? — inquire Rosalinda boquiaberta.
— Não, me entreguei por que quis. — digo abaixando a cabeça envergonhada. — Foi horrível Rosalinda, estou com nojo de mim mesma. — completo sentindo um nó na garganta.
— Mas acabou de dizer que gostou? — questiona me encarando confusa.
— Gostei, até ser tratada como uma puta por ele e ser praticamente expulsa de seu quarto. Ele disse que eu receberia por ter ido para cama com ele e me mandou voltar ao trabalho pois a noite estava só começando. Oliver é daqueles homens que só sabem usar e humilhar as mulheres, amiga. — digo sentindo raiva ao lembrar de seu sorriso presunçoso destinado a mim. — Eu me senti um lixo!
— Hijo de puta! —xinga Rosalinda revoltada. — Mais não vai ficar assim, você é forte e vai dar o troco está me entendendo? — diz levantando meus rosto com ambas as suas mãos limpando minhas lágrimas com as pontas de seus dedos.
