Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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15 dias depois
Finalmente chegou o dia de ir embora para casa. Eu estava ansioso, queria conhecer o lar do qual Tulla sempre falava com expectativa e empolgação. Entretanto, só consegui ser liberado após ouvir, mais uma vez, um longo discurso do médico, minha mãe Nora e Tulla, tentando me convencer a ficar no hospital e continuar me submetendo a exames para entender porque tinha perdido os movimentos dos membros inferiores, sendo que a cirurgia tinha sido bem sucedida e a memória idem, mas percebi que eu era muito firme nas minhas decisões já que nada que foi dito conseguiu me convencer a mudar de ideia. Então, peguei meus remédios, escutei recomendações diretas, me despedi de todos e, enfim, Tulla assinou minha alta.
Entrei no carro com Tulla ao meu lado e Noah na direção. Enquanto meus pais estavam em nossa casa preparando um almoço de boas vindas para me recepcionar. Era bom me sentir querido e amado por todos e apesar de estar preso a uma cadeira de rodas, depois de quase ter morrido, sem memória e perspectiva de lembrar de algo antes do acidente, ainda sim me sentia em paz.
Minutos depois o carro parou em frente a uma casa muito bonita e pude ver com meus próprios olhos a grandiosidade da mansão luxuosa, como tinha visto nas fotos.
— Bem vindo de volta ao lar, primo! — Noah chamou minha atenção, enquanto estacionava o carro na garagem de casa.
— E, então, consegue lembrar de algo? — Tulla segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Ela sempre estava interessada em me perguntar se tinha alguma lembrança, às vezes sentia que ela queria que me lembrasse, mas outras percebia que ela sentia um certo alívio quando minha resposta era negativa. Não gostava de pensar nessas coisas, entendia que ela tinha os motivos dela e eu não entrava em detalhes, só queria me concentrar em viver bem de agora em diante em companhia da minha esposa.
— Não! — Neguei, beijando sua mão.
— Sem problemas! Vou te ajudar a fazer lembranças novas. — Sorriu, amplamente passando-me segurança.
Noah, abriu a porta do carro com a cadeira de rodas pronta para me receber e me ajudou a me acomodar juntamente com Tulla.
— Eu nem acredito que esse cavalga dura está de volta. — Meu primo bateu no meu ombro feliz, enquanto caminhamos pelo imenso jardim em direção a entrada principal. — Eu moro logo ali na frente, nesse mesmo condomínio, o que precisarem podem me chamar que estarei sempre pronto para ajudar.
— Seja bem vindo, a sua casa novamente, filho! — Nora e papai aparecem na porta para me recepcionar saudosos, com beijos e abraços.
Adentrei a enorme sala, observando cada detalhe atentamente da casa. O ambiente era requintado e parecia bastante confortável. Entretanto, era como se nunca tivesse estado ali antes.
— Obrigado! É muito bom saber que estou em casa com a minha família. — Agradeci, sorrindo e realmente me sentia feliz e bastante satisfeito. Apesar de não lembrar de absolutamente nada, me senti acolhido por todos e sabia que ali era realmente meu lar.
