Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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Os dias estavam se desenrolando muito melhor do que eu imaginei. Já faz 4 dias que eu tinha chegado na casa de Paolo e estava sendo muito bem tratada por ele e por todos os empregados da casa.
No princípio estranhei principalmente a quantidade de funcionários e entra sai de homens na casa, que depois, com calma, Paolo me explicou ser soldados geridos por ele, ligados à máfia. Eu ainda não entendia bem sobre esse assunto, mas estava disposto a fazer tudo para compreender e ajudar no que fosse preciso.
Escutei uma batida na porta, interrompendo meus pensamentos.
— Entre. — Autorizei.
Era Branca governanta de Paolo.
— Bom dia, senhorita, vim lhe avisar que o café da manhã está servido. — Ela diz solícita com sorriso simpático nos lábios. Essa era outra diferença que precisava me acostumar, aqui na casa de Paolo tinha sempre pessoas disponíveis, muitos empregados, fazendo de tudo o tempo todo, totalmente ao contrário de quando eu morava com Oliver que éramos só dois, apesar de também morar em uma mansão Oliver nunca gostou de pessoas trabalhando na casa e sempre nos viramos com as tarefas do dia a dia.
— Já estou descendo Branca, vou fazer minha higiene pessoal.
— Ok. — Ela assentiu prestes a deixar o quarto.
— Branca — Chamei e ela voltou seu olhar para mim. — Paolo está tomando café? — Indaguei antes dela deixar o quarto de fato.
— Sr. Paolo foi pro escritório cedinho, mas deixou um recado, juntamente com uma caixa para senhorita. — Ela diz deixando-me curiosa. — Tá bom, já estou indo. — Assenti indo em direção ao banheiro.
Fiz minha higiene pessoal apressada até que sou acometida de uma tonteira forte e preciso me apoiar a pia para não cair no chão. Fechei os olhos com força e respirei fundo tentando tomar equilíbrio em vão. Depois de alguns minutos consegui me recuperar aos poucos e acabo me perguntando internamente o que estava acontecendo comigo. Será que eu estava doente?
Talvez eu precisaria ir ao médico novamente e fazer novos exames, até porque o que fiz anteriormente chegariam na casa de Oliver e eu não teria mais acesso eles. Precisava saber o que eu tinha para começar a tratar o mais rápido possível. Não aguentava mais sentir tonteiras, enjôos e dor de cabeça como andava sentindo ultimamente.
Depois de alguns minutos me senti melhor e desci para tomar café da manhã. Sentei-me faminta, porém, incomodada de estar sozinha diante de uma mesa tão repleta como aquela.
— BRANCA. — Chamei em voz alta e não demorou para senhora alta e esquia aparecer com rapidez, atendo-me de imediato.
— Chamou senhorita Tulla?
— Sim, quero que me faça companhia no café da manhã. Queria conversar com ela, saber mais sobre Paolo, se ele era um homem bom e justo e nada melhor que uma funcionária para dizer realmente o caráter do chefe já que ele tinha me pedido em casamento e eu não poderia arriscar a casar com alguém ruim e passar novamente pelos mesmos traumas que tive com Oliver.
