Oliver Carter, 37 anos, um homem frio, misterioso e implacável nos negócios é dono do Royale, um luxuoso cassino em Las vegas vê a oportunidade perfeita de realizar seus terríveis planos através de uma rede de mentiras e armações. Um homem calculist...
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Tulla
Subo as escadas pisando fundo e meus pés pareciam fincar no chão tamanha raiva que estava sentindo. Raiva era pouco, estava furiosa comigo mesma por ter deixado mais uma vez Oliver ter controle sobre minhas emoções. Droga! Por que meu corpo traidor sismava em reagir todas as vezes que que ele me tocava? Oliver jamais mudaria por mim ou pelos sentimentos que existia entre nós. Estava focado demais em outras coisas, inclusive acabar com meu pai e comigo. O objetivo dele era me destruir psicologicamente e manter-me ao seu lado para me fazer sofrer as consequências do que ele achava ter sido um crime cometido por meu pai. Queria poder dar um basta nessa relação doentia que mantínhamos, isso de ao mesmo tempo querer distância, livrar-me de uma vez dele e de sua presença, mas também de o querer perto, de não conseguir resistir a ele, a pele, o cheiro, o toque. Eu me sentia confusa, desesperada. Era como se eu fose um dependente químico que mesmo sabendo que a droga o faz mal, não consegue dizer não e resistir aos males que a substância irá lhe trazer.
Eu precisava pensar e nada melhor que um banho para tentar apagar o fogo que consumia meu corpo com as provocações de Oliver. Estava claramente se vingando do meu comportamento no cassino. Entretanto, fiz tudo de caso pensado para irrita-lo, provocar ciúmes. Sabia que a obsessão dele era seu ponto fraco, estava decidida a explorar isso para ganhar tempo ao meu favor. Mas jamais pensei que a surpreendida essa noite seria eu. Oliver me pagaria pela provocação ou eu não me chamava Tulla Santiago.
Entrei no quarto dele e bati a porta atrás de mim. Encarei a zona que estava em cima da cama, apesar do quarto está bem organizado visualmente não poderia dizer o mesmo de sua cama completamente desorganizada em um emaranhado de lençóis, edredom e peças de roupas jogadas ao entorno. Ignorei a bagunça decidida a tomar um banho. Quarto de hóspedes era uma ova" usaria a enorne banheira dele, isso sim. Sigo até o banheiro livrando-me do que antes era um vestido em meu corpo. Oliver, tinha deixado a peça aos pedaços com essa maldita mania de rasgar minhas roupas na hora do sexo. Era bruto e ignorante ao extremo. Enchi a banheira e entrei devagar sentindo a água quente envolver meu corpo. Relaxei de olhos fechados pensando friamente em uma vingança a altura do que Oliver havia feito.
Minutos depois deixei o banheiro desconfiada, olhei por todo quarto e nem sinal dele. Estava com receio de encontra-lo no cômodo. Não gostaria de ser pega desprevenida, queria me preparar para dar o troco e para minha sorte Oliver seguer havia subido. Talvez estivesse me evitando, ainda estava com raiva pelo que fiz no cassino.
Que se dane!
Caminhei até o closet pensativa. Queria vesti algo sexy para provoca-lo. Mas as únicas coisas disponíveis ali, eram camisas, termos, blazers, calças e uma infinidade de cintos, cuecas e assessórios em geral. Continuo minha busca, a procura de algo que podesse servir de alguma forma em meu plano. Erqui as mãos tateando com a ponta dos dedos as prateleiras de cima, muito a quem de minha altura até que meus dedos apalparam uma espécie de maleta. Peguei a mesma desconfiada, abrindo-a em seguida. Sorri em um misto de surpresa e empolgação ao perceber se tratar de um kit erótico daqueles de sex shop composto por algema com pelúcia, chicote e máscara. Estava tudo intacto e parecia nunca ter sido usados. Acabo imaginando ter sido algum presente inusitado ganhado por ele, ou simplesmente comprado para usar com as vagaba que ele se relacionava. Era a cara dele fazer isso.
