Yuto demorou um pouco para fazer com que seu filho se acalmasse de sua crise de choro, algo que era incomum pois Doyoung nunca chorava, bom, pelo menos não frente de terceiros. Mark e Yuta ao lado da saída daquela casa, agora observavam Yuto ter Doyoung em seus braços sobre o sofá o consolando.
_ Amor, amanhã eu tenho aula cedo. - Susurrou Mark atraindo a atenção de seu amado para si. _ Acho melhor eu arrumar minhas coisas e ir pra casa.
_ Vamos fazer a pulseira pro seu irmão primeiro. - Lembrou Yuta de algo importante, afinal o motivo de ter mexido em suas miçangas era justamente pra ser feita uma para o americano.
_ Não quero ocupar sua mente com isso, amor. - Mark se mostrava um tanto resistente. _ Você tem problemas familiares muito maiores aqui. - Logo se voltou para Yuto e Doyoung sobre o sofá.
_ O pior já passou, só falta mesmo o divórcio acontecer pra tudo se resolver. Posso te ajudar sem problema nenhum a fazer uma pulseira pro Johnny. Eu disse que te ajudaria com isso.
_ Jura que não vou estar te ocupando? - Questionou o mais novo preocupado, não querendo ser um incômodo.
_ Juro, meu amor. - Indagou lhe dando um rápido selar em seus lábios. _ Vamos lá? - Perguntou Yuta recebendo um rápido acentir de Mark, na qual sorria fraco para si. _ Pai. - Chamou atraindo a atenção do mais velho. _ O Mark e eu vamos lá pra casa, ele tem que arrumar as coisas pra ir embora porque tem aula amanhã cedo.
_ Tudo bem. - Yuto claramente entendia o mais novo. _ Desculpa qualquer coisa, Mark.
_ Não se preocupe, não tem porque se desculpar. - Mark abriu um sorriso claramente sem jeito para o mais velho a sua frente. _ Bom deixa eu ir.. Eu não posso me aproximar dos meninos, mas manda o meu abraço pra eles e pro Taeil também.
_ Pode deixar que eu mando sim. - Disposto, Yuto então se despediu de Mark e de seu filho Yuta na qual lhe prometou voltar na casa de Doyoung ainda aquela noite. _ Filho? - Chamou Yuto se voltando para seu primogênito. _ Você está se sentindo melhor, amor? - Perguntou ao perceber que o choro de Doyoung havia cessado. _ Hum?! Está? - Tudo que recebia era o silêncio, o jovem rapaz mantinha seu rosto enterrado sobre o abraço de seu pai se negando claramente a falar algo. _ Fala comigo, papai. - Pediu, mas nada. Doyoung só queria mesmo era permanecer naquele abraço apertadinho que seu pai tinha até que sua tristeza fosse embora ou pelo menos desse uma amenizada. _ Tá bom, vamos ficar abraçadinhos então.
• Dia Seguinte/ Segunda-feira •
No dia anterior Mark e Yuta fizeram uma pulseira tão colorida, tão cheia de vida e muito amor para Johnny que não tinha como o americano rejeitar aquele simples, mas significativo presente. Por sua própria escolha, Mark resolveu chegar em sua casa e ir descansar para o dia seguinte. No qual se iniciou encontrando com seu irmão Johnny no corredor dos quartos.
_ Vai pra faculdade, John? - Tentou puxar assunto, mas falhando miseravelmente ao ver Johnny passar por si lhe ignorando completamente. _ Também, né?! Que pergunta mais idiota é a minha. - Bateu em sua própria cabeça como forma de se auto castigar. _ Pra onde mais ele iria a essa hora da manhã a não ser pra faculdade?! Por isso ele não me respondeu. Como eu sou idiota.
Ao escutar seu celular tocar, Mark atendeu no primeiro toque, de forma rápido como se já estivesse esperando por aquela ligação.
