Cap. 02

767 56 31
                                    

• Sexta-feira •

O fim das aulas na faculdade aquela sexta chegou finalmente, Taeil desde que havia colocado pés pra fora de sua cama naquela manhã frienta já estava sonhando em voltar para debaixo de seus cobertores novamente. Olhava sem parar as horas em seu relógio de pulso, esperava Johnny na saída do prédio e parecia que só porque estava com pressa pra ir embora, o americano estava demorando mais do que o normal.

_ Simbora, picolé.. - Indagou chegando por trás do mais velho. _ Tá se tremendo todo ai.

_ Realmente hoje eu estou congelando. - Taeil agora finalmente andava com Johnny em direção ao seu carro. _ Porquê você demorou?

_ Tive que devolver uns livros que peguei emprestado na biblioteca.

_ Vai fazer o quê agora?! Bora lá pra casa, vou fazer uma sopinha bem gostosa pra gente. - Taeil agora procurava dentro de sua mochila a chave de seu carro.

_ Hmm.. - Johnny levou a mão a barriga já se imaginando tomando a sopa de seu amigo. _ Hoje o tempo tá perfeito pra uma sopinha, mas eu não vou poder agora. Talvez mais tarde. - Indagou entrando dentro do carro juntamente de Taeil. _ Eu disse pro meu irmão que iria passar a tarde com ele.

_ Ah não tem problema, vai sim.. - Taeil ao colocar seu cinto de segurança ligou o carro já dando marcha no mesmo. _ O Mark precisa da sua companhia.

_ Valeu, amigo. - O americano amava ser compreendido. _ Um dia levo ele pra experimentar sua comida. - Indagou arrancando o sorriso frouxo do mais velho ao seu lado. _ Ele diz que consegue imaginar o cheirinho quando eu falo que comi sua comida e o quanto estava gostosa.

_ Ah, para. Minha comida não é tudo isso. - Taeil cozinhava bem, mas não gostava de se cabar. Afinal devia tudo isso a faculdade de culinária que cursava.

_ Quando eu não gosto de uma coisa você sabe que eu falo mesmo.

_ Eu sei.. - Sorrindo frouxo, mas muito grato pelo mimo do americano, Taeil mantinha sua atenção somente para o volante.

A não muito longe dali Doyoung estava a ponto de entrar em colapso nervoso. Jaemin havia quebrado uma vaso caríssimo, vindo do japão que Doyoung havia ganhado de sua madrasta.

_ Cata tudo, ordinário. - Esbravejou em pé ao lado de seu filho na qual estava ajoelhado sobre o chão juntando os pedaços do vaso que havia quebrado.

_ Deixa eu pegar uma luva, eu posso acabar me cortando, papai.

_ Na hora de quebrar essa porra você não usou luvas. Vai, cata logo esse cacos de vidro antes que eu faça você comer eles. - Doyoung ao sentir seu celular vibrar no bolso de sua calça pegou o mesmo e atendeu a ligação sem ao menos ver quem estava ligando.

_ Que é, caralho?

📲 _ Nossa, mas.. Cê tá brava?

_ O quê você acha?

📲 _ Eu acho que sim.

_ Foda-se, o que você acha. O que você quer, Yuta?

📲 _ Só liguei pra dizer que já estou no avião.

_ E eu com isso?

📲 _ Nossa. Tá de tpm, infeliz?

_ E se eu estiver?

📲 _ Então vou comprar um absorvente pra você.

_ Fica pra você usar na sua hemorroida. Cuzão.

📲 _ Meu Deus..

_ PARA DE RIR DE MIM, DESGRAÇADO.

📲 _ Então para com essa braveza toda e para de gritar no meu ouvido. Porquê você está irritado?

_ A porra do seu sobrinho quebrou o vaso que a mamãe me deu.

📲 _ Puts, mancada do Jaemin.

_ Tô quase batendo de porta em porta e perguntando quem quer ficar com esse moleque.

📲 _ Não fala assim, ele é seu filho.

_ Eu tô surtando, Yuta. Pelo amor de Deus, me ajuda, cara.

📲 _ Vai se tratar, é o melhor conselho que eu poderia te dar.

_ Tratamento pra quê, porra?! Tá maluco?

📲 _ Tá, deixa eu falar agora. O papai disse que o Taro tá enjoadinho porq-

_ Não quero saber de criança enjoada aqui não, se ele estiver assim, nem trás ele aqui.

📲 _ Será que eu posso terminar de falar?

_ Fazer o quê, né?!

📲 _ Ele tá gripado, por isso tá enjoadinho.

_ E você vai conseguir trazer as coisas dele?! Porque ele enjoado só vai querer saber de ficar no colo.

📲 _ Consigo. São só duas malas e uma mochila.

_ Tá. Quando estiver voltando me avisa que peço pro Taeil buscar vocês.

📲 _ Combinado, amor. Vou desligar agora..

_ Amém.

📲 _ Nossa, Doyoung.

_ Nossa nada. Tchau.

Yuta ao ter a ligação desligada em sua cara guardou novamente seu celular dentro de sua mochila, na sequência retirou de dentro da mesa dois cubos mágicos. Ambos estavam completamente embaralhados, mas aquilo não era um problema para o japonês. O mesmo conseguiu resolveu aqueles dois cubos em questão de dez segundos. Logo Yuta soltou um bufar por estar começando a se entediar. Ao olhar para o seu lado teve uma idéia.

_ Com licença, senhora. - O japonês atraiu a atenção para si. _ Você poderia embaralhar esses cubos?! Quero ocupar minha mente nessas quarto horas de viajem.

_ Claro, sem problemas. - A anfitriã pegou os dois cubos em mãos e embaralhou cada um de uma forma forma que achava ser impossível de ser resolvido.

_ Obrigado. - Ao pegar novamente seus dois cubos em mãos, Yuta levou aproximadamente  quinze segundos pra resolver os dois.

_ Meu Deus. - Indagou a mais velha impressionada com o que viu diante de seus olhos. _ Você é muito rápido. Deve ter anos de prática pra chegar nesse nível.

_ Queria ser bem mais rápido, tem pessoas que resolvem o cubo mais rápido do que eu. Tô tentando melhorar isso..

_ Na minha opinião não tem o que melhorar.  - Realmente aquele mulher se via muito impressionada, nunca havia visto nada igual. _ Você resolveu os dois cubos em segundos. Você trabalha com isso?

_ Na verdade é mais um hobbie. - Yuta deu de ombros guardando novamente os cubos dentro de sua mochila. _ Na infância eu via meu pai tentando resolver e como eu sempre gostei de desafios eu quis tentar também.

_ Mas tem alguma técnica pra resolver?! Porque eu mesmo acho impossível resolver isso. - Comentou sorrindo frouxo.

_ Normal. Noventa e nove por cento das pessoas não conseguem, o problema não é só com você. E sobre técnica tem algumas, mas no meu caso eu vou no olhometro mesmo.

_ Que demais.. - Indagou a mais velha arrancando um riso fraco de Yuta na qual se voltou para a janela daquele avião.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora