Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
Esse capítulo pode conter gatilhos que provoquem emoções negativas se for sensível a temas como violência, abuso físico ou psicológico pfv não leiam.
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Olhei para relógio de pulso inquieta, já estava na hora do almoço e eu ainda não tinha conseguido retornar para casa. Depois de deixar o escritório de Paolo, decidi ir ao centro e comprar algumas coisas que estava precisando, já que eu tinha saído de casa também com essa desculpa.
Enquanto fazia as compras, peguei o celular na bolsa e liguei diversas vezes para Oliver e acabo estranhando quando o telefone chamou sem parar ou caiu diretamente na caixa postal. Então, me concentrei em terminar e cerca de 1 hora depois consigo adquirir tudo que precisava e enfim era hora de retornar para casa.
Dirigia tranquilamente com os pensamento em Oliver. Queria que tudo desse certo e sentia que agora que o cassino não fazia mais parte de nossas vidas, tudo ficaria bem. Eu não suportava aquele lugar e as lembranças ruins que me traziam. Fora o sentimento de nojo e repulsa com tudo que acontecia ali e estava realmente aliviada em saber que nunca mais precisaria colocar meus pés novamente no Royale.
Afundo o pé no acelerador e sorrio com a felicidade que sinto ao dobrar a esquina do condomínio onde morava. Dirijo por alguns metros até que passo pelo portão principal, sentindo leveza a cada gesto. Estacionei na garagem de casa e desci do carro, dei a volta no mesmo e abri o porta malas, pegando algumas sacolas de compras de mantimentos que levaria para cozinha e deixando outras não muito urgentes para pegar depois.
— Amor, cheguei. — Aviso, entrando em casa distraidamente. Deixei as bolsas em um canto qualquer da sala e sigo à procura de Oliver que até então não tinha me respondido.
— OLIVER. — Aumentei meu tom de voz, enquanto caminho pelo longo corredor.
— ESTOU AQUI. — Ele me respondeu da cozinha e de imediato fui ao seu encontro.
Oliver estava sentado na bancada, bebendo algo que não consegui identificar, de costas para mim.
Me aproximei dele, enlaçando seu pescoço.
— Amor, me desculpe por ter demorado. — Beijei seus lábios levemente. — Comprei um monte de coisas, por isso demorei mais que o planejado, mas acho que ainda dá tempo da gente almoçar. — Eu falava, enquanto Oliver permanecia sentado, impassível, sem mover um único músculo.
Quando ele se levantou e virou o corpo para mim, tive a visão perfeita do seu rosto, encarei seus olhos longamente e de imediato sinto um arrepio percorrer minha espinha.