📲 _ Bom dia, princesinha do meu castelo. Dormiu bem?
_ Bom dia, bae. Dormi sim e você?! Porquê acordou tão cedo?
📲 _ Domi também. Eu quis acordar cedo pra te dar bom dia.
_ Af, que fofo.
📲 _ Você é mais. Mas me fala, já entregou a pulseira pro Johnny?
_ Ainda não. Eu estava pensando em entregar depois que eu chegar da escola. Agora de manhã ele não tem muito tempo nem pra tomar café da manhã porque sai bem cedinho pra faculdade.
📲 _ Tá certo, meu amor. Não esquece de dar a pulseira pra ele depois, é importante tentar pelo menos conseguir com que ele volte a falar com você.
_ Não vou esquecer, bae.
📲 _ Acho bom. Agora vai tomar café se não você vai se atrasar pra primeira aula.
_ Eu estou indo nesse exato momento pra cozinha. Acordei com fome hoje.
📲 _ Gosto assim. Vou desligar agora e dormir mais um pouquinho, amor. Mas tenha uma boa aula hoje e se comporta, viu?
_ É o meu nome do meio. Me respeita. Beijos, te amo.
📲 _ Te amo, amor. Beijo, beijo.
Horas foram se passando e Yuto aquele dia resolveu levar Shotaro consigo para o trabalho. Embora ainda não havia contratado funcionários pois o setor que havia comprado estava em reforma, sua sala de escritório naquele lugar era um caso a parte, pois já estava toda montada o que levava o japonês a trabalhar todos os dias da semana ali.
_ Filho? - Yuto ao desviar sua atenção de seu notbook se voltou para Shotaro.
_ Quê, pai? - Se mantinha atento ao desenho que pintava de bruços sobre o chão.
_ Vamos visitar um amigo meu no andar de cima? - Yuto estava atento ao mais novo e ao que o mesmo pintava.
_ Você quer saber minha opinião? - Questionou Shotaro parando de pintar, logo se voltando para o mais velho.
_ Quero saber sim, senhor. - Sorriu frouxo achando graça da forma como seu filho havia falado.
_ Senhor tá no céu. - Logo se voltou para seu desenho continuando com a pintura.
_ Tá. Aonde você ouviu isso? - Questionou o mais velho cruzando seus braços, tenho uma carinha curiosa estampada.
_ Você fala isso sempre que alguém te chama assim, papai. - Shotaro respondeu de forma inocente enquanto continuava a pintar.
_ Você anda observador demais, não acha? - Questionou o mais velho.
_ Acho. - Mesmo pequeno demais, Shotaro entendia que andava prestando atencão demais no que era falado pra poder repetir depois. _ Podemos visitar o seu amigo. Já acabei. - Indagou largando o caderno de pintura e os lápis de cores sobre o chão mesmo, se colocando de pé num impulso.
_ Então vamos, amor. - O mais velho então se levantou de sua cadeira e dando a mão para seu filho caçula, agora andava com o mesmo em direção a saída daquela sala.
Já no andar de cima, Suho estava com um pequeno probleminha. Estava sem tinta em sua impressora e no momento ali não tinha nenhum tubinho de tinta reserva, então pra não largar o que estava fazendo, resolveu apelar ligando para seu irmão.
📲 _ Oi, Ho. Aconteceu alguma coisa?
_ Não, nada. É só a minha impressora que está sem tinta e eu estou sem nenhum tubo reserva. Será que você não poderia fazer o favorzinho de ir na papelaria comprar pra mim já que seu consultório é do lado?
📲 _ Não posso.
_ Por favor, Min. Não posso sair daqui no momento. Vai ter um desfile muito importante nessa sexta-feira e eu não posso deixar de dar atenção pra confecção das roupas.
📲 _ Táaa, chato. Qual é a cor?
_ Preto. Obrigado, meu amor. Te amo.
📲 _ Te amo.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...