Meia hora havia se passado e até o momento nenhuma novidade. Yuta já estava começando a receber ligações de seu pai e isso acabava o deixando ainda mais presciocionado a encontrar o cartão que havia perdido.
_ Amor.. - Yuta atraiu a rápida atenção de Mark para si na qual continuava a procurar na estante de cubos do japonês.
Derrepente, quem sabe Yuta não havia colocado o cartão embaixo de algum cubo e esqueceu. Era o que Mark pensava, hipóteses como essa não eram descartadas.
_ Nada ainda, né? - Se mostrava apreensivo, via que não, mas ainda sim ansiava uma boa resposta.
_ Ainda nada, amor. - Mark se voltou para o japonês na qual estava procurando pelo cartão nas gavetas da mesinha de cabeceira. _ Você não lembra mesmo qual foi a última vez que você viu o cartão?
_ Me lembro de ter pagado a cirurgia no nariz do Johnny e depois não me lembro mais o que eu fiz com o cartão. - Yuta fazia um esforço pra se lembrar do dia em questão. _ Não sei se eu dei pro Taeil guardar, ele tava comigo no dia, ou se eu mesmo guardei.
_ Liga pro Taeil então e pergunta se ele lembra de ter guardado ou se foi você quem guardou, e se ele viu aonde você guardou. - Indagou Mark vendo o japonês pegar seu celular sobre o bolso num ato de desespero e discar ali o número de seu cunhado.
📲 _ Oi, Tatá. Tudo bem?
_ Tudo péssimo.
📲 _ Porquê?! O quê aconteceu?
_ Perdi o cartão de crédito do meu pai. Quero dizer.. Perdi não, né?! Só não me lembro aonde eu enfiei ele.
📲 _ Ixi, mano. O Yuto vai te quebrar. Tô com dó de você.
_ Eu já tô me borrando de medo, não fala isso. Lembra aquele dia que você e eu fomos levar o Johnny pro hospital e lá eu usei o cartão do meu pai?
📲 _ Hã.. O quê é que tem?
_ Eu dei o cartão pra você guardar ou você viu aonde eu guardei depois de ter usado?
📲 _ Você não deu pra mim, você colocou dentro do bolso. Eu até te perguntei se você não tinha carteira pra guardar porque no bolso era arriscado perder ou quebrar, né?!
_ Ai, sim. Meu cú já tá doendo adiantado, nossa.
📲 _ Calma, procura ai na sua casa com atenção. Só não te ofereço ajuda porque estou meio ocupado com o Nana.
_ Tranquilo, Tae. O Mark tá aqui me ajudando, mas obrigado. Vou desligar.
📲 _ Você vai encontrar, não fica pensando no pior. Beijo, mais tarde eu ligo pra saber se você encontrou.
_ Tá. Beijo, amigo.
_ Ele me viu colocar no bolso da calça. Eu tô fudido. - Indagou arrastando seus cabelos para trás num sto de desespero por não saber mais o que iria fazer.
_ Isso significa que você trouxe ele pra casa com você. - Mark tentava ser o mais positivo possível, não acreditava na hipótese do japonês ter perdido o cartão. _ O cartão tá aqui nessa casa, vamos encontrar. Acho melhor a gente olhar na sala outra vez, amor. O quê você acha?
_ Pode ser. Vou comprar o remédio pra coceira com o meu dinheiro e levar pro papai logo. - Yuta sentia que quanto mais demorava pra comprar o tal remédio, mais isso poderia ferrar consigo. _ Aguenta uns minutinhos na procura sem mim?
_ Claro. - Indagou Mark disposto, não vendo problema algum de procurar sozinho por alguns minutos. _ Vai lá comprar o remédio, eu vou olhar na sala.
_ Tá bom, meu bem. - Yuta se aproximou do mais novo e lhe deu um beijo em seus lábios. _ Eu já volto, tá?! Te amo.
_ Te amo. - Mark seguiu os passos do japonês para fora do quarto, afim de começar sua procura na sala daquela casa.
Yuta então a passos apressados foi até a farmácia na qual ficava na esquina de onde morava e ali pediu dois vidrinhos do remédio que seu pai havia lhe pedido, pagando os mesmos com o seu próprio dinheiro. Na sequência voltou a passos apressados, mas dessa vez direto para a casa de seu pai na qual estava com Shotaro choroso em seus braços.
_ P-pai, comprei dois vidrinhos de pasta d'água. - Yuta se via nervoso até de falar com o mais velho diante daquela situação.
_ Eu pedi um, mas já que comprou dois tá ótimo. - O mais velho ninava seu filho caçula em seu colo, e quando percebia que o mesmo iria se coçar, Yuto não deixava o que acabava causando o choro do pequeno. _ Me dá os remédio e o cartão, e nunca mais você pega ele escondido de mim se não eu vou te quebrar.
_ Toma. - Yuta entregou a sacola com os remédios nas mãos de seu pai. _ Passa no Taro logo pra ele parar de chorar.
_ Vamos passar esse remédio, filho. - Yuto se sentou sobre o sofá com Shotaro choroso, já abrindo um dos vidrinhos de remédio. _ Vai parar de coçar, prometo pra você. - O mais velho estava atento a Shotaro, mas percebeu a porta de sua casa ser aberta novamente. _ Yuta!
_ O-oi, pai. - Respondeu o japonês louco pra fugir da presença do mais velho.
_ Coloca o meu cartão na estante da tv antes de ir. - Indagou não esquecendo de forma alguma de seu cartão.
_ Vou colocar.. - Atraindo a atenção de seu pai para si, Yuta deu dois passos lentos para fora da casa e assim que passou da porta, saiu correndo em desespero largando a porta da casa aberta.
_ Filho da puta. - Xingou Yuto ciente de que seu cartão ainda não havia aparecido só pela reação de seu filho.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...