Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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Oliver
Sufocado é como me sinto ao me dar conta de meus anseios e medos logo depois que Tulla deixa de vez meu quarto. Eu tinha esperado tanto por esse momento, planejado minha vingança por anos e agora que ela se encontrava tão perto e acessível a mim, eu mal conseguia pensar ou me manter focado em meus planos, parecia a merda de um adolescente agitado diante da primeira namorada dos tempos de infância, um idiota que nem mesmo tinha o controle de minhas próprias ações. Ter que conviver com Tulla e fazer - la mal, era mais do que eu poderia suportar, simplesmente por que eu amava e daria minha vida para que tudo entre nós fosse diferente. Eu precisei abrir mão de quem eu era, do que eu acreditava e da única mulher que amei na vida. Em prol de uma vingança e da promessa que fiz a meus pais de justiça por suas mortes. Tulla, era uma verdeira obsessão. A mulher que rondava meus pensamentos há anos e que a partir de agora eu manteria ao meu lado, independente de sua vontade. Era um sentimento forte de ódio, amor e posse difícil de controlar.
Caminho de um lado pro outro como um leão enjaulado sem saber que atitude tomar para dissuadir da mente de Tulla minha verdadeira identidade. Assumir para ela ser realmente o Mark, seria me expor de mais e deixar voltar a tona o garoto protetor e apaixonado que sempre fui. Mark, havia morrido juntamente com meus pais e assim permaneceria pelo resto de meus dias.
Sinto - me agitado, com a adrenalina a mil. Eu precisava saber como ela estava e se pretendia fazer algo em relação a mim. Pensando nisso pego meu notebook em minhas mãos e me sento na borda de minha cama. Em seguida dígito minha senha de acesso e me direciono para o monitoramento das câmeras de segurança, estaladas por todo cassino e logo tenho as imagens de todos os ambientes que chegavam em tempo real.
Procuro Tulla por toda parte e me xingo mentalmente por não ter estalado câmeras no dormitório. Destaco o corretor que dava para os quartos e vejo a mexicana entrando apressada no cômodo. Pouco tempo depois observo ambas deixando o quarto, de mãos dadas caminhando em direção ao um segundo quarto usado como closset por todas as demais garotas.
Aproximo a imagem e ligo o microfone, afim de escutar a conversa de ambas. Vejo Tulla contando toda sua história desde de nossa adolescência até hoje, suas dúvidas em relação a mim e seu interesse em querer saber a verdade. Entretanto, vê - la chorar e admitir seus sentimentos em relação a mim, mexe imensamente comigo de uma maneira que jamais imaginei. O coração dispara no peito e a raiva de não poder viver esse sentimento me afeta imensamente.
Em seguida fico em alerta com um plano arquitetado por ambas, de entrar em meu escritório a procura de alguma prova de minha verdadeira identidade. Acabo ficando apreensivo com sua obstinação e segurança em me desmascarar.
- Merda!! - xingo em voz alta puto da vida com a teimosia de Tulla. Percebo então, que minha manhã seria longa.
Eu trataria de mostrar a Tulla de uma vez por todas quem dava as cartas no cassino Royale.
