Cap. 138

103 8 2
                                    

_ Táaa.. - Mesmo receoso, Mark aceitou pois sentia que ser o bottom poderia ser uma experiência perfeita que pudesse até gostar. _ Mas agora não, a noite, quando todo mundo estiver dormindo pra não correr o risco de sermos pegos no ato.

_ Tem medo do seu pai brigar? - Questionou o japonês com um sorriso descarado em seu rosto enquanto começava a colocar o remédio para a coceira sobre o peitoral do mais novo.

_ Medo não, é mais vergonha. - Mark por sua vez e por questão de segundos se imaginou sendo pego no ato sexual por algum familiar seu. _ Puta que pariu, que vergonha que me dá só de imaginar.

_ Coisa linda. - Achando fofo a carinha envergonhada que seu namorado fazia, Yuta sorriu, dando um rápido beijo nos lábios a sua frente. _ Eu estava pensando, amor..

_ Você pensa? - Fazendo uma carinha de surpresa e tendo sua boca em formato de "O", Mark levou as mãos a mesma.

_ Você vai apanhar, para. - Alertou Yuta, mas acabando por dar um tapinha sobre a coxa de seu amado.

_ Hã, fala.. - Indagou o mais novo se recompondo de sua gracinha.

_ Já que você e o Johnny voltaram a se falar, eu pensei em chamar ele pra ir na festa que eu vou fazer. - Atento ao que fazia, Yuta não percebeu a carinha confusa que seu amado havia feito. _ O que você acha?

_ Que festa é essa que eu não estou sabendo de nada? - Mantinha sua carinha confusa.

_ É porque eu decidi agora, amor. - Indagou o japonês num tom óbvio, atento na colocação so remédio em cada bolinho espalhada pelo peitoral do mais novo.

_ Pra comemorar o que? - Questionou Mark.

_ Ué?! Só porque é festa tem que ter um motivo aparentemente pra comemorar? - Respondeu Yuta fazendo outra pergunta em cima.

_ Sim. - Para o mais novo aquilo era muito óbvio.

_ Táaa.. - Indagou Yuta se convencendo. _ Então vou fazer essa festa pra comemorar a amizade. Chama seus amigos pra amigar com os meus amigos também. Vai ser a festa da amizade, vai ser bem colorida porque todo mundo é boiola.

_ Não sei se o Johnny vai querer ir não, bae. - Mark não tinha uma boa carinha ao lembrar de seu irmão.

_ Ué?! Porque não?! - Questionou o japonês confuso. _ Você me disse que vocês voltaram a se falar.

_ Voltamos, mas eu sinto que o Johnny ainda tá muito.. - Mark agora procurava por palavras que pudesse descrever o que sentia. _ Como posso explicar?

_ Eu não sei. Não estou te entendendo, amor. - Yuta agora parou o que fazia passando a prestar a atenção ao mais novo, esperando o mesmo dizer o que não conseguia explicar.

_ Ele ainda tá muito seco comigo. Não sinto ele carinhoso e sim se seco, sabe?

_ Acho que sim. - Indagou Yuta pensativo.

_ É como se ele estivesse respondendo apenas pra não me deixar no vácuo. - Era o que o mais novo sentia.

_ Eu acho que é só impressão sua, meu bem.. - O japonês voltou a sua atenção sobre a catapora alheia. _ Vou fazer a festa nesse sábado agora e vou chamar ele. Se ele tá falando com você, comigo ele também vai falar.

Mark não tinha tanta certeza, mas estava confiante. De volta ao escritório de Yuto, o mesmo beijava Minseok de forma intensa. O mesmo estava sentado sobre o colo do japonês de frente para si, com as pernas de cada lado de seu corpo. O beijo acontecia sem nenhum nível de pudor e decência. Yuto tinha suas mãos por dentro da calça, sobre a bunda de Minseok na qual lentamente de forma provocante, rebolava sobre a ereção do japonês que soltava alguns gemidos baixos, se mostrando sedento por um contato mais íntimo aquela tarde.

_ Vamos lá pra casa?! - Indagou Minseok sem sair dos beijos. _ Depois da pressão de hoje, eu mereço ser mimado.

_ Merecemos. - Yuto claramente atiçado havia gostado da idéia.

Ambos voltaram a se beijar de forma indecente, e enquanto tudo isso rolava naquela sala de escritório, na casa do tailandês o clima também parecia ser quente. Johnny e Ten já haviam desistido de assistir o filme que escolheram a muito tempo.

_ Ten, amor.. - Chamou Johnny tendo uma pausa dos beijos alheios. _ Eu quero te levar pra minha casa essa noite pra dormir comigo. Não quero dormir nesse frio sozinho.

_ Podemos ir, mas quero dormir com a barriga cheia. Então por favor, me dê de mamar.. - Indagou o tailandes maliciando. _ Se é que você me entende.

Johnny nada disse, mordendo seu lábio inferior pela safadeza de seu amado, voltou a beijar os lábios do mesmo com muita vontade.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora