_ Não vou nem embaralhar porque eu sei que não vou conseguir colocar os números de volta em ordem.
_ Pode embaralhar se quiser, eu resolvo pra você de novo. - Yuta demonstrava confiança, atraindo a atenção de Mark para si.
_ Certeza? - Questionou recebendo apenas o acentir do mais velho. _ Tão tá. - Mark então embaralhou por alguns segundos de uma forma que ele achou que seria bem difícil para o japonês resolver.
_ Taro, olha aqui pra mim.. - Yuta ao pegar novamente o cubo em mãos, atraiu o olhar tedioso de seu irmão para si.
E então, em exatos dez segundos, Yuta resolveu aquele cubo e ao contrário de Mark na qual tinha seus olhos arregalados, Shotaro nenhum pouco impressionado voltou sua atenção para a tela de seu celular.
_ Nossa, que bebê mais chato. Credo. - Reclamou Yuta do pequeno atento ao joguinho.
_ Mentira.. - Mark demostrava muita surpresa, estava impressionado com o que viu bem diante de seus olhos e em questão de segundos. _ Você é perfeito. Fonte: Eu. - Indagou arrancando o riso vergonhoso de Yuta que lhe devolveu em suas mãos o cubo na qual havia lhe presenteado. _ Mas eu já imaginava que você fosse pica quando disse que tinha uma coleção de cubos.
_ Bobo. - Yuta se levantou do banco em que estava sentado e colocou sua mochila sobre as costas. _ Vamos indo?!
Os três então pegaram o mesmo táxi do lado de fora do parque. Mark e Yuta entraram num pequeno bate boca pra saber quem pagaria a corrida até em casa, acabou que o japonês ficou responsável de pagar ao motorista. Chegaram primeiramente na casa de Mark em questão de trinta minutinhos, mas antes de descer o mais novo abraçou fortemente Yuta lhe deixando um beijo bem próximo ao canto de sua boca. O japonês sentiu um arrepio bom na qual havia subido por seu corpo só de imaginar aquele doce beijo sendo dado em seus lábios.
_ Próxima vez vai ser na boca. - Na sequência Mark deixou um carinho sobre a bochecha de Shotaro e então desceu finalmente do carro, onde o motorista seguiu viajem.
Mark com o cubo que havia ganhado em mãos, entrou em sua casa dando de cara ali com toda a família, incluindo seu irmão Johnny na qual levou diretamente seus olhos para o que estava em mãos.
_ Cheguei, família. - Com um doce sorriso no rosto, Mark fechou a porta atrás de si. _ Hoje foi tão legal, vocês nem imaginam.
_ Que bom, meu amor. - Minseok de levantou do sofá e deixou um beijo sobre os cabelos de seu filho Mark. _ Quero ver você saindo mais vezes e voltando animado desse jeito.
_ Vamos ver, né?! - Sorrindo fraco, Mark deu de ombros. _ Vou pro meu quarto.
_ Tá. Vou começar a fazer a janta. - Minseok se voltou para Sehun atento em celular. _ Vem Hun, me ajudar.
_ Ah, não. Chama o Suho.. - Indagou se deitando sobre o sofá e colocando seus pés no colo de seu irmão. _ Você sempre me chama.
_ Eu estou lendo. Não tá vendo não, ô corço? - Suho por sua vez empurrou de seu colo os pés de Sehun, na qual encolheu as pernas sobre o sofá.
_ O quê é isso? - Questionou Mark o que Johnny também queria saber.
_ Não sabe o que é um corço?! - Questionou Suho de voltando para seu sobrinho mais novo e recebendo do mesmo um balançar negativo com a cabeça. _ É uma espécie de veado.
_ Suho! Eu não tenho resposta pra te dar agora, mas daqui trinta minutos eu vou ter e ai a gente volta nessa conversa. - Sehun ainda deitado sobre o sofá, mantinha sua atenção para seu celular.
_ Alguém pra me ajudar a fazer a janta? - Questionou Minseok olhando diretamente para seus irmãos desocupados sobre o sofá.
_ Quer ajuda, papai? - Questionou Johnny.
_ Se quiser eu também te ajudo, pai. - Mark assim como seu irmão, estava disposto a ajudar o mais velho na cozinha aquele começo de noite.
_ Não, meninos. Obrigado, mas eu quero a ajuda dos seus tios. - Minseok se voltou novamente para seus irmãos. _ Eles não fazem nada o dia todo.
_ E vou continuar sem fazer. - Indagou Sehun deitado de forma folgada sobre o sofá.
_ Suho? - Minseok se voltou para seu irmão do meio.
_ Estou lendo, acéfalo. Não me atrapalhe. - Reclamou por estar sendo interrompido na leitura novamente.
_ Comer é bom, mas fazer ninguém quer, né? - Indagou Minseok criticando seus irmãos.
_ Exatamente. - Por sua vez Sehun não demonstrava peso na conciência.
_ Não vou deixar vocês tocaram na comida hoje, só de raiva. - Minseok deu as costas para seus irmãos e foi em direção a cozinha. _ Tudo eu nessa casa. Bando de preguiçosos.
_ Bom, vou pro meu quarto. - Mark se voltou para seu irmão. _ Vamos lá, John?
Johnny sem nada a dizer, seguiu os passos de Mark até o seu quarto, e por estar curioso jamais deixaria de perguntar.
_ Da onde veio esse cubo, Mark?
_ Comprei. - Indagou vendo Johnny encostar a porta do quarto atrás de si. _ Gostou?
_ Tem certeza que comprou? - Mesmo Mark acentindo para si, Johnny ainda continuava cismado. _ Desde quando você se interessa por cubos mágicos?
_ Desde que eu descobri que nem todo cubo é igual. Esse por exemplo é de madeira, é um cubo numérico. - Mark agora mostrava ao seu irmão os lados daquele cubo. _ Legal, né?
_ Preciso ir agora. - Johnny com sua carinha fechada, deu as costas para Mark abrindo a porta de seu quarto.
_ Mas.. - O mais novo atraiu novamente a atenção para si. _ Vamos falar sobre sua festa. Eu fiz uma lista do que vamos comprar amanhã.
_ Okay, amanhã cedo eu volto e a gente vê isso ai. - Quando Johnny pensou que iria dessa vez, Mark o chamou novamente.
_ Não vai nem me dar um beijo de despedida? - Questionou, e Johnny mesmo com sua carinha fechada se aproximou de Mark e lhe deu um beijo sobre seus cabelos.
_ Tchau. - E sem mais, Johnny mantendo sua carinha fechada enfim saiu porta a fora daquele quarto.
Antes de explodir com Mark precisava ter certeza do que estava pensando. Eram coisas que se passavam na cabeça do americano.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...